Para
quem ainda não se deu conta, os EUA existem para uma elite branca de origem
Anglo-Saxã.
Os
restou então, que caem da mesa, são repartidos pelo restante da população e os
latinos que chegam, principalmente do México, para fazer o trabalho sujo e
pesado que ninguém mais quer.
Esse
EUA louvado pelo clã Bolsonaro, pela elite rica e branca brasileira e parte da
classe média só existe na cabeça e nos sonhos delirantes desses grupos.
Atualmente
aquele país tem famílias morando em todo lugar nas ruas, carros, trailers,
esgotos, prédios abandonados, marquises, estações de metrô...
Os
abrigos públicos ou de ONGs estão superlotados...
Como
já destacamos aqui mais de uma vez...
Os
EUA até metade do século XX alcançaram o topo do mundo transformando-se na
maior potência militar e econômica do mundo.
O
percurso que eles fizeram para chegar até esse ponto foi marcado por todo tipo
de violência que você possa imaginar.
Os
Estados Unidos, segundo os maiores pesquisadores de imperialismo do mundo,
entre eles, um estadunidense Noam Chomsk, nunca foram parceiro de ninguém a não
ser deles mesmo.
Essa
é a história...
Essa
elite branca que domina é a mesma que criou e manteve a Ku Klux Klan.
São
esses caras que mandam e desmandam nos EUA.
São
esses mesmos que escolhem a dedo os presidentes de lá...
São
eles que financiam a Lava-Jato desde a sua origem aqui no Brasil.
A
Lava Jato que, como é de conhecimento de todos e todas, foi criada com objetivo
claro e direto de apear do poder o PT e perseguir Lula da Silva, impedi-lo de
ser presidente e dar continuidade ao projeto de Soberania Nacional,
direcionando a política do petróleo para obras de alcance social.
“A
consequência (da ação da lava jato) foi a destruição de parte relevante da
economia brasileira, desmonte do sistema político e das instituições
democráticas, permitindo à Lava Jato se tornar sócia do poder, através de seu
aliado Jair Bolsonaro.”
Se
no Brasil as leis realmente funcionassem Moro e sua tropa de entreguista do MP
e PF teriam sido acusados, julgados e condenados como verdadeiros traidores da
pátria.
O
GGN de Luís Nassifexpôs com riqueza de
detalhes essa relação ilegal, inescrupulosa e antipatriota.
Na
matéria com o título: Wikileaks expõe a conexão Lava Jato-EUA
Clique
no link que postamos na descrição desse vídeo e leia a matéria.
O MST Já pediu Lula
Livre, a CUT também, os professores, professoras, os Movimentos Sociais,
Indígenas, Negros e Negras, o MTST... trabalhadoras e trabalhadores do Brasil e
do mundo.
Pedem Lula Livre.
O país, em quase cem
dias de governo Bolsonaro, patina e não sai do lugar...
A cada viagem, a cada
fala do presidente a coisa parece piorar...
A mais recente viagem a
Israel desagradou até seus seguidores fundamentalistas evangélicos no Brasil...
Os árabes também...
A Liga Árabe,
organização com cerca de vinte nações, é uma das maiores compradoras de
alimentos do Brasil.
A Fiesp – Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo fez reunião com Mourão semana passada.
Foram mais de 500
empresários.
Boa parte deles, com
certeza, ajudaram a derrubar a presidenta Dilma Roussef através de um golpe,
pois não existia crime algum.
No entanto, parece que
o país que sonhavam, mesmo com a terceirização irrestrita e a reforma
trabalhista ainda não foi o suficiente para saciar a fome de lucro...
Como o país está
parado, sem projeto nenhum...
Os empresários
resolveram pensar um jeito de ficarem livres do estorvo que ele mesmos
arranjaram...
Na reunião com o vice os
empresários disseram que Mourão foi altamente fiel com o presidente.
Pois bem...
Empresário é
capitalista ou não?
Capitalista não tem
pátria,
Não tem coração,
Não tem razões humanas
ou sociais...
Empresário capitalista
selvagem como a maioria dos brasileiros não está preocupado se o presidente é
tosco, mal educado, mal intencionado, mal militar, miliciano...
Os empresários querem
ver lucro, mais e mais lucro...
Se o atual presidente não
consegue, por exemplo, aprovar a reforma da previdência... por que mantê-lo no
governo?
Em oito anos Lula fez
muito pelo povão, mas, fez muito pelo Brasil e pela classe empresarial...
Eles lembram bem desses
tempos.
Para muitos
especialistas o país atravessa um momento de tão profunda crise em todos os
setores da economia e da sociedade, que só Lula Salva!
No estúdio da Rádio Brasil Atual, a cantora e musicista conta sua trajetória, canta ao vivo e fala do álbum em homenagem ao compositor Geraldo Pereira.
São Paulo – O programa Hora do Rango desta terça-feira (2) apresenta a cantora e musicista Anaí Rosa. Formada em viola de arco na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o estudo da música clássica tem lhe dado um grande embasamento para desenvolver a carreira de intérprete da música popular brasileira, principalmente no samba.
Como cantora, Anaí Rosa ganhou os prêmios de "melhor intérprete" nos festivais de Poços de Caldas (MG) e de São João da Boa Vista, Piracicaba, Limeira e Avaré, no interior de São Paulo. Participou do Soma, grupo musical que gozou de muito prestígio em Campinas. Atualmente, é integrante das bandas Farinha Seca, que durante cinco anos tocou na "Noite da Gafieira Paulista", no Bar Avenida, em São Paulo, e do grupo Havana Brasil, que faz shows regulares, aos domingos, no Bourbon Street, também em São Paulo. Ela fez ainda elogiadas apresentações com o compositor, violonista e cantor Guinga e com o saxofonista e clarinetista Proveta, líder da Banda Mantiqueira.
Além da agenda com as bandas Farinha Seca e Havana Brasil, a cantora tem divulgado seu último trabalho, o álbum Anaí Rosa Atraca Geraldo Pereira, em que faz uma releitura do compositor carioca, que completaria 100 anos em 2018. Nascido em Juiz de Fora (MG), ele fez carreira no Rio.
O programa
O Hora do Rango, apresentado por Colibri Vitta e premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, recebe ao vivo, de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, sempre um convidado diferente com algo de novo, inusitado ou histórico para dizer e cantar.
Os melhores momentos da semana são compilados e reapresentados aos sábados e domingos, sempre ao meio-dia.
Levantamento contraria o discurso alarmista adotado pelo governo de Michel Temer, também endossado pela gestão de Bolsonaro.
São Paulo – O Ministério da Justiça embargou, há dois anos e meio, uma pesquisa que desconstrói o discurso adotado pelo governo de Michel Temer de que há umaepidemia de drogas no Brasil. Ao contrário do que defendia a gestão anterior, linha agora adotada também pelo governo de Jair Bolsonaro, dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que, apesar de preocupante, os índices de uso de substâncias psicoativas estão longe de representar uma epidemia.
Em relação ao crack, somente 0,9% da população usou a substância alguma vez na vida, 0,3% fez uso no último ano e apenas 0,1% dos brasileiros usaram nos últimos trinta dias, de acordo com o 3º Levantamento Nacional Domiciliar sobre Uso de Drogas, nunca divulgado pela Secretária Nacional de Política de Drogas, órgão do Ministério da Justiça responsável pela contratação da pesquisa, em 2015.
Oficialmente, o governo alega à reportagem do The Intercept Brasil e ao Instituto Casa da Democracia, que divulgaram o levantamento, que decidiu pelo embargo por não concordar com a metodologia empregada, como ressaltou em audiência pública na Câmara dos Deputados o então ministro de Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, agora ministro da Cidadania, que insiste em afirmar que há um epidemia.
A omissão, no entanto, é contestada por impedir que os dados sirvam de base para o desenvolvimento de políticas públicas, como ressalta o diretor do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Renato Marques Martins, em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual. "O governo está ignorando esses dados para continuar a alocar recursos em comunidades terapêuticas, geralmente ligadas às instituições religiosas, e continuar financiando essas instituições, a despeito de a pesquisa mostrar que talvez não seja tão necessário alocar dinheiro nisso”, observa Martins.
Criticadas por esconder interesses comerciais, as comunidades terapêuticas, defendidas por Osmar Terra, também são contestadas por atuarem na lógica da abstinência, como acrescenta o diretor do IDDD. “Muitas vezes acaba tendo cárcere privado, porque um usuário problemático de crack pode ter algum surto de abstinência, coisas que não são tratadas só ao se retirar a droga da pessoa”, avalia. Em março deste ano, ao menos 216 comunidades foram contratadas pelo governo federal ao custo total de R$ 153,7 milhões por ano para 10.883 vagas em 496 entidades.
País tem 13,1 milhões de desempregados, 4,9 milhões de desalentados e 65,7 milhões fora da força de trabalho. Como em outros meses, cresce apenas o trabalho sem carteira e autônomo.
São Paulo – A taxa de desemprego subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, com um número estimado de 13,098 milhões de desempregados, informou nesta sexta-feira (29) o IBGE. Em dezembro, estava em 11,6% – em comparação com fevereiro de 2018, ficou estável (12,6%). São 892 mil desempregados a mais em três meses, crescimento de 7,3%, enquanto o total de ocupados encolheu 1,1% (menos 1,062 milhão). O desalento e o total de pessoas fora da força de trabalho foram recordes.
A última vez que a taxa esteve abaixo de dois dígitos foi em janeiro de 2016, ainda no período pré-impeachment: 9,5%. Atualmente, está três pontos acima. Se no período posterior à "reforma" trabalhista, o desemprego não aumentou significativamente, também não cedeu. O que cresce continuamente é a informalidade no mercado.
De acordo com o instituto, o número de desalentados somou 4,9 milhões em fevereiro, atingindo novo recorde, estável no trimestre e com crescimento de 6% em um ano (275 mil a mais). O percentual é de 4,4%. Já a população fora da força de trabalho atinge 65,7 milhões, crescendo 0,9% em três meses (595 mil) e 1,2% em 12 meses (754 mil).
O total de ocupados é de 92,127 milhões. Cresceu 1,1% em 12 meses, com acréscimo de 1,036 milhão. Mas, como vem se tornando comum, o que cresce, basicamente, é o emprego no setor privado sem carteira (367 mil a mais, 3,4%) e o trabalho por conta própria (644 mil, 2,8%).
A chamada população subutilizada – além dos desempregados, aquela que gostaria de trabalhar mais – chega a 27,9 milhões, outro recorde apurado na pesquisa, com mais 901 mil pessoas (3,3%) no trimestre e 795 mil (2,9%) em 12 meses. A taxa de subutilização da força de trabalho subiu para 24,6%.
Os empregados com carteira assinada no setor privado somam 33,027 milhões, enquanto os sem carteira são 11,128 milhões. E os trabalhadores por conta própria chegam a 23,779 milhões.
O rendimento médio foi estimado em R$ 2.285. Teve crescimento de 1,6% no trimestre e foi considerado estável no período de 12 meses. A massa de rendimentos (R$ 205,4 bilhões) ficou estável nas duas comparações.
Após inspirar marchas de jovens contra o desastre climático, em todo o mundo, adolescente sueca é alvo de ataques pesados. Quais são eles. O que revelam sobre a importância de enfrentar o cinismo em nossas sociedades. por Roberto Sávio
Por Roberto Salvio, no Others News | Tradução: Rôney Rodrigues| Imagens: Manifestações dos Fridays for Future, em cidades do mundo
Em 15 de março, uma poderosa marcha com centenas de milhares de estudantes espalhou-se por 1.000 cidades do mundo, contra as mudanças climáticas. Desde então, insinua-se uma inesperada campanha de deslegitimação, “desmitificação” contra Greta Thunberg, a adolescente sueca que iniciou o movimento. Nos meios de comunicação, nas mídias sociais e em sites, essa campanha é movida por quatro grupos diferentes.
O primeiro poderia ser chamado de estúpido. Uma escritora aponta fotos de Greta comendo uma banana, afirmando que isso prova um duplo padrão. Quer reduzir as emissões de gases, mas come bananas que vêm de longe. Por que não come uma maçã, que se produz localmente na Suécia? Outro comentarista observa que Greta tem dois lindos cachorros grandes, mas esses cachorros devem estar comendo carne, e as vacas são a maior fonte de emissão de metano (muito mais danoso que o CO²) e uma vaca usa até 15 mil litros de água antes de alcançar a idade do abate. Logo, um terceiro observa que Greta pode não pegar aviões, mas com o uso dos trens está, claramente, utilizando energia elétrica, que em muitos países segue sendo gerada basicamente por carvão. Depois, outra leitora protesta fortemente porque ela comprou um sanduíche no trem, que vem envolto em plástico, e assim está contribuindo para os danos causados pelo plástico aos mares.
Estamos claramente no reino da estupidez, porque é impossível que alguém faça algo no mundo sem contribuir para sua degradação. Isso só mudará quando o sistema político corrigir nosso estilo de vida (lembremos que, pelo que parece, isso é improváve!). Se Greta pedisse a seus pais que se livrasse dos dois cachorros, se fosse assegurado que eles não se mudariam de Estocolmo e comeriam só maças locais, isso faria uma contribuição importante para um clima melhor? Ou é mais construtivo fazer campanha e mobilizar centenas de milhares de pessoas?
O segundo grupo pode se chamar de ciumento. São cientistas do clima que escreveram, em todos os lugares, que começaram a lutar contra as mudanças climáticas antes mesmo de Greta nascer (ela agora tem 16 anos). Como é possível que todos tenham sido ignorados e que agora uma menina despreparada seja capaz de mobilizar gente de todo o mundo? Não há uma autocrítica sobre o fato de que não foram capazes de inspirar e se comunicar com os estudantes. Além disso, Greta não faz uma campanha como especialista. Sua mensagem em todas as partes, foi: por favor, escutem os cientistas. Um velho proverbio chinês diz: nunca brigue com teus aliados.
O terceiro grupo são os puristas. Eles têm redistribuído em todo canto relatórios de jornalistas suecos que se aprofundam nos antecedentes de Greta, descobrindo que seus pais são ecologistas ativos, que seu pai sempre a apoiou e que ela foi influenciada por uma famosa ativista que esteve por trás de cada passo seu. Afirmam que para acreditar em Greta seria necessário que seus pais tivessem se mostrado indiferentes às questões climáticas e que ela deveria ter sido totalmente alheia aos círculos ecológicos. Esta campanha continua, ainda que todos os jornalistas suecos tenham unanimemente declarado que Greta não foi um instrumento de ninguém, e que só está cumprindo com o que julga serem seus compromissos.
Também ocorre que, graças aos deuses, ela tem uma condição mental chamada Síndrome de Asperger, o que a converte em uma pessoa indiferente a agradecimentos, elogios e compromissos. Assim, na carta ao Le Figaro, um dos puristas pergunta se é lógico colocar centenas de milhares de estudantes em todo o mundo “sob o comando de um zumbi”. Essa categoria também inclui muitos que se queixam de Greta não denunciar o fato de que a Suécia ganha dinheiro com a venda de armas. Greta não denunciou a ninguém, então os governantes estão felizes. Greta não iniciou nenhuma campanha contra as finanças, porque não entende que só submetendo as finanças se pode mudar o clima. E assim sucessivamente, de acordo com as lentes através das quais seus críticos a olham.
E, é claro, está o grupos mais legítimo, os paternalistas. Trata-se de um grupo fisiológico que inclui aqueles que pensam que os jovens não têm nenhuma ideia da vida real, e que nada sério sairá do movimento dos estudantes, a menos que escutem aos mais velhos. Seu lugar é na escola, não na rua, eles não têm maturidade para entender assuntos que exigem uma preparação cientifica. Um exemplo é a carta publicada no Corriere della Sera, em que alguém observa que os jovens já quase não leem livros, usam smartphones todo o dia e ignoram música clássica ou teatro: carecem de uma seriedade necessária para um mudança real. Um exemplo extremo de como o paternalismo é gêmeo do patriarcalismo foi um comentário feito por um adulto bem vestido em um grupo que observava os estudantes marchando pela mudança climática: “Me pergunto quantas dessas meninas ainda são virgem”. Quando foi indagado sobre a relação entre virgindade e mudança climática, sua resposta foi: “Bom, até que uma menina seja virgem, pode ter ilusões, mas depois não”.
Essas diversas reações contra uma jovem que simplesmente pede para crescer em um mundo sustentável são, claramente, representativas do quanto mudou a sociedade na última década. Percorremos um longo caminho. O período posterior à Segunda Guerra Mundia caracterizou-se pela necessidade de reconstruir, de fazer sacrifícios, de fazer da Europa uma ilha de paz, de acreditar que a política era uma ferramenta participativa para mudar a sociedade para melhor. A certeza dos jovens de que seriam melhores que seus pais era a crença de todos. Os comícios políticos viram milhões de pessoas nas ruas, com esperanças e compromissos.
Todos sabemos como foi derrubado esse mundo de idealismo. Com a destruição do Muro de Berlim, as ideologias foram as primeiras a desaparecer. A palavra-chave era pragmatismo. Mas era um pragmatismo prisioneiro da filosofia neoliberal, que era intocável. Como disse Margaret Thatcher, não existe alternativa (TINA). Os gastos sociais eram vistos como improdutivos e as finanças ganharam vida própria, sem estarem vinculadas à palavra produção. O Estado foi reduzido ao mínimo. Deveríamos recordar que Ronald Reagan propôs a abolição do ministério da Educação e a privatização total da saúde. As Nações Unidas foram consideradas obsoletas: comércio, não ajuda. Durante três décadas, desde Reagan (1981) até a grande crise financeira de 2008, o lema foi: competir, ficar rico, no plano nacional ou individual.
A política converte-se em uma mera atividade administrativa, desprovida de visão a longo prazo. O declínio da internet mudou a sociedade, de uma rede interativa e conectado de relações baseadas em plataformas para compartilhar para uma rede de mundo virtuais paralelos, onde se busca refugio e se foge da ação pública. Os meios de comunicação, seguidos de uma degradação da complexidade da informação, estão concentrando-se em eventos e ignorando os processos. A televisão passou basicamente para o campo do entretenimento com programas que moldam a cultura popular, como o Big Brother e a Ilha dos Famosos.
A ganância era considerada boa para a sociedade e Hollywood a elogiava. Todos vivíamos em uma bolha financeira que estourou em 2008. Estava claro, então, que a política já não controlava as finanças, mas o contrário. Segundo a Bloomberg, para salvar o sistema bancário os Estados Unidos tiveram que gastar 12,8 trilhões de dólares, a Europa 5 triilhões de dólares. A China gastou 156 bilhões milhões e o Japão mais de 110 bilhões. Ninguém sabe com segurança quanto custou ao mundo salvar seu sistema bancário, que estava (e está) sem nenhum controle nem organismo regulador. Se o valor pago para resgatar os bancos tivesse sido distribuído para as 7,5 bilhões de pessoas no mundo, cada uma deles teria recebido 2.571 dólares. O suficiente para iniciar um frenesi de aquisições, especialmente no sul do mundo, com um enorme salto na produção. Teria resolvido praticamente todos os problemas sociais do mundo, apontados como Objetivos do Milênio pelas Nações Unidas em um acordo assinado por todos os países.
Mas até então, os bancos eram mais importantes que as pessoas… e por suas atividades ilícitas, os ingratos bancos pagaram multas de mais de 800 bilhões de dólares desde seu resgate. Recordemos que a ganância já estava sendo elogiada em Hollywood em 1987 por Gordon Gekko no famoso filme Wall Street. Gekko diz: “A ganância, na falta de uma palavra melhor, é boa”. Não é coincidência que, durante a crise financeira de 2008, o primeiro ministro australiano, Kevin Rudd, tenha dito: “Talvez seja hora de admitir que não aprendemos que toda a lição da ideologia da ganância é boa”. E, no ano seguinte, em um discurso diante do Senado italiano, o cardeal Tarcisio Bertone afirmou: “Passamos do livre mercado para a ganância livre”. E muitas manifestações da sociedade civil mundial, como o Fórum Social Mundial, denunciaram a submissão da política à financeirização.
Mas depois dos trinta anos de elogio à ganância, veio a grande crise financeira de 2008, devido à irresponsabilidade do sistema financeiro. Essa crise trouxe um impacto social negativo adicional que foi o medo: medo do desemprego, o medo do futuro, o medo do terrorismo. Ficou claro que o elevador social que funcionava desde o final da Segunda Guerra Mundial havia parado, com milhões de jovens de todo o mundo presos. O próprio sonho americano estava em crise. E chegou uma nova década, uma de medo.
Como é habitual nos casos de medo, surge uma nova narrativa. O neoliberalismo, TINA, perdeu credibilidade. Todos os partidos políticos traíram as esperanças de seu eleitorado. As pessoas foram deixadas de fora pelas elites, por todos do sistema. Assim, desde 2008, os partidos populistas nacionalistas floresceram em toda a Europa, onde antes da crise eram praticamente inexistentes (exceto Le Pen na França). Seguem florescendo. Nas últimas eleições holandesas, um novo partido populista, o Fórum Pela Democracia, obteve 16 cadeiras no Senado. Seu líder, Thierry Baudet, descartou a “invenção assombrada” da mudança climática — para ele, a idolatria do doutrinamento sustentável da esquerda. Esta é uma posição comum a todos os partidos populistas. Seu sucesso foi dirigir o medo contra o diferente: o diferente religioso, os diferentes costumes, as diferentes culturas… em outras palavras, os imigrantes. A xenofobia se uniu ao nacionalismo e ao populismo.
A cada ano tem havido uma diminuição na renda real, de postos de trabalhos dignos. Os partidos políticos tradicionais perderam a credibilidade e os eleitores optaram por novos políticos, que não formam parte da elite, que não falam em nome do povo e consideram o “glorioso passado” como base do futuro, ignorando qualquer desenvolvimento tecnológico. A divisão social, tomada como base para uma nova cultura política, entrou em plena velocidade destrutiva: em apenas 10 anos, 28 pessoas concentraram em suas mãos a mesma riqueza que 2,3 bilhões de pessoas. Isto é dinheiro que é tirado da economia geral; significa que para cada milionário existem milhares de pessoas empobrecidas. Só no último ano, os 42,2 milhões de pessoas no mundo com mais de um milhão de dólares em ativos financeiros cresceram em 2,3 milhões. É por isso que o Papa Francisco diz que atrás de cada propriedade há uma hipoteca social.
Foi necessário um longo caminho para abandonar o mundo que saiu da Segunda Guerra Mundial e chegar ao atual: um mundo em que os fenômenos anormais, como a guerra e a pobreza, são agora considerados normais para a maioria dos jovens. A corrupção, que, claro, sempre existiu, converteu-se em outro fato natural. A democracia, que se considerava o fundamento central da sociedade, é vista agora como uma possibilidade discutível, como Viktor Orban, Matteo Salvini e a empresa que promove a democracia de baixíssima intensidade.
O medo e a cobiça mudaram nossa sociedade. Estamos no meio de uma transição, e ninguém sabe para onde. O que está claro é que o sistema atual já não funciona e requer correções muito sérias. A maré do nacionalismo, o populismo e a xenofobia estão nos levando de volta às misérias que havíamos esquecido, ao invés de nos levar adiante. As campanhas eleitorais não se baseiam em programas, mas em desacreditar os opositores. Quando o primeiro ministro canadense Justin Trudeau não concordou com Trump, o secretário de Comércio desse último disse que deve haver um lugar especial no inferno para o primeiro ministro canadense. Os debates televisivos se converteram em uma escola de incivilidade. A pergunta é: estamos entrando em uma nova era baseada na incivilidade? Pela primeira vez na história do parlamento britânico, os diferentes opositores são incapazes de encontrar uma saída a um referendo baseado em mentiras.
Vivemos em um mundo onde as coisas positivas são poucas e estão distantes. Um clima político, cultural e social onde nada é aceito como legítimo, ocultando a verdade e manipulado pelo inimigo. Uma era de transição, que deveria chamar-se “a era do mau pensamento”.
A reação contra Greta Thunberg e sua mobilização é um bom exemplo de “mau pensamento”. Ao invés de despertar simpatia e apoio, essa jovem está sendo submetida a esta nova cultura do “mau pensamento”. E, no entanto, ela está fazendo uma campanha pela sobrevivência do planeta, o único que temos, e onde todos devemos viver juntos, independentemente de nossos mitos, religiões, partidos e nacionalidades. Ela diz: não peça que minha geração resolva o problema da mudança climática, porque quando crescermos já será tarde demais. Quando eu fizer 50 anos, haverá 10 bilhões de pessoas, quase todas morando nas cidades. Mas só em dez anos, quando fizer 26 anos, a humanidade necessitará 50% mais de energia e alimentos e 30% mais de água, um elemento que já é escasso em grande parte do mundo e que é uma fonte de renda para as empresas privadas. Não é de se admirar que ela esteja tentando motivar para a ação!
Salvar o mundo agora é uma mensagem que foi capaz de mobilizar estudantes de todo o mundo. Na era do “mau pensamento”, ao invés de apoiá-la, há quem olhe o que ela come, o que comem seus cachorros, e o que há atrás dela, porque supostamente a manipulam. Em outras palavras, estamos em uma era em que não somos capazes de pensar positivamente. É mais do que certo que, se Greta tivesse vendido roupas esportivas, teria sido aceita como um fenômeno normal, e ninguém notaria se ela estivesse comendo bananas ou maçãs. Este é um bom indicador de como perdemos a capacidade de sonhar e seguir em frente.
Em diversas capitais brasileiras e cidades de 15 países, manifestações pela libertação do ex-presidente e em defesa da democracia denunciarão o caráter político de sua prisão
São Paulo – A prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa um ano, no próximo domingo (7). Atos e manifestações denunciarão o caráter político da prisão do ex-presidente e serão realizadas em todo o país (programação abaixo). As mobilizações vão até o dia 10 e fazem parte da Jornada Internacional Lula Livre.
O calendário de mobilizações pela liberdade do ex-presidente e em defesa da democracia se inicia, na prática, já na sexta-feira (5), quando Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, inicia a caravana Lula Livre a partir de Porto Alegre, seguindo para Florianópolis no sábado (6), e chegando domingo a Curitiba, onde Lula está preso. Um grande ato será realizado próximo à sede da Polícia Federal na capital paranaense, onde Lula está preso.
"É domingo, dia 7! Todos às ruas para defender a liberdade de Lula! Em Curitiba, caravanas de todo o país chegam à Vigília Lula Livre para um grande ato contra a prisão sem provas do maior presidente da história do Brasil", diz o texto de convocação do ato.
Confira a programação do dia 7
Maceió Ato de rua Local: Orla lagunar Horário: 14h
Salvador Bandeiraço - 9h - Viadutos de Salvador Passeata Lula Livre - 15h - Campo Grande Lula Livre - 16h - Estação da Lapa Aula Pública 17h - Cajazeiras
Fortaleza Bicicletada Lula Livre Praia de Iracema - 10h
Distrito Federal Ações de rua Dia 7 - São Sebastião, Planaltina, Paranoá e Taguatinga. Ato Nacional Dia 10 - STF – 14h
Belém Ato e caminhada Bairro Terra Firme
João Pessoa Ato inter-religioso/político e cultural Parque da Lagoa - 15h
Curitiba Atividades na Vigília Lula Livre Local: Em frente a sede da Polícia Federal em Curitiba Horário: 6h30 às 14h (ato às 11h)
Recife Feijoada Festival de Pipas Gigantes Encontro de Blocos pela Democracia (Armazém do Campo Recife - 11h) Ato politico Cultural - Praça do Arsenal - 15h
Caetés (PE)Vigília e Romaria Caetés, no sitio onde Lula nasceu (6h30 até 12h)
Rio de Janeiro Festival Democracia e Justiça Local: Orla de Copacabana Horário: 15h
Porto AlegreFestival Lula Livre em Porto Alegre Horário: 15h Local: Memorial Prestes
São PauloAto Lula Livre Horário: 14h Local: Av. Paulista - Praça do Ciclista
PalmasAcampamento da Jornada Lula Livre
A programação no exterior
Comitê Lula Livre MadridAto do Coletivo pelos Direitos no Brasil Horário: 13h30Plaza Tirso de Molina, Madri
Ato Mundial Lula Lula Livre BarcelonaHorário: 12h às 14hLocal: Cascada Del Parque De La Ciudadela, Barcelona
Comitê parisiense de Solidariedade a LulaAto pela liberdade de Lula Horário: 15h às 18hLocal: Esplanada do Trocadéro, Paris
Deutsche Initiative Lula LivreAto Mundial pela liberdade de Lula Horário: 15h às 17hLocal: Marienplatz – Munique
Deutsche Initiative Lula Livre Kundgebung Freiheit für Lula (Ato Lula Livre) Horário: 16h às 18hLocal: Herrmannplatz, 10967, Neukölln, Berlim
Lula Livre em KölnBrasil em Debate Colônia Horário: 13h às 15hLocal: Köln Domplatte, Colônia
Jornada Mundial Lula Livre/Marielle Presente Deutsche Initiative Lula Livre Horário: 15h às 18hLocal: Ecke Poststr/An der Suerst, Bonn
Deutsche Initiative Lula LivreZusammen für Lula Livre Hamburg Horário: 11h às 12hLocal: Landungsbrücke, Hamburgo
Núcleo PT Lisboa 365 dias de injustiça Horário: 16hLocal: Largo Luis de Camões , 1200-234, Lisboa
Vozes do MundoAto por Lula Livre Horário: 16h às 19hLocal: Praça 8 de Maio, 8, 3000-300, Coimbra
Comitê Lula Livre UKFREE LULA ‘Free Lula London Tour’ Horário: 13h30Local: Embaixada do Brasil em Londres
Rassemblement pour LulaComitê Lula Livre Genebra Horário: 15h às 17hLocal: Place des Nations, 1202, Genebra
Coletivo Bologna per la Democrazia in BrasileAto Mundial Lula Livre Horario: 17hLocal: Piazza Nettuno, 40123, Bolonha
Coletivo Amsterdam pela Democracia no Brasil
Ato Mundial Lula Livre Horário: 14hLocal: Praca De Dam, Amsterdã
Pela Democracia, Lula Livre e pela vida de MarielleHorário: 15h às 17hLocal: Jens Kofods Gade 1, st th, 1268 Embaixada do Brasil em Copenhague
Jornada Mundial Lula Livre MelbourneHorário: 17h15 às 19hLocal: State Librabry of Victoria, 328 Swanston Street, Melbourne 3000 (AUS)
Lula Livre – Free Lula Saint LouisHorário: 14h às 15h6600 Delmar Blvd, University City, Mo 63130-4503 , Saint Louis
Acto por la liberdad de Lula da SilvaColetivo Regina de Sena México Brasil contra o Golpe Horário: 12h às 13hLocal: Ángel de la Independencia 06500 Cidade do México
Ato Mundial Lula LivreCommitte FreeLula Áustria Horário: 15h às 18hLocal: Stephansplatz, em frente à Vigilkapelle da Stephansdom, Viena
'Free Lula! For Democracy in Brazil'Brazi Liberation Front – Manchester UK Horário: 15hLocal: Picadilly Gardens, Manchester
Ato e Passeata Lula LivreComitê Lula Livre EUA/ Free Lula Committee USA Horário: 14hLocal: Union Square & 14th Street, Nova York
“Não existe uma possibilidade , por exemplo,
de uma mulher, um CONGE seja morta pelo seu Conge baseado na violenta emoção e
seja aplicável e esse dispositivo, porque não haveria uma situação de legítima
defesa. Ao contrário, o que poderia eventualmente acontecer é uma mulher ser
atacada pelo marido, e a mulher, reagindo eventualmente cometer algum excesso e
não VIMa ser condenada como uma
homicida por conta de ter agido SOBRE A QUESTÃO DA VIOLENTA EMOÇÃO...” (SÉRGIO
MORO, MINISTRO DA JUSTIÇA)
IMAGEM: Luiz Muller Blog
Trecho
do depoimento de Sérgio Moro à Comissão de Constituição de Justiça do Senado.
É
inacreditável o primarismo verbal, intelectual e jurídico de do ex-juiz.
(Fernando Brito do Tijolaço)
Se
Moro não tivesse sido “construído” pela grande mídia liderada pelas
organizações Globo, com certeza estaria hoje em alguma comarca do interior do
Paraná, esquecido como um juiz de primeira instância e ninguém, absolutamente
ninguém, saberia quem era o magistrado.
A
limitadíssima inteligência de Moro sempre foi destacada aqui no canal e por
gente que entende do direito no país.
Hoje,
tendo que se expor um pouco mais, o ex juiz quase todas as vezes que tenta
abrir o “bico” acaba escorregando no português e desvelando ao grande público
suas enormes limitações.
Se
a questão se resumisse a isso, o país estaria bem.
Mas
o problema não é exatamente esse.
Moro
foi catapultado às alturas, mesmo sendo incompetente, para fazer parte de um
projeto de destruição de parte da economia brasileira, mais precisamente da
engenharia brasileira e, fundamentalmente, impedir que a esquerda continuasse
no governo.
A
escolha de Moro para o papel antipatriota e covarde não é apenas das elites
tupiniquins, o grande capital estrangeiro mas, principalmente estadunidense,
são parte importante de todo esse processo.
Moro
atropela o português mas foi eficiente no projeto burguês de destruição dos
direitos dos trabalhadores e da sociedade frente aos interesses do grande
capital...
Ruim
na fala, eficiente como lacaio do grande capital e dos EUA.
LACAIO:
Criado, homem sem dignidade, que se humilha para obter vantagens; sabujo.
A rede Cinemark disse nesta segunda-feira ter sido um "erro" a exibição de "1964, o Brasil entre armas e livros" em salas da rede, neste domingo, quando completaram-se 55 anos do golpe militar. O documentário é tido como defensor da ditadura .
Em comunicado publicado nas redes sociais, a exibidora afirma ser uma empresa que não se envolve com questões político-partidárias e não permite a utilização das salas para eventos de cunho político. Alega que, por um "erro de procedimento em função do desconhecimento prévio do tema do evento", acabou permitindo "equivocadamente a realização do mesmo."
À reportagem, a Cinemark explicou que aluga suas salas para eventos diversos. As sessões de "1964" eram fechadas para convidados.
Nesta segunda-feira, o posicionamento da empresa enfureceu os defensores do filme, que emplacaram o termo #BoicoteCinemark entre os assuntos mais comentados no Brasil.
No mês passado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, defendeu nas redes sociais o filme , que, segundo ele, falaria "verdades nunca antes contadas - muito menos pelo seu professor de história".
O trailer, divulgado em fevereiro, não menciona quem dirigiu a obra; apenas que é "uma produção original Brasil Paralelo". Criada em 2014, a produtora se apresenta como uma "iniciativa 100% privada, com conteúdo gerado graças a assinaturas". Em seu site, afirma que "1964, o Brasil entre armas e livros" promete "resgatar a verdade sobre o período mais deturpado da nossa história".
O documentário, que chegou a ser exibido simultaneamente em sete cidades, estreia no YouTube nesta terça-feira, ainda segundo a produtora. Entre os entrevistados, estão o ideólogo de direita Olavo de Carvalho, o jornalista William Waack e o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança, herdeiro da família real brasileira.
Sindicalistas têm encontros com presidentes da Câmara e do STF, além do procurador-geral do Trabalho. Na pauta, Previdência e MP do financiamento sindical
São Paulo – Representantes de centrais vão se reunir amanhã (2) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da "reforma" da Previdência e da medida provisória sobre financiamento sindical. A agenda em Brasília inclui ainda encontros com o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e no dia seguinte com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. A MP 873, editada há um mês, tem ações de inconstitucionalidade aguardando julgamento na Corte.
Os sindicalistas vão reafirmar que a medida visa a "destruir" as entidades que representam os trabalhadores. A MP proíbe cobrança de contribuições sindicais em folha de pagamento, permitindo apenas o uso de boleto, após autorização individual de cada trabalhador. Dezenas de entidades já conseguiram liminares judiciais para permitir o desconto em folha.
Na quinta-feira, representantes das centrais vão lançar um abaixo-assinado contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, da Previdência. O ato está marcado para as 10h, na Praça Ramos de Azevedo, região central de São Paulo. As entidades também vão distribuir cartilhas sobre a "reforma", além de divulgar uma calculadora elaborada pelo Dieese por meio da qual o trabalhador pode ser como ficaria sua aposentadoria pelas regras atuais e com as mudanças pretendidas pelo governo.
As centrais planejam ainda fazer neste ano uma inédita comemoração unitária do 1º de Maio. A princípio, a atividade será realizada na Praça da República, também no centro paulistano.
Na última sexta-feira (29), sindicalistas se reuniram em Brasília com o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, para conversar sobre a Previdência. Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas existe consenso "sobre os efeitos devastadores da reforma da Previdência para a classe trabalhadora brasileira, principalmente os mais pobres". Centrais e CNBB também concordam que o objetivo principal da "reforma" é beneficiar o setor financeiro, por meio da implementação do sistema de capitalização.
"Não vamos
sucumbir", dizia o arquiteto Ricardo Ohtake diante do monumento – que ele
projetou – em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos, no Ibirapuera, em
São Paulo, no encerramento de ato que reuniu milhares contra a ditadura e em
repúdio ao governo, que mandou celebrá-la.
O ex-secretário de
Direitos Humanos Rogério Sottili, atual diretor do Instituto Vladimir Herzog,
disse que a intenção é acionar o Ministério Público Federal (MPF) contra Jair
Bolsonaro.
O relator das Nações
Unidas para a Promoção da Verdade, Justiça e Reparação, Fabián Salvioli, também
será procurado.
Milhares de pessoas se
concentraram desde as 15h do domingo (31) no Parque do Ibirapuera, na zona sul
paulistana, em ato que começou com apresentações musicais e, ao entardecer,
teve uma passeata silenciosa em memória das vítimas da violência do Estado – de
ontem e de hoje.
Terminou já depois das
20h, com a cantora Fabiana Cozza interpretando o Canto das Três Raças (Mauro
Duarte/Paulo César Pinheiro), seguida pela multidão.
Ao final, flores, velas
e fotografias foram postas no monumento, enquanto muitos choravam e se
abraçavam.
Nenhum discurso foi
feito.
A passeata saiu do
interior do parque às 18h15, com os manifestantes em silêncio e segurando
velas.
A maioria vestia roupas
pretas, conforme pedido dos organizadores.
O vídeo que o Planalto
soltou hoje é de uma atrocidade, de uma provocação desmedida", afirmou,
referindo-se a vídeo divulgado nas redes sociais em defesa do golpe de 1964. É
justamente esse material que será usado contra o governo, lembrou o
ex-secretário de Direitos Humanos.
Na nota, o IVH e os familiares
afirmam que o presidente da República "quebrou seu juramento à
Constituição" ao determinar às Forças Armadas e ao Ministério da Defesa
que tomassem providências para celebrar o golpe.
A divulgação do vídeo
representou "um retrocesso inaceitável" e "uma ofensa contra as
vítimas que ainda não foram reparadas".