segunda-feira, 9 de março de 2015

Globo: três meses sem anúncio do Governo

no Conversa Afiada
Se o Governo não anuncia,​ apanha. Se anuncia, também apanha

por José Gilbert Arruda Martins

Os números baixos da deusa platina é um claro entendimento que os telespectadores começam a ter sobre a histórica manipulação e dos lucros que esse grupo conseguiu abocanhar ao longo dos anos, desde 1964, quando deu apoio irrestrito à Ditadura Militar - como diz o Garotinho.

A TVT está chegando aí, agora, segundo a RBA, serão 20 milhões de paulistas que poderão assistir a programação. Os outros canais de TV também estão se organizando e ampliando sua fatia do mercado mas, o que pode retirar a hegemonia da Globo é a internet, essa sim tem força.

Os jovens, os adultos, não importa a idade, a orientação sexual, o poder aquisitivo, a internet diverte e informa. Vai além da mesmice da rede globo.

Globo: três meses
sem anúncio do Governo

Se o Governo não anuncia,​ apanha. Se anuncia, também apanha
Conversa Afiada não é como essas suaves – e feiíssimas – repórteres e colonistas da Fel-lha, que sustentam as reportagens em fontes anônimas.

Em cima de fonte anônima se constrói a verdade – e a mentira – que se quiser.

É anônima, dane-se, leitor !

Conversa Afiada não participa desse vaudeville     que faz do PiG o pior jornalismo das oito maiores economias do mundo.

Até a imprensa chinesa é mais plural que a Globo e a Fel-lha.

(A ombudsman da Fel-lha, nesse domingo  (8/3), ressalta o caráter  “plural” dos colonistas do jornal. É uma das peças mais hipócritas que o ombundismo pátrio já produziu. Como se sabe, “ombudsman da Fel-lha” é um oximoro.)

Conversa Afiada é de outra categoria.

Aqui tem fonte: o Valdir Macedo, por exemplo !

O Valdir Macedo contou ao ansioso blogueiro que desde primeiro de janeiro o Governo Federal não anuncia na Rede Globo.

Por quê?

Segundo o preciso informante, o Governo Federal renegociou os valores para 2015 com as outras redes de televisão e obteve gordos descontos. 

Por quê?

Porque diminuiu o número de aparelhos ligados.

Porque há uma fuga da rede aberta de televisão em direção ao celular, ao computador e à tevê por assinatura.

E, especialmente, porque a Globo não entrega mais a audiência, o Globope – olha o GfKque chega aí ! – de antes.

A tabela de preços da Globo reflete uma hegemonia que foi pro saco.

O jornal nacional, anabolizado pelo massacre contra a Dilma, consegue manter um Globope em torno de 25 pontos.

Não paga as contas.

Nem justifica o que cobra.

(O break-even deve estar em 40 pontos. É o que a Globo deve, provavelmente, precisar para pagar o salário e os bônus de profissionais de incomparável gabarito, como do Gilberto Freire com “i” )

O Fintástico está na casa dos 18, 20 pontos.

Não paga as contas. 

(Valdir Macedo disse e repete que não tem interesse na Globo – o passivo trabalhista é impagável …)


Por que a Globo ainda consegue vender por preços inchados, acima do que consegue entrega ?

Por causa do BV.

A Globo paga as agências e os mídia das agências no inicio do ano, pela programação do ano inteiro.

Garante o bônus da rapaziada.

E o BV da Globo é a maior fonte de renda das maiores agências de publicidade do Brasil !

O Supremo Tribunal Federal considerou o BV ilegal e, por isso, condenou o Pizzolatto.

Mas, como se sabe, o BV da Globo é tão imaculado quanto o cadastro bancário do Eduardo Cunha

O Governo Federal – mesmo sem incluir a Caixa, o BB, a Petrobras -, só o Governo Federal é uma das maiores contas de publicidade do Brasil: chega perto de R$ 1 bilhão.

E o Governo Federal exige, em 2015, que a Globo dê um desconto gordo.

A Globo resiste.

Resiste e responde no jornal nacional !

A “politica editorial” da Globo é essa: se o Governo Federal não anuncia, apanha !

Se anuncia, apanha do mesmo jeito !

E massacra.

Ainda mais que a revisão da politica de desoneração tomou da Globo a bagatela de R$ 300 milhões por ano.

O massacre não vai parar !

Com anuncio e sem anuncio.

Como dizia o Tancredo: você vende a mãe, mas não vende os interesses.

Quem manda bernardizar o Berzoini ?

Traz o Lula pra Brasília, Dilma !

domingo, 8 de março de 2015

Feminismo - O Dia da Mulher não é homenagem bonitinha

no Portal da Carta Capital
O dia 8 de Março é importante porque a mulher ainda é oprimida: quando formos realmente tratadas como iguais, poderemos transformá-lo em uma comemoração.
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O dia 8 de Março não dever ser "leve". Quando formos realmente tratadas como iguais, poderemos transformá-lo em uma comemoração
por José Gilbert Arruda Martins
Tenho afirmado nas minhas aulas:
Lugar de mulher é na presidência da República.
Lugar de mulher é na direção de grandes projetos para o bem estar da sociedade mundial.
Lugar de mulher é estudando Curso Técnico, Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado...
Lugar de mulher é trabalhando e recebendo salário igual ao do homem.
E, nós homens, ao lado delas na construção de uma sociedade onde não haja nenhum tipo de violência contra elas.
Lugar de mulher não é na cozinha, se o marido quer alimentar-se, vai ele para cozinha ou juntos.
A limpeza da casa, o cuidado com as filhas e filhos, é dos dois, nunca apenas da mulher.
Lugar de mulher é na luta.
Um dia vamos comemorar, por enquanto é LUTAR.

Feminismo

O Dia da Mulher não é homenagem bonitinha

O dia 8 de Março é importante porque a mulher ainda é oprimida: quando formos realmente tratadas como iguais, poderemos transformá-lo em uma comemoração
O Dia da Mulher não é pra ser uma homenagem singela e bonitinha para as lindas mulheres sorridentes e fofinhas, ah, essas mulheres, tão lindas e tão geniosas, mas que os homens amam. É um dia pra botar todas as questões que precisam ser debatidas em pauta, é pra falar sobre a luta dos direitos da mulher, não sobre TPM e manicure. Não é pra ter um "tom leve".
Tom leve não combina com assunto sério, daí tantas manifestações negativas a campanhas paternalistas. Algumas pessoas vêm com aqueles papos de que as reações são desproporcionais, que deixa disso, que não é tanto assim, que é frescura, que é exagero, que devemos também falar das mulheres "normais". Como se a única agressão que contasse fosse a física. Como se a única opressão que valesse fosse a explícita. Como se, por exemplo, um padrão de beleza massacrante também não fosse uma forma de opressão.
Entendo que para as pessoas menos familiarizadas com o feminismo algumas coisas possam parecer exagero. Já fui assim também. Achava algumas reações exacerbadas, motivadas por "bobagem". Aí eu descobri duas coisas: primeiro: não temos o direito de cagar regras sobre como alguém se sente a respeito de algo. Segundo: nenhuma reação é exacerbada quando se trata de quebrar um paradigma milenar. Cada minicoisinha conta.
Cada reclamadinha que a gente dá pode gerar questionamento em alguém - apesar de gerar chacota dos que nunca sentiram na pele o que a mulher passa e, por serem incapazes de empatia, minimizam qualquer manifestação com o papinho da feminista histérica. Querem uma feminista mansa, que não fale alto, que não incomode e fique no seu lugarzinho. Não, né?
O dia 8 de Março é importante pelo simples motivo de que a mulher ainda é oprimida. O dia em que formos realmente tratadas como iguais poderemos transformar o dia em uma comemoração, mas, por enquanto, ainda é um dia para abrir os olhos da galera que prefere não saber, por exemplo, que sete de cada dez mulheres serão agredidas ao longo da vida - este é um dado da ONU - e que essas mulheres não estão longe.
A violência acontece no seu prédio. Na sua rua. Pode ser que aconteça na sua família, com a sua sobrinha, sua vizinha, sua colega de trabalho, sua chefe, a chefe de sua chefe, uma juíza, enfim. Pode ser que aconteça com você. Violência contra a mulher não escolhe classe social. E a violência acontece porque ainda vivemos sob o patriarcado, onde a mulher está abaixo do homem. Sim, conquistamos muitas coisas, mas ainda não chegamos nem perto de realmente reestruturar o funcionamento da sociedade para que seja igualitária e justa.
Temos um longo caminho pela frente.
Enorme.
Milhares de anos precisando de desconstrução e reconstrução.
Milhares de paradigmas incrustados em nossas cabeças.
Milhares de estereótipos para quebrar.
Anos e anos e anos e anos de violência suportada em silêncio pra gritar.

*Originalmente publicado em claraaverbuck.com.br

STF frustra golpistas: “Não há nada a investigar contra Dilma”

no Portal Vermelho

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, afirmou que não há nada para se investigar contra a presidenta Dilma Rousseff no processo sobre os desvios na Petrobras. 

Teori Zavascki acompanhou a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot
Teori Zavascki acompanhou a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot

por José Gilbert Arruda Martins

É vergonhosa as insinuações da velha e "boa" mídia, com a globo à frente. Para as pessoas menos ligadas no que ouve e ver, a forma que a mídia divulga, com as palavras e textos bem editados e pensados, e que a presidenta Dilma Roussef está envolvida.

É uma vergonha. A sociedade brasileira e toda a Classe Trabalhadora precisa agir.

Por isso temos divulgado no blog do professor Gilbert e também nas redes sociais, nomes de blogs e páginas na internet que, se lidas e acompanhadas, a pessoa tem a chance de fazer uma leitura mais crítica de todo o processo.

Uma questão de grande importância e fazer a sociedade refletir que interesses essa mídia conservadora defende.

O desafio dos partidos de esquerda, dos Movimentos Sociais à esquerda, dos professores e professoras à esquerda, dos médicos e médicas à esquerda, dos servidores públicos à esquerda é mostrar que existe pelo menos uma segunda versão dos fatos veiculados como notícia.

Esse é um desafio que todos e todas que defendem a democracia, o Brasil e a Classe Trabalhadora, precisa pegar para si.

Do contrário poderemos ter um retrocesso incomensurável na história recente da política brasileira.

Um retrocesso que pode levar o Brasil e a América Latina a voltar a ser quintal dos Estados Unidos da América e do grande capital rentista.

Capital rentista que já controla muita coisa. Que estar à frente de grande parte dos movimentos golpistas mundo a fora e também aqui no Brasil.

A população brasileira precisa entender a importância da Petrobrás e do pré-sal para nossa nação. Se o sistema de partilha continuar e a Petrobrás continuar no controle, a riqueza poderá chegar para valer na vida da Classe Trabalhadora, pela primeira vez. E é exatamente isso que o grande capital e os EUA não querem aceitar.

Precisamos estar alertas. Precisamos participar dos movimentos em defesa do governo de Dilma Roussef que foi eleito democraticamente.

Quem defende golpe, defende ditadura. Defende governos autoritários, sanguinários e, o que é pior, não conhece nada de um governo despótico.

O mundo já experimentou infelizmente, centenas de tipos de ditaduras. Todas fundamentadas no desrespeito ao direitos mais básicos da cidadania.

O Brasil, passou, mais recentemente, pela Ditadura Militar que arrancou do poder o governo democraticamente eleito de João Goulart.

A ditadura no Brasil, prendeu ilegalmente, fechou os partidos políticos, que bem ou mal, representam nosso povo.

Torturou e assassinou milhares de pessoas, homens, mulheres e crianças. Os direitos mais básicos da cidadania forma completamente desrespeitados.

Golpes e ditadura ou governos autoritários só beneficiam as elites daqui e de fora. Só beneficiam os já ricos. Não ajuda em nada o povo e a Classe Trabalhadora.

A sociedade brasileira precisa conhecer também, o que foi a Ditadura Nazista de Adolfo Hitler na Alemanha na década de 1930-1940.

Hitler, baseado no ódio aos judeus, ciganos, negros, trabalhadores e trabalhadoras e estrangeiros de todo tipo, montou centenas de campo de extermínio, as pessoas eram presas em casa, nas ruas em qualquer lugar, humilhadas brutalmente ainda nas ruas, senhoras, por exemplo, antes de serem encaminhadas aos campos, tinham suas roupas retiradas e eram expostas nas ruas, sendo, além de xingadas, agredidas.

Nenhuma lei era respeitada. Nenhuma instituição funcionava. Qualquer pessoa poderia entrar na sua residência, arrancar você de dentro e levar preso.

Não havia defesa, nenhum direito era respeitado. No princípio, apenas judeus, homossexuais, estrangeiros...eram presos, depois, não existia critério muito definido. Qual pessoa poderia ser presa, torturada e morta.

Nos campos de extermínio, espalhados pela Alemanha e outras regiões da Europa, as pessoas, homens, mulheres e crianças eram conduzidas a grandes galpões onde, supostamente, tomariam um bom banho quente – como era prometido pelos guardas nazistas -, quando no interior do galpão, as portas eram trancadas e liberado pelos “chuveiros” gás venenoso que matava aos milhares.

Do lado de fora, ouvindo os gritos de horror, os guardas nazistas se deliciavam. Depois, os corpos eram removidos aos milhares e queimados nos fornos.

A ditadura de Hitler assassinou mais de 6 milhões de pessoas inocentes. Muita gente, que deu apoio irrestrito no início, passou a questionar o regime depois. A selvageria era tão intensa que muitos apoiadores cometeram suicídio e, outros, criaram grupos de resistência e, até de tentativa de assassinar Hitler.

Não tenhas ilusões, você que apoia igrejas fundamentalistas; que apoia movimentos golpistas, lembre-se, pessoas irão sofrer. E, pode chegar na sua porta também antes que você imagina.

Ditadura, violência, desrespeito a pessoas ou às instituições conquistadas democraticamente, na maioria das vezes, levam a matanças, assassinatos de pessoas que não tem nada a ver com o problema.

Analise os apoios que porventura você estar ou pode dá a movimentos fundamentalistas. Podem estar usando você para atingir objetivos sórdidos. A liberdade, mesma aquela que ainda podemos conquistar, ainda deve ser o sonho de todos e todas.


Blog do autor: http://professorgilbert2014.blogspot.com.br


STF frustra golpistas: “Não há nada a investigar contra Dilma”

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, afirmou que não há nada para se investigar contra a presidenta Dilma Rousseff no processo sobre os desvios na Petrobras.


"Em relação a 'referência a envolvimento indireto' da campanha da presidente da República, o próprio procurador-geral da República (Rodrigo Janot) já adiantava excluir, dos elementos à vista, conclusão que conduzisse a procedimento voltado à chefe do Poder Executivo", diz Zavascki, relator do caso no STF, em sua decisão referindo-se ao pedido de arquivamento de Janot sobre investigações contra a presidenta Dilma.

A decisão frustrou os intentos da grande mídia e da oposição golpista para tentar justificar um impeachment. “Não há nada que arquivar da presidente Dilma Rousseff”, salientou Zavascki em sua decisão.

Vale recordar a criminosa edição da revista Veja às vésperas do segundo turno das eleições, em que antecipou a edição que, normalmente, sairia no sábado, acusando a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula de saberem dos casos de corrupção na Petrobrás.

“O princípio que rege o julgamento do dano moral é baseado, também, no potencial difamatório da calúnia, ou seja, de acordo com o meio usado para divulgá-la. Nesse contexto, o ataque de Veja usou o meio mais eficiente, de maior alcance, de maior potencial para que uma calúnia fosse assacada”, afirmou o jornalista Eduardo Guimarães defendendo que a presidenta Dilma tem todos os elementos para seguir com a ação contra a publicação por calúnia.

Leia também
A mídia mente: não existe nada contra Dilma, mas existe contra Aécio

Da redação do Portal Vermelho, com informações de agências

Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aponta para a unidade

no Portal Vermelho

Diversos movimentos sociais se reuniram neste sábado (7) em uma expressiva plenária nacional cujo objetivo é sistematizar a luta da esquerda frente a ofensiva da direita que atinge, além do Brasil, a Argentina e a Venezuela, países fundamentais no processo de integração da América Latina. Os movimentos e partidos de esquerda definiram o dia 13 de março como um ponto de partida em defesa da soberania nacional, da Petrobras, da democracia e dos direitos já conquistados pelos trabalhadores. 


Mariana Serafini
Movimentos sociais da esquerda, junto ao PCdoB, PT e Psol, discutem agenda de luta unificadaMovimentos sociais da esquerda, junto ao PCdoB, PT e Psol, discutem agenda de luta unificada
A unidade da esquerda é um consenso entre os movimentos sociais e os três partidos presentes, PCdoB, PT e Psol. Entende-se que apenas com os trabalhadores e os estudantes nas ruas, em defesa de bandeiras comuns, será possível avançar rumo à soberania e à conquista de mais direitos para o povo brasileiro. 

A presidenta da UNE, Virgínia Barros, atentou para o fato de que a crise enfrentada pelo Brasil não pode ser vista como uma questão isolada. O mundo sofre uma depressão econômica sistêmica que mostra a falência do capitalismo. Os governos progressistas da América Latina são golpeados com uma contraofensiva truculenta da direita com objetivo de fortalecer novamente a agenda neoliberal, como aconteceu nos anos 90, com uma onda de privatizações, ajustes e demissões. A UNE defende a democracia, a Petrobras e as mobilizações populares. 


Presidenta da UNE, Virgínia Barros
“A UNE defende a Petrobras e se posiciona contra a ofensiva da direita, que está mais forte do que nunca e atinge outros países também, o povo precisa estar nas ruas para defender os governos progressistas. A esquerda deve ter foco para fortalecer a luta e agir contra o inimigo comum, em defesa de um projeto soberano, popular e democrático”, disse.

O presidente da Unegro, Edson França, atentou para o fato de que a direita tem usado recursos da esquerda para atingir o projeto progressista de país escolhido pelo povo por meio de eleições diretas, ao ocupar as ruas para defender um golpe. “A direita não aceitou a soberania do voto popular e estão articulando um golpe, essa é uma prática deles, a história nos mostra como eles agiram ao derrubar Getúlio Vargas e João Goulart”.

A Petrobras é um ponto central para garantir a soberania nacional. A Unegro rechaça a tentativa da direita de desvalorizar a maior empresa de petróleo do mundo para entregá-la, em forma de ações, ao imperialismo. “Os corruptos devem ser punidos, por isso ir às ruas defender a Petrobras é um ato patriótico”. 


Presidente da Unegro, Edson França
O genocídio da juventude negra também foi uma questão levantada pelo líder da Unegro e aclamada pelos dirigentes presentes. “Não podemos admitir que o Estado assassine nossos jovens e a esquerda continue em silêncio”, denunciou.

O representante do PCdoB, Nivaldo Santana, apresentou o posicionamento do partido, que defende a unidade da esquerda diante da atual conjuntura política e vê a possibilidade de convergência diante de pontos em comum. “A Petrobras é uma luta estratégica pois a privatização pode causar a demissão de 500 mil trabalhadores, defendemos o crescimento econômico, que não pode ser feito com ajuste fiscal porque não são os trabalhadores que devem pagar a conta da crise do capitalismo”, esclareceu. 


Nivaldo Santana representou o PCdoB
O MST defende a definição de uma agenda de lutas capaz de mobilizar todos os setores da esquerda em busca de uma pauta comum. “Devemos enfrentar os setores reacionários e colocar em pauta a reforma política e as outras reformas estruturantes”.

A CUT, por sua vez, defende que a classe trabalhadora deve agir contra o conservadorismo do Congresso Nacional e da mídia que atingem diretamente os interesses do povo brasileiro. “Vivemos um momento dificílimo, que em outros tempos já causaram golpes”.

A CTB se soma à luta dos movimentos sociais e acredita que apenas com unidade e definição de pautas comuns será possível enfrentar a ofensiva da direita. “A luta começa agora, precisamos responder os golpistas com ações políticas”.

Enquanto a direita busca denegrir a imagem da Petrobras para enfraquecê-la e entregá-la aos interesses imperialistas, os trabalhadores petroleiros apresentam dados concretos capazes de provar a importância desta empresa para o desenvolvimento nacional. De acordo com a FUP, a Petrobras representa 13% do PIB nacional, investe diariamente mais de R$300 milhões no país. Na indústria naval criou 18 empregos por dia nos últimos anos, chegando à marca de 90 mil novos postos de trabalho. Portanto, entende-se que defender a Petrobras é defender também o povo brasileiro e os interesses progressistas que buscam a soberania.

A UJS atenta para o fato de que o Congresso Nacional é o mais conservador desde 1964 e isso representa uma ofensiva grave da direita que atinge não apenas os partidos políticos, mas todos os movimentos sociais. “A direita está fazendo uma chamada pública ao golpe, precisamos ir às ruas defender a democracia”, afirmou Flávia Calé.

Mulheres na luta em defesa da soberania nacional, foi com este tom que a secretária nacional de Mulheres do PCdoB e representante da UBM, Liège Rocha, expressou o posicionamento político feminino diante da ofensiva da direita. “A história nos mostra que a unidade é possível e estamos caminhando para a defesa da democracia, as mulheres são protagonistas desta luta”.

A luta por soberania passa pela democratização dos meios de comunicação

O dirigente nacional do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, atentou para o papel da imprensa hegemônica neste processo: “A mídia envenenou a sociedade e disseminou o ódio. A ofensiva da direita não é apenas contra os partidos políticos, contra o PT, é contra todos os movimentos sociais, eles não estão apenas com a agenda neoliberal, mas se organizam em questão de comportamento e são extremamente racistas, homofóbicos, estão prontos para atingir todas as minorias”.

Do Portal Vermelho,
Mariana Serafini

PCdoB define agenda de luta contra ação golpista no Brasil

no Portal Vermelho

“PCdoB reafirma sua posição de defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff, da Petrobras, do combate à corrupção e dos direitos até aqui conquistados”, afirmou Renato Rabelo, em entrevista à Rádio Vermelho, ao relatar encontro com a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (3), em Brasília. 


Joanne Mota, da Rádio Vermelho


Ilutração: Andocides Bezerra
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O presidente do PCdoB orienta a militância comunista para que inicie um trabalho de plenárias pelo Brasil, que tenham como objetivo organizar os atos do dia 13 de março e a análise da conjuntura, com a proposição de uma agenda de ação em cada canto do país.

“O atual momento é complexo e precisa de todas as energias do Partido. Precisamos deixar claro o que está em jogo nesse acirrado confronto. Ocupando todos os espaços, inclusive as redes sociais”, diz Renato.

Ele informou que também participaram da reunião com a presidenta Dilma Rousseff a líder do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali; a senadora pelo PCdoB do Amazonas, Vanessa Grazziotin; o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; e a vice-presidenta do PCdoB e deputada federal pelo PCdoB de Pernambuco, Luciana Santos.

“Foi um encontro de reafirmação da confiança. A presidenta Dilma Rousseff falou sobre a atual conjuntura, segundo ela [a presidenta], o país vive uma transição. Se 2015 é uma ano de ajustes, 2016 já sinaliza fortes expectativas da retomada do crescimento”, informou Renato ao citar fala de Dilma.

O dirigente ainda informou que a presidenta prepara pronunciamento à nação para esclarecer todas as propostas, de forma a sufocar as especulações e desanuviar a onda em curso.

Ação política
Ainda durante a entrevista, Renato Rabelo voltou a alertar que “estamos diante de uma tentativa da oposição golpista de criar um ambiente favorável a uma posição antidemocrática e golpista, aprofundada após as eleições do ano passado”.

Ao lembrar das resoluções aprovadas na última reunião da Comissão Política, cujo centro das tarefas é derrotar o golpismo, fortalecer a contraofensiva pelo êxito do governo Dilma, o líder comunista afirmou: “É nesse sentido que o nosso Partido tem de atuar, orientando cada base e cada militante comunista pelo Brasil sobre a realidade que vive o país e o que está em jogo na atual disputa política”.

“Nosso papel como ator da história é barrar a marcha golpista liderada pelos setores mais reacionários e que encontra ressonância na chamada mídia conservadora. Esses setores inflamam a sociedade com um ódio ao movimento de mudança, contra as conquistas, as cotas, o acesso aos aeroportos, às universidades, ao pleno emprego, à valorização do salário, à cidades mais humanas. Ou seja, contra os direitos conquistados pelos que geram a riqueza nesse país”, voltou a alertar Renato Rabelo.

Comunistas em luta

“O PCdoB conclama a todos e todas, dirigentes, militantes, quadros, amigos do Partido para que juntos enfrentemos a ameaça que ronda um governo eleito de forma legítima e democrática, a ameaça a nação, a ameaça às conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras. A volta dessa gente é o retrocesso, quem perde são os trabalhadores e trabalhadoras. O nosso Partido deve ocupar seu lugar na história, dominar as rédeas da luta e influir no curso político”, salientou Renato.

"O que está em jogo é a defesa da democracia, das nossas instituições. Nós não admitimos golpismo, não admitimos nenhuma medida antidemocrática. Os comunistas conhecem a história, a construíram com luta e sangue”, sublinhou.

Bandeiras de luta

Nessa contraofensiva, segundo o presidente nacional do PCdoB, o que deverá nortear a luta dos comunistas será a defesa constitucional do mandato da presidenta Dilma Rousseff; a defesa da Petrobras e da engenharia nacional; e o combate à corrupção, com o fim do financiamento de campanha por empresas.

Renato ainda explicou que “além destas três bandeiras, há também as premissas que estão na base do desenvolvimento, as quais têm por centro a retomada do crescimento sem nenhuma perda para o trabalhador e trabalhadora. Compromisso, inclusive, reafirmado por Dilma nesta última conversa com o PCdoB”.

“Nossa batalha é e sempre foi nas ruas. Por isso, nós devemos nos empenhar pelo êxito das manifestações marcadas para o dia 13 de março. Todo o Partido deve se envolver nessas manifestações, mobilizando suas bases e militância, convocando amigos e a sociedade em geral contra a marcha golpista”.

93 anos do PCdoB

Na oportunidade, o líder comunista também convocou a militância para os atos comemorativos do aniversário do PCdoB, que é comemorado no dia 25 de março.

“Essa data, para nós comunistas, têm uma sentido grandioso, significa a reafirmação de uma luta iniciada em 1922, de uma luta pela transformação social. Essa data reafirma a missão histórica do PCdoB com o Brasil”, finalizou.


Fotos mostram até onde vai a criatividade de pessoas 'preguiçosas'

no Catraca Livre
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Todo mundo tem seu dia de preguiça. Aquele em que não conseguimos sair da cama, não queremos atender o telefone e nem temos ânimo para fazer as cansativas tarefas domésticas. Nesses dias, levantar do sofá para pegar o controle da televisão vira uma missão quase impossível.
As fotos abaixo, reunidas pelo site Bored Panda, mostram pessoas preguiçosas que usaram a criatividade para continuar usufruindo do tempo ócio e da tranquilidade. Confira:

GERAÇÃO E - Instrutora de ioga de 96 anos dá aulas toda semana em NY

no Catraca Livre
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Aos 96 anos, Tao Porchon-Lynch se mantém na ativa: é a instrutora de ioga mais velha do mundo, de acordo com o “Guinness Book”. “Não há nada que não possamos fazer se aproveitarmos o poder dentro de nós”, afirma em seu site. Seu currículo é extenso. Já treinou e certificou centenas de instrutores. São mais...
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sábado, 7 de março de 2015

Mulher, negra e de cabelo crespo sim

no Portal da Revista Fórum


Em homenagem às mulheres do Brasil e do mundo, blog do professor Gilbert, hoje e amanha vai fazer diversos pots, a partir de outros blogs - Fórum, Maria Frô, Socialista Morena...

Para contestar padrões de beleza, o projeto “Tecendo e Trançando Arte”,  realizado pelo coletivo Manifesto Crespo, promove oficinas que ensinam a técnica do turbante e do trançado dos cabelos; última vivência ocorreu em aldeia indígena de SP
Por Anna Beatriz Anjos
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Projeto “Tecendo e Trançando Arte” existe há quatro anos e já atingiu mais de mil pessoas, a maioria mulheres (Foto: Semayat Oliveira)
Se nas sociedades modernas as mulheres sofrem com o machismo, quando são negras, a opressão é dupla, motivada por seu gênero e sua raça. Uma das formas pela qual esse sistema de exclusão se expressa é o “padrão de beleza”, que elege brancas e magras, com cabelos lisos e traços finos, como o ideal a ser atingido.
As mulheres negras, portanto, além de marginalizadas nos espaços de trabalho e educação, nas esferas de decisão e poder e também nas representações veiculadas pela mídia, enfrentam ainda a subjugação estética. Em uma sociedade na qual machismo e racismo se cruzam e se somam, as características físicas negras, sobretudo femininas, são inferiorizadas a todo momento.
Por causa desses parâmetros – que também costumam ser racistas –, muitas meninas negras crescem com a autoestima abalada, em uma constante jornada para corrigir um suposto defeito catalogado pela sociedade. Mas como consertar um ‘defeito’ que é sua própria condição física natural?”, escreveu a militante feminista Jarid Arraes, blogueira da Fórum.
O coletivo Manifesto Crespo surge em São Paulo com o objetivo de contestar e fissurar essa lógica. “Tudo começou quando um núcleo de mulheres negras, jovens, se reuniu para discutir a questão da identidade a partir do cabelo, das nossas dificuldades em sermos aceitas com o cabelo natural, crespo”, conta a produtora e socióloga Lúcia Udemezue. 
Por meio do projeto “Tecendo e Trançando Arte”, o grupo promove oficinas que ensinam a técnica do turbante e do trançado dos cabelos com “uma abordagem histórica e cultural”. Durante a atividade, uma roda de conversa é formada, na qual as educadoras discutem com as participantes a relação com seus corpos, além de compartilhar relatos e experiências.
Pensamos em montar um projeto que fosse artístico, pedagógico e ao mesmo tempo político, para que a gente criasse um ambiente onde pudéssemos compartilhar essas mesmas vivências e ouvir de outras mulheres como são ou não aceitas na sociedade por conta de um padrão de beleza imposto”, adiciona Lúcia.
Desde que foi criado, há quatro anos, o “Tecendo e Trançando Arte” já atingiu mais de mil pessoas – segundo as organizadoras, “a maioria de mulheres, em São Paulo e região”. Em 2014, foi contemplado pelo Prêmio Lélia Gonzalez (Protagonismo de Organizações de Mulheres Negras), lançado em parceria pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). A partir daí, o coletivo expandiu seu espaço de atuação e passou a visitar comunidades para além da capital. Os critérios de escolha são a preservação da memória e tradições da população negra e indígena, além da presença de mulheres nos ambientes de liderança.
Nas vivências, as educadoras debatem também o “sofrimento de prateleira”: a não existência de cosméticos fabricados especialmente para as mulheres negras, considerando os tons de suas peles e as especificidades de seus cabelos. “Muita gente nem percebe que existe uma quantidade de produtos que não tem nada a ver com a gente. E aí, todos os produtos voltados para o cabelo crespo são para domar, conter, ‘dar um jeito’, ‘arrumar’, nunca valorizando a característica natural do cabelo, mas sim tentando transformá-lo em outra coisa. Temos um trabalho de reconstrução diária”, diz a designer Nina Vieria, integrante do coletivo.
Intercâmbio
Mulheres e crianças da aldeia Tenondé Porã aprenderam a fazer turbantes (Foto: Semayat Oliveira)
Mulheres e crianças da aldeia Tenondé Porã aprenderam a fazer turbantes (Foto: Semayat Oliveira)
No último dia 28, o Manifesto Crespo visitou aldeia indígena Tenondé Porã, localizada em Paralheiros, no extremo sul de São Paulo. A ideia era promover um intercâmbio entre as índias e a cultura afro, além de ouvir os relatos dessas personagens, que cultivam um laço tão estreito com a terra.
Nina Vieira esclarece porque, na perspectiva do coletivo, é tão importante a troca entre mulheres negras e indígenas. “Tem a questão de autoestima. Estamos falando de estética negra, da não aceitação do cabelo, do formato do corpo e do rosto, e a gente percebe, dialogando com elas, que isso também existe para a mulher indígena. Tem também a questão da resistência”, destaca. “Em dezembro, estivemos em uma comunidade quilombola, que tem uma relação acirrada com a especulação imobiliária, e isso acontece aqui também, por conta do processo de demarcação de terras.”
Mas a Tenondé Porã foi escolhida por uma particularidade: entre seus líderes, está a índia Jerá Guarani, de 34 anos. “Queríamos ouvir, a partir da ótica da mulher indígena, como é ter uma uma mulher à frente. Tradicionalmente, ouvimos falar de caciques e pajés à frente, então queremos saber como é ter mulheres despontando”, complementa Nina.
Na oficina de turbante, foram levados em conta aspectos da rotina da aldeia. As educadoras ensinaram às índias, por exemplo, como fazer uma saia utilizando apenas um pedaço de tecido. A peça incluía um pequeno bolso na região da cintura, pensado para o armazenamento de sementes durante o processo de semeadura, frequentemente realizado pelas indígenas.
Era perceptível o interesse das mulheres Guarani Mbya em aprender as amarrações. “Eu tinha curiosidade de conhecer a cultura afro. A minha mãe é descendente de negros, então ela tem o cabelo crespo. Queria fazer nela os turbantes e trançados, por isso queria aprender”, conta a professora Aline Jaxuka, de 23 anos.
Para a também professora Priscila Para Poty, de 24 anos, a visita do Manifesto Crespo foi importante por conta das semelhanças entre as problemáticas vividas por mulheres negras e indígenas. “Aqui na aldeia, não são todas as guaranis que têm cabelo liso. [Tem gente com] cabelo crespo, mais enrolado. Essas mulheres, quando olham para outras com cabelo liso, querem ter aquele cabelo também”, relata.
(Foto de capa: Nina Vieira)

Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas

no Portal do MST
Milhares de mulheres da Via Campesina se mobilizarão em todo país para denunciar os males do agronegócio.
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por José Gilbert Arruda Martins 
Hoje e amanhã, com mais ênfase, pois o blog já trás as questões da mulher no dia a dia, o blog do professor Gilbert, numa simples e despretensiosa homenagem, vai divulgar e comentar postagens sobre a luta das mulheres no Brasil e no mundo.
Aproveite. Leia e traga seu debate, sua opinião. Mas leia antes.
As mulheres são trabalhadoras, construtoras. Parte e protagonistas de um plano maior.
Somos felizardos em tê-las conosco. Somos ganhadores e ganhadoras.
As mulheres, juntamente com os homens, construíram.  São as descobridoras da maior e mais importante revolução que a humanidade já experimentou, a Revolução Agrícola.
As mulheres são muito mais.
Nós homens e sociedade em geral precisamos enxergar.

Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas

no Portal do MST
Milhares de mulheres da Via Campesina se mobilizarão em todo país para denunciar os males do agronegócio.
Ao relembrar o dia 8 de março, a Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas neste ano traz o lema Mulheres em luta: pela soberania alimentar, contra a violência e o agronegócio.

Com isso, milhares de mulheres dos movimentos sociais que compõem a Via Campesina se mobilizarão em todo país durante a primeira quinzena de março para denunciar o capital estrangeiro na agricultura brasileira e as empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade do modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar do país e a vida da população brasileira, afetando de forma direta a realidade das mulheres.

Ao mesmo tempo, as camponesas apresentarão como alternativa o projeto de agricultura baseado na agroecologia, e propõe a luta em defesa da soberania alimentar.

As mulheres afirmam lutar “porque a participação efetiva no processo político de luta, de mobilização, de formação e de decisão é condição para a elevação do nível de consciência das mulheres”.

"E, para nós, a luta é uma condição para a vitória. A visibilização é importante, a participação é necessária, mas o protagonismo é a condição para mudar a realidade das mulheres. Assumir o comando da luta como sujeitos políticos cria as condições para que as mulheres construam sua própria história".

A Jornada Nacional de Luta das Mulheres campesinas também se coloca como desafio para a divulgação e a construção de formas de viver e produzir, que contribuam para a soberania alimentar do país e a preservação da biodiversidade.

E deve se colocar em aliança com as mulheres trabalhadoras da cidade, para que juntas possam mudar os rumos da história e construir uma sociedade com novos valores e um mundo sem violência e sem opressão.

"Assumimos o compromisso de lutar incansavelmente contra toda e qualquer forma de opressão e mercantilização da vida, do corpo e dos bens naturais".

Clique aqui para baixar o panfleto e a cartilha da Jornada.

Love is love,


por Mateus Falcão de A. A. Martins
Love is love,
Is beyond labels
And paradigms,
Nothing is closer to grace,
Closer to beauty,
The real beauty that can't be measured,
Love is love,
No matter the race,
The religion or the sexuality,
It's beyond any judgment,
Beyond prejudice and pride,
No matter who you are or where you live,
Love is love,
It Transcends words and languages,
And can't be named by any other word than
LOVE.