Uma das maiores e mais nefastas heranças arquitetônicas deixadas por uma administração municipal na história de mais de dois séculos da cidade de Grajaú, Estado do Maranhão, foi a destruição da bela e histórica Praça Raimundo Simas ( a original), para dar surgimento a um arremedo de espaço público que é a atual praça.

Antiga praça Raimundo Simas em Grajaú Maranhão.
Por que o poder público na época, tomou a decisão de destruir e substituir a praça? Podemos ter ai várias explicações, uma com certeza, foi a falta de um projeto de desenvolvimento urbano onde as pessoas pudessem participar.
Esta matéria tem o objetivo de despertar na sociedade, nos agentes públicos e privados, ligados ao setor produtivo ou não a importância do Plano Diretor para o desenvolvimento econômico, social, ambiental, cultural e humano do município e a necessidade de sua participação na elaboração e gestão deste instrumento.
O Plano Diretor decidirá a cidade que o cidadão quer, para aonde ela vai, quem irá ocupá-la, numa grande discussão coletiva. Todos devem participar.
Os grajauenses, são donos dos espaços públicos, esses espaços, portanto, para serem ocupados de qualquer forma, tem que passar obrigatoriamente, pelo crivo e opinião do cidadão e da cidadã.
Espaços públicos são por natureza espaços livres, abertos a todos, sem distinção de classe ou raça. O termo está ligado ao conceito de Henri Lefebvre do Direito à Cidade, o qual declara que os indivíduos deveriam ter as mesmas oportunidades de se beneficiarem dos diversos aspectos da vida urbana.
Esta matéria tem o objetivo de despertar na sociedade, nos agentes públicos e privados, ligados ao setor produtivo ou não a importância do Plano Diretor para o desenvolvimento econômico, social, ambiental, cultural e humano do município e a necessidade de sua participação na elaboração e gestão deste instrumento.
O Plano Diretor decidirá a cidade que o cidadão quer, para aonde ela vai, quem irá ocupá-la, numa grande discussão coletiva. Todos devem participar.
Os grajauenses, são donos dos espaços públicos, esses espaços, portanto, para serem ocupados de qualquer forma, tem que passar obrigatoriamente, pelo crivo e opinião do cidadão e da cidadã.
Espaços públicos são por natureza espaços livres, abertos a todos, sem distinção de classe ou raça. O termo está ligado ao conceito de Henri Lefebvre do Direito à Cidade, o qual declara que os indivíduos deveriam ter as mesmas oportunidades de se beneficiarem dos diversos aspectos da vida urbana.
Espaços públicos oferecem a possibilidade de ir e vir sem necessidade de justificar o propósito da presença no local específico. Embora, o princípio seja diferente da prática, estes locais são propriedade pública planejada para uso público.
Espaço público é para todos e todas.
Praça Raimundo Simas atual
Deseja fazer um evento, não peça, apenas comunique às autoridades, está na Constituição, a praça Raimundo Simas fazia esse papel muito bem, no entanto foi retirada do seu povo sem consultas, sem debates, sem explicações.
Voltemos à questão da praça.
Voltemos à questão da praça.
A quê, a quem e a quê propósito interessava a administração municipal destruir uma verdadeira obra de arte, que deveria ter sido tombada como patrimônio estadual?
Inclusive, não tenho notícias de nenhum tipo de manifestação a favor ou contra a destruição daquele maravilhoso espaço público, na internet não tem nada, pelo menos não encontrei até agora, gostaria, por exemplo, de saber quem eram os vereadores da época e se existe algum deles vivo, para podermos entrevistar e saber como aconteceu o processo todo, e o sr. José Jorge, chefe do poder executivo da época, teria a sensibilidade e a abertura democrática para deixar seu depoimento e sua versão para a história da cidade?
Veremos, vamos entrar em contato em breve e tentar.
Mas por que falar de algo que parece não ter mais jeito? Por que mexer em feridas tão marcantes para a história da velha Grajaú?
Meu objetivo é aproveitar que estamos iniciando o ano eleitoral, onde a população do município irá escolher o novo mandatário, para debater alguns aspectos da cidade.
O de hoje será o Plano Diretor.
O fortalecimento da economia, a construção de uma vida digna e sustentável, passam, necessariamente, pelo ordenamento das atividades econômicas existentes no município e pela busca de alternativas para seu pleno desenvolvimento.
O Desenvolvimento Sustentável é o modelo de desenvolvimento que defende a harmonia entre a produtividade econômica, os seres humanos, - todos eles -, e o meio ambiente, ou seja, a busca pelo equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental.
Assim, por cidades sustentáveis devem ser entendidas aquelas que implementam políticas urbanas baseadas no conceito de desenvolvimento sustentável e que possui mecanismos de gestão que possibilitam o acesso de todos os cidadãos e cidadãs, desta e das futuras gerações, aos bens e equipamentos públicos e às riquezas naturais.
O fortalecimento da economia, a construção de uma vida digna e sustentável, passam, necessariamente, pelo ordenamento das atividades econômicas existentes no município e pela busca de alternativas para seu pleno desenvolvimento.
O Desenvolvimento Sustentável é o modelo de desenvolvimento que defende a harmonia entre a produtividade econômica, os seres humanos, - todos eles -, e o meio ambiente, ou seja, a busca pelo equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental.
Assim, por cidades sustentáveis devem ser entendidas aquelas que implementam políticas urbanas baseadas no conceito de desenvolvimento sustentável e que possui mecanismos de gestão que possibilitam o acesso de todos os cidadãos e cidadãs, desta e das futuras gerações, aos bens e equipamentos públicos e às riquezas naturais.
Você, querido e querida grajauense, conhece o Plano Diretor da cidade?
Você sabe da importância de um Plano Diretor?
A Constituição Federal no seu artigo 182 defende o seguinte:
"A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
Parágrafo 1° O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana."
Essas matérias do artigo 182 e 183 da Carta Magna, foram posteriormente regulamentados pela Lei n° 10.257/01, mais conhecida como Estatuto da Cidade.
O Estatuto da Cidade é a lei que estabelece as diretrizes gerais da política urbana que deve ser executada por todos os municípios.
Essas matérias do artigo 182 e 183 da Carta Magna, foram posteriormente regulamentados pela Lei n° 10.257/01, mais conhecida como Estatuto da Cidade.
O Estatuto da Cidade é a lei que estabelece as diretrizes gerais da política urbana que deve ser executada por todos os municípios.
Qual a população de Grajaú hoje? 67 mil? Se a Constituição defende que o Plano Diretor é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes, Grajaú tem o seu? Se não tem, por que não?
Veja bem, o Plano Diretor é um instrumento capaz de orientar tanto às autoridades mas, principalmente os moradores no que diz respeito ao ordenamento das funções sociais da cidade, é uma espécie de "receita de bolo", para que cada um e cada uma, acompanhe o crescimento urbano/rural e vigie, fiscalize para que os espaços públicos sejam respeitados para o bem estar de toda a municipalidade.
"O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento do Município. Sua principal finalidade é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a população."
A Gestão democrática da cidade é o modelo de gestão pública, baseado no diálogo permanente do governante com a sociedade civil, inclusive, nos processos de tomada de decisão.
A Gestão democrática da cidade é o modelo de gestão pública, baseado no diálogo permanente do governante com a sociedade civil, inclusive, nos processos de tomada de decisão.
Por exemplo, na época da instalação da indústria de gesso no município, - todos e todas sabem, que é altamente poluente -, existia um Plano Diretor para orientar? Se existia, alguém teve a preocupação de verificar se o documento permitia a instalação nos locais escolhidos?
Não é minha intenção ensinar, não tenho essa pretensão, mas como grajauense, desejo que a população provoque o debate com os candidatos a prefeito e a vereadores, no sentido do respeito ao Plano Diretor (se houver), para que a população tenha uma melhor qualidade de vida.
O fortalecimento dos espaços de participação, através da mobilização da população e de suas instâncias de representação - associações comunitárias, sindicatos, confederações, ONGs, Conselhos Populares... -, deve ser uma premissa da administração municipal, para a formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
O fortalecimento dos espaços de participação, através da mobilização da população e de suas instâncias de representação - associações comunitárias, sindicatos, confederações, ONGs, Conselhos Populares... -, deve ser uma premissa da administração municipal, para a formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
Iniciei a matéria usando a linda Praça Raimundo Simas (A original), apenas para chamar sua atenção, tenho a convicção que não temos como reconstruí-la, existem outras e mais importantes prioridades.
Com informações:
* http://rioonwatch.org.br/?p=10766
* http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=210480&search
* http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?ibge/cnv/popma.def
* http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/cartilha_diretor.pdf
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* http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/cartilha_diretor.pdf
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