Bolsonaro
participou da “Marcha para Jesus” e pousou fazendo arminha.
O
Jesus histórico deve ter pensado: “Que merda, um dilúvio só foi pouco”.
Após
fazer “arminha” foi ovacionado por parte dos presentes.
Será
que no meio da daquele povo, só tinha fanático?
Todo
mundo ali, apoiou a presença do cara que ajudou a desempregar cerca de 13,6
milhões de trabalhadores e trabalhadoras?
Apoiaram
a “arminha” do presidente?
No
meio dos seguidores de Jesus, não tinha ninguém que perdeu o filho ou a filha
brutalmente assassinado pela polícia?
Como
escreveu Fernando Brito no seu Tijolaço...
“Não
vejo, pessoalmente, nada de errado em um governante comparecer a uma festa ou
celebração religiosa.”
“Mas
“o desejo descontrolado e nocivo” – para usar a expressão da exortação de Paulo
a Timóteo, na Bíblia – de servir-se disso é uma desnaturação
completa, da ideia de respeito à religião, ainda mais quando isso se expressa
em gestos de intolerância que, em última análise, pregam o extermínio do
diferente.”
“Arminha”
com Jesus, como fez ontem Jair Bolsonaro na marcha evangélica, é o fim da picada.
“Mas
ainda pior foi usar o palanque para defender a própria reeleição, antecipando
um clima de eleição e querendo fazer crer que os evangélicos são seu “rebanho”
cativo.”
“Não
descreiam a lucidez do povo, usar o nome de Jesus na camiseta não opera o
milagre de transformar Bolsonaro em Deus.”
“Não
é à toa que a “arminha” já está quase apontando para o próprio pé.”
Os
evangélicos sérios, os evangélicos progressistas desse país precisam reagir.
Não
é aceitável ver um presidente que apoia a tortura e a morte à frente de um dos
mais importantes eventos neopentecostais do país.
As
lideranças evangélicas que enxergam os reais interesses do país e do povo,
precisam reagir, dizer alguma coisa, fazer alguma coisa.
Fico
matutando aqui com meus botões...
O
Jesus histórico, aquele cara da paz, o defensor dos pobres e oprimidos, das
prostitutas e enfermos...
O
que pensa em momentos como esse?
REFERÊNCIAS:
http://www.tijolaco.net/blog/a-arminha-do-armador/