segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Foi uma vitória gigantesca ! Se quer a paz prepara-te para o Golpe


no Conversa Afiada

Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

VOCÊS TÊM IDEIA DO QUE VENCEMOS?


Vejo muita gente de achando que a vitória foi pequena.


Não se enganem, nossa vitória foi gigantesca.


Não vencemos um candidato da direita.


Vencemos um sistema econômico  que sabotou o Brasil por meses a fio.


Vencemos um império de comunicação que nos massacrou por anos a fio.


Dilma venceu sem ter a seu lado os jornais, as televisões, os políticos, os bancos, as grandes empresas e boa parte de uma classe média que ascendeu sem debate político.


E não terá nenhum deles a seu lado a partir de amanhã.


Claro que é preciso desarmar os desarmáveis.


E ser impiedoso com os golpistas.


Dilma e Lula não escolheram o branco para se vestirem agora, na fala da presidenta ,por acaso.


Um sinal de que querem paz.


Paz também de que entende o latinismo.


Si vis pacem, para bellum.


Quem quer paz, prepara-se para a guerra.


Sader: ganhamos ! Ganhou a Dilma que soube enfrentar desafios e se elevou à condição de estadista.


no Conversa Afiada

Conversa Afiada reproduz artigo de Emir Sader, extraído da Carta Maior:

GANHAMOS!


Ganhou o povo o direito a consolidar os direitos conquistados e a avançar mais. Ganhou Dilma, que soube estar à altura dos desafios, em todas as circunstâncias.


por Emir Sader


Ganhou o povo, ganhou o direito a consolidar os direitos conquistados e a avançar mais.


Ganhou a esquerda, num segundo turno de clara contraposição entre direita e esquerda, derrotando mais uma vez a direita e todos os seus agentes – da mídia aos especuladores financeiros.


Ganhou a militância, que saiu às ruas, para desmentir que não existe mais, para fazer o maior ciclo de mobilizações populares que tínhamos conhecido em muito tempo e foi decisiva na vitória.


Ganhou o Lula, reafirmou sua condição de maior líder político que o Brasil tem.


Ganhou a Dilma, que soube estar à altura dos desafios, em todas as circunstâncias e certamente fortaleceu suas condições de estadista para o novo – duro e determinante – mandato.


Ganhou o povo, que tem a continuidade de um governo que sabe defender seus interesses, mesmo em meio à recessão mundial e à sabotagem do grande empresariado.


Ganhou a mídia alternativa que, mesmo em combate brutalmente desigual, soube manter sua guerrilha, seu combate pela verdade e pelas ideias corretas.


Ganhou a America Latina, que continuará a ter no Brasil um grande aliado.


Ganhou o Sul do mundo, que poderá avançar nos acordos e nas conquistas dos Brics para a construção de mundo multipolar.


Ganhou o Brasil, que segue sua luta para se tornar um país justo, solidário e soberano.


Ganhamos o direito de seguir lutando para avançar.

Em tempo: veja o que eles planejam ​: o impeachment ou uma bala no peito !​

E vote na trepidante enquete do C Af:
A Dilma tem que aplicar a Ley de Medios à Globo também?
  • Sim (98%, 10.056 Votos)
  • Não (2%, 172 Votos)
Nº Votos: 10.228

Dilma e Lula: 4 anos de seca no PiG os aguardam Presidente Lula, que microfone o aguarda nessa segunda-feira da vitória consagradora? Nenhum!​


no Conversa Afiada

Acabou a sopa dos magníficos programas no horário eleitoral, em que, finalmente, os brasileiros puderam conhecer o Governo Dilma.

(João Santana produziu peças magistrais !)

Acabou a sopa das entrevistas coletivas da Presidenta, com cobertura no jornal nacional, já que era preciso dar cobertura também ao Aécio Never.

A Dilma e o Lula terão agora, pela frente, quatro anos de seca.

Seca de Graciliano Ramos.

Vão apanhar muito.

24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano.

Vai começar tudo de novo.

tabelinha golpista da Veja e seus cúmplices no jornal nacional e no PiG.

O Lula vai denunciar a Globo e “certa imprensa” onde ?

Nas entrevistas anuais aos blogueiros ?

E a Dilma, que inaugurou a Norte-Sul e isso não deu materia no jornal nacional …

Não se esqueça que, durante o discurso da vitória, a plateia entrou ao vivo, na Globo, com o refrão “o povo não é bobo, abaixo a rede Globo”

A partir dessa segunda-feira (27/10), o PiG e seus colonistas (no ABC do C Af) ou “calunistas”, como diz o Miro Borges, montam a barraca do impeachment.

Por exemplo, é o que anunciar a colona do dos chapéus (também no ABC do C Af) na Fel-lha (no ABC).

Do canto dos lábios desce a baba arroxeada do ódio e da derrota.

Dezesseis anos na chuva, sem poder nomear o Gabeira embaixador em Paris …

Ele ameaça, desde já, a Dilma com a corrupção na Petrobrás.

Certo Gaspari não se refere ao Sérgio Guerra e aos 10 milhões para enterrar a CPI no Governo do Príncipe da Privataria.

Logo ele, o dos chapéus, que entrou para a História, malgré lui, a cunhar o termo “Privataria” e jamais foi buscar a paternidade.

Por que, amigo navegante. ?

Porque o Amaury Jr demonstrou de forma irrefutável que a Privataria foi obra do clã Cerra.

E o dos chapéus e o Cerra, na madrugada insone, trocam receitas de veneno.

É o que se percebe-se na expressão alegre e jovial do Cerra no palanque da derrota do Aécio Never, enquanto Aécio Never falava e quando o cumprimentou.

É essa a turma que vai continuar a martelar a Dilma com o impeachment.

Eleita, não vai governar, dizia o Lacerda, que denunciaria a mediocridade de seus plagiadores.

Não vai governar, porque não vai poder sair do Palácio.

Trancada lá dentro, pelo PiG, sem microfone.

vitória gigantesca e apertada exige a Ley de Medios já.

E a Ley de Medios não deve se restringir à Veja, o cão danado, que ninguém quer comprar.

Fazer o que com essa marca fedorenta … Veja … ?

Lembrou muito bem o Fernando Brito: se queres a paz, prepara-te para a guerra.

Em tempo: Presidente Lula: que microfone o aguarda nessa segunda feira de vitória consagradora ?

Em tempo2: 
Veja o que eles planejam​: o impeachment ou uma bala no peito !​

https://twitter.com/jose_anibal/status/524697787116830721




Paulo Henrique Amorim

E vote na trepidante enquete do C Af:
A Dilma tem que aplicar a Ley de Medios à Globo também?
  • Sim (98%, 9.957 Votos)
  • Não (2%, 171 Votos)
Nº Votos: 10.128

Ministério tem que ter a cara da sociedade ! Essa história de país dividido só serve ao Golpe !

O ansioso blogueiro localizou o Oráculo de Delfos em Claudio, à espera do jatinho do Aécio Never.

E reproduz aqui algumas observações do sábio interlocutor:

- Dilma deve a eleição à mídia alternativa e à militância social.


- Não é a militância do PT só, não ! Foi a militância dos eleitores que foram para a rua.


- O que aconteceu em Minas e em Pernambuco foi emocionante.


- D Renata Campos não entendeu. Uma coisa é o eleitor querer preservar o Governo do marido morto, um bom Governador. Outra coisa é ser contra o PT. Ela deve ter sofrido com a derrota acachapante nesse segundo turno.


- Governo da Dilma vai ser difícil.


- Ela é o DISCURSO DA VITÓRIA, o discurso é ela inteira !


- Ela tem razão: o Brasil não está dividido !


- Isso é coisa da Direita para levar o país a um impasse institucional, aquela coisa do “se for eleito, não governa”…


- Em todo lugar do mundo é assim: os eleitores se dividem entre dois projetos – nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra, na Argentina … E eles não racharam ao meio !


- Querer instalar uma divisão, uma luta de classes só ajuda a radicalização, a deslegitimação da vitória.


- Isso é o que se chama de Golpe.


- A UDN era especialista nisso.


- Não podemos cair na velha armadilha deles.


- Temos que conversar, dialogar.


- Ganhamos para aplicar o NOSSO projeto.


- O projeto deles perdeu. Isso tem que ficar muito claro !


- Diálogo, muito diálogo para fazer a NOSSA reforma tributária, a NOSSA reforma política.


- Não gosto nada desse negócio de plebiscito.


- A gente pode perder feio num plebiscito, com a propaganda maciça deles e aí vem um voto distrital, um voto facultativo !


- Prefiro o dialogo no Congresso.


- Tentar aprovar um voto distrital misto, o alemão, que é o mais próximo do voto em lista.


- E tem que lutar por uma reforma da comunicação social.


- O papel do TSE na última hora, com a Veja, pode ser um caminho e uma abertura política importante para essa discussão: o TSE legitimou nossa demanda e mandou a Veja corrigir o que tinha feito.


- Partiu o cristal deles.


- A IstoÉ é pior que a Veja. Porque a Veja assume. A IstoÉ fica na dela. Mas, se prestou ao mesmo papel sórdido de servir ao Aécio, sem nenhum receio ou pudor…


- Ela tem que tomar a iniciativa e propor uma regulação da mídia.


- Vocês da mídia alternativa têm que ficar em cima do PT.


- O PT tem que dialogar com ela, mas com independência.


- Não pode dizer amém a tudo !


- O nosso projeto ganhou !


- Ela tem que distensionar para fazer a reforma política, a tributária e a da comunicação.


- Mas, por favor, não esquecer. O nosso projeto ganhou !


- O ministério tem que ter a cara de uma parte da sociedade.


- Quando o Lula assumiu em 2003 tinha o Meirelles no Banco Central, José Alencar, Marcio Thomaz Bastos, Furlan, Roberto Rodrigues.


- Uma parte da sociedade se sentia identificada com eles.


- Por que não a Katia Abreu no Ministério da Agricultura ? Vai criar um monte de problemas. Mas, resolve muitos outros !


- E por que não o Trabucco do Bradesco na Fazenda ?


- Nós esticamos a corda da inflação, do endividamento para preservar o emprego. Foi a decisão certa. Mas, a corda está esticada. Precisa acertar os ponteiros. Nada radical, mas mexer. E por que não fazer isso pelas mãos de alguém que acalme os mercados, como o Palocci e o Meirelles acalmaram em 2003 ?


- O filho do Zé Alencar seria perfeito naquele ministério que o Aécio chamou do “Desenvolvimento”… O Ministério do BNDES !


- Sabe por que eles radicalizaram, foram à loucura ?


- Já imaginou se o Lula volta em 2018 ? E ela em 2022 ?


- O Aécio volta, não acabou. Ele foi bom de serviço.


- Mas, não tem mais força que os tucanos de São Paulo.


- Aécio perdeu em Minas !, é bom não esquecer.


- E o Alckmin ganhou muito bem, duas vezes, em São Paulo.


- A precedência é dele.


- Bom, você me pergunta pelo PT de São Paulo…


- Não vou falar do candidato nem da campanha.


- Mas, pense bem no estrago que o Supremo fez conosco: José Dirceu, Genoino, João Paulo não se candidataram.


- Palocci, Berzoini, Mercadante e Gilmar Tatto também não.


- Isso aí dá por baixo uns três milhões de votos que não participaram da campanha nos dois turnos …


- Eles fizeram um trabalho muito bem feito na judicialização da Política.


- E esconderam a Operação Castelo de Areia … por enquanto.


- Se e quando a Castelo de Areia for julgada, quem vai para a cadeia e vai ficar, como o Dirceu, 45 dias fechado numa cela, sozinho – embora tenha sido condenado ao regime aberto – , será o …


- Você sabe quem. Não vou falar o nome dele para não azedar o doce sabor da vitória !



Em tempo: veja o que eles planejam : o impeachment ou uma bala no peito !​

https://twitter.com/jose_anibal/status/524697787116830721



Paulo Henrique Amorim

E vote na trepidante enquete do C Af:
A Dilma tem que aplicar a Ley de Medios à Globo também?
  • Sim (98%, 9.781 Votos)
  • Não (2%, 168 Votos)
Nº Votos: 9.949

sábado, 25 de outubro de 2014

Dilma: "eu vou investigar a fundo, doa a quem doer" Em Porto Alegre para seu último ato de campanha, presidenta ainda condenou a o fato de a sede da Editora Abril ter sido pichada: “Repudio todas as formas de violência"

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por Agência Brasil  - na Carta Capital 

Em seu último ato de campanha, a candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, participou no início tarde de hoje (25) de caminhada com militantes pelo centro de Porto Alegre. Ela desfilou em carro aberto acompanhada do candidato à reeleição ao governo estadual, Tarso Genro.
Em entrevista coletiva antes da caminhada, Dilma conclamou os brasileiros a compareceram às urnas amanhã (26). “Há uma característica democrática fundamental numa eleição, que é um homem, um voto, uma mulher, um voto. Isso significa que as pessoas, diante da eleição e diante da urna, têm o mesmo poder. Faço um apelo às pessoas mais simples, compareçam para votar. Você tem o mesmo poder igual ao resto da população brasileira. Do mais pobre ao mais rico, todos têm o mesmo poder.”
Sobre a reportagem de capa da revista Veja com denúncias sobre o esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, Dilma reafirmou que vai investigar as denúncias de corrupção. Segundo a matéria da Veja, em depoimento à PF como parte do processo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef teria dito que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta tinham conhecimento das irregularidades na Petrobras.
“Eu quero aqui manifestar meu repúdio a esse tipo de processo, que é um processo golpístico. Quero dizer que eu tenho uma vida inteira que demonstra o meu repúdio à corrupção. Eu não compactuo com a corrupção, eu nunca compactuei. Quero que provem que eu compactuei com a corrupção e não esse tipo de situação em que se insinua e não tem prova. Nesse caso da Petrobras, ou qualquer outro, que tenha a ver com corrupção, eu vou investigar a fundo, doa a quem doer. Quero dizer que não vai ficar pedra sobre pedra.”
Dilma acrescentou que os responsáveis “pelas injúrias e calúnias devem ser punidos”. “Não se pode tratar assim uma presidenta da República a três dias da eleição. Por que isso nunca apareceu antes? Que história é essa? A minha indignação é proporcional à injustiça que estão cometendo e ao uso político que estão fazendo disso”.
Em relação ao fato de a sede da Editora Abril, em São Paulo, ter sido pichada, na noite de ontem, a candidata disse lamentar qualquer ato de vandalismo. “Repudio todas as formas de violência como resposta e discussão política. Isso é uma barbárie, não deve ocorrer, deve ser coibido.”
Segundo a assessoria da candidata, Dilma não tem mais agenda de campanha hoje. Neste domingo 26, ela toma café da manhã com aliados e correligionários antes de votar na Escola Estadual Santos Dumont, na zona sul da cidade.

“Projeto neoliberal coloca o capital à frente do trabalhador”

Para o secretário-geral da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna, somente a presença maciça do Estado pode re­verter essa lógica investindo em progra­mas de distribuição de renda e inclusão social
21/10/2014
Por Bruno Pavan,
Da Redação
A lembrança dos anos do PSDB no poder ainda é bastante forte na cabe­ça dos brasileiros. Apesar do plano Re­al ter controlado a inflação, o governo Fernando Henrique Cardoso ficou mar­cado pelo alto nível de desemprego, pe­los juros altos e pelo desmonte e venda de dezenas de estatais, que foram en­tregues a preços irrisórios, em proces­sos obscuros e fraudulentos, por exem­plo, a Companhia Vale do Rio Doce.
O secretário-geral da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna, explica que o projeto neoliberal “coloca o capi­tal à frente do trabalhador” e somente a presença maciça do Estado pode re­verter essa lógica investindo em progra­mas de distribuição de renda e inclusão social. Ele explica ainda como o gover­no brasileiro, na contramão dos gover­nos europeus, conseguiu superar a cri­se de 2008.
“Enquanto no chamado ‘mundo de­senvolvido’ o desemprego levou mi­lhões de trabalhadores ao desespero, com o Estado cortando gastos, reduzin­do direitos e precarizando as relações de trabalho, o governo brasileiro fez o oposto: fortaleceu o mercado interno, ampliando o consumo de todos através de um projeto com estratégias ousadas de enfretamento da crise e com centra­lidade no emprego e no salário”, avalia.
Segundo ele, para que o Brasil mante­nha o crescimento é fundamental man­ter a recuperação do valor do salário mí­nimo e investir na oferta de empregos de melhor qualidade, principalmente no setor industrial. “Também é impor­tante reduzir a taxa de juros, valorizan­do o setor produtivo em detrimento do setor financeiro”, reforça Juruna. 

Em carta, viúva de Paulo Freire pede voto para Dilma Rousseff (PT)


no Brasil de Fato

Acervo Paulo Freire
Entre outros pontos, Nita destaca que o PT inseriu na sociedade as pessoas que antes eram marginalizadas; ela firma também que, se estivesse vivo, Paulo Freire votaria em Dilma

23/10/2014
Da Redação
A pedagoga Ana Maria Araújo Freire (Nita), viúva do educador Paulo Freire, escreveu uma carta em que pede apoio a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, do PT. Entre outros pontos, ela destaca que o PT inseriu na sociedade as pessoas que antes eram marginalizadas.
“Resgatar 40 milhões de homens, mulheres e crianças para a condição de sujeitos da história , que ganharam voz ao dizerem o que querem e precisam é um ato revolucionário de amor, de humanismo, de cidadania política e ética”, escreveu.
Nita ainda ressalta que, se estivesse vivo, seu marido Paulo Freire também declararia seu voto na candidata petista.
“Ouso falar em nome de meu marido Paulo Freire, que se vivo estivesse, estaria aqui, tenho certeza, com seus 93 anos, com sua lucidez, seriedade e firmeza, declarando seu voto para Dilma, ‘porque só ela, diria: pode fazer um governo eminentemente democrático por que só ela está favor da Nação e do povo brasileiro’.”
Paulo Freire foi o mais importante educador brasileiro. Seu trabalho, que revolucionou a alfabetização de adultos, é reconhecido como um dos mais significativos do mundo, rendendo 37 títulos traduzidos para dezenas de idiomas. Na política, Freire integrou o Partido dos Trabalhadores (PT), foi presidente da 1ª Diretoria Executiva da Fundação Wilson Pinheiro, fundação de apoio partidária instituída pelo PT em 1981 (antecessora da Fundação Perseu Abramo), além de Secretário de Educação da Prefeitura Municipal de São Paulo na gestão petista de Luiza Erundina (1989-1992).
Leia a carta na íntegra
Escrevi antes do pleito de 5 de outubro de 2014 os 13 motivos “Por que voto no 13”. Por que iria votar em Dilma Rousseff. 
Hoje quero me dirigir ao povo de meu país conclamando que todos nós votemos na reeleição de nossa Presidenta Dilma Rousseff, no 2o. Turno das eleições de 2014. 
Precisamos votar em Dilma não só por que ela é mulher, é íntegra, é honesta, é segura, é competente política e cientificamente falando para comandar nossa nação. Precisamos valorizar a sua história de vida: ela  lutou, com serenidade e galhardia, com riscos para sua própria vida, contra os militares no poder, a favor da vida, por um Brasil melhor e mais justo, desde sua adolescência. 
Precisamos reconhecer que ela reúne as qualidades necessárias para ocupar o cargo máximo de nosso querido Brasil: ela já deu provas cabais disso nos quase 4 anos de governo. 
Precisamos reconhecer que é ela quem representa o novo, o bonito e o que precisamos para consagrar o sonho de termos um Brasil justo, equânime, verdadeiramente democrático. 
O novo não é o que se “acerta dizer” na calada da noite inventando fórmulas mirabolantes de discursos dribladores da verdade com repetições sem nexo e sem consistência apenas para efeitos eleitoreiros. O novo não é um milagre da vontade de alguns ou algumas iluminadas. Não basta dizer “eu sou o novo”, “eu incorporo o novo”. Para qual novo? Contra qual velho? A favor de quem  o novo? Contra quem o novo? O verdadeiro novo é o que se produz e se constrói em dias e anos de luta, de discernimento, de colaboração com o povo ao se ir substituindo o velho, o obsoleto, o vazio ou perverso por algo ainda não conhecido nas ações concretas, na realidade social. Ou, com outras palavras, o novo é decorrência da realização efetiva da objetividade crítica e necessária para transformar a realidade social, provocada e mobilizada pelos sonhos utópicos de uma sociedade melhor e mais justa, pelas necessidades que somente os que têm vontade política, crítica e séria de mudar o mundo, conseguem fazer. 
O novo e o bonito são as instâncias antropológico-políticas que vêm se produzindo e se construindo no Brasil a partir da luta de Zumbi, de Antônio Conselheiro, de Euclides de Cunha, de Celso Furtado, de Josué de Castro, de João Cabral de Melo Neto, de Ariano Suassuna e, sobretudo de PAULO FREIRE, que estimulou o povo brasileiro a lutar para ter voz, ter saber e ter participação política, ao se conscientizarem para saírem da condição de Seres Menos para o de Seres Mais! 
Precisamos reconhecer que foi o 13, o PT, que ouviu estas vozes e planejou um orçamento da nação no qual incluiu, pela  1a. vez na história, os que secularmente apenas eram objetos da sociedade, os “desprovidos da fortuna”, os oprimidos e miseráveis. O PT, com Lula, colocou os “marginais” dentro, como parte da sociedade que vivia na marginalidade determinada pelos que se dizem, hoje em dia, os donos do novo. O novo que conhecemos a partir de 2003 foi um ato revolucionário, nunca visto entre nós, inconcebível até no governo anterior. Resgatar 40 milhões de homens, mulheres e crianças para a condição de sujeitos da história , que ganharam voz ao dizerem o que querem e precisam é um ato revolucionário de amor, de humanismo, de cidadania política e ética. 
Essa iniciativa do novo se completa no bonito -- que entendo ser a capacidade de grande parte da gente do país, de qualquer classe social, etnia, gênero ou orientação sexual – é poder estudar nas universidades e praticar em  intercâmbio de estudos no exterior, praticar esporte e fazer arte de todo nível e natureza. De poderem todos e todas viajar em férias, prantear seus mortos,  saberem-se cidadãos de seu país. 
O que precisamos é que este novo, este bonito, que se traduz no cotidiano de respeito às diferenças quaisquer que sejam elas estejam atentas na vivência dos verdadeiros direitos humanos, isto significa sua presença: no respeito ao índio, às mulheres e às crianças; na comunicação de uma mídia séria, sem mistificações e sem as maledicências das doutrinas ideológicas fascistas tão em voga em nosso país que copia do mundo esta forma facínora de entendê-lo; na educação exigente de formação científico-filosófico-política do professorado para a criatividade, o saber e a invenção, que propicie termos as tecnologias a nosso serviço; na terra repartida, sem latifúndios, sem milhares de pessoas sobrevivendo à beira das estradas esperando pela Reforma Agrária; nos impostos menos exorbitantes e eticamente aplicados para o bem geral. 
O que precisamos é este novo, este bonito, que se traduz numa economia para a primazia dos seres humanos e do Planeta Terra e não a do Capital, assim, sem desemprego e sem competições que desabonam os “mais fracos; na garantia de um Brasil mais empenhado nas políticas públicas que permitam: Mais Médicos; Mais hospitais. Mais Minha casa, minha vida; Mais cursos técnicos; Mais pesquisas científicas e tecnológicas; Mais escolas de qualidade; Mais formação técnica, moral e política para os educadores/as. Mais campus universitários espalhados pelos 4 cantos de nosso país; Mais creches. Nenhum analfabeto no país que tem o maior teórico e a prática da educação de adultos, do mundo, Paulo Freire. 
O que precisamos é que este novo, este bonito encontre solução para Mais segurança nas ruas e dentro de nossas casas, de nossos maridos/esposas, filhos/as, netos/as ameaçados, abandonados à própria sorte; Mais policiais inteligentes e menos truculentos; Menos fome; Menos fila nos hospitais; Menos massacres e exploração de mulheres, idosos e crianças; e Nenhuma perseguição, tortura e extermínio dos pobres e negros. 
O que precisamos, sobretudo é que este novo, este bonito encontre solução, urgente e eficaz contra a secular corrupção dos que “tomam” a coisa pública como se fossem sua propriedade, nos envergonhando e privando a nação de mais verbas nos empreendimentos sociais necessários. 
O que precisamos, precisamos mesmo é que este novo, este bonito que Dilma prossegue, com autonomia, com seu jeito doce e enérgico de ser, ao mesmo tempo,  iniciado no governo Lula, quando o Partido dos Trabalhadores, do PT, chegou ao Poder, em  2003, fruto dos antecedentes mencionados, ouça, entenda e traduza a alma e o corpo inquieto e rebelde de nossa gente brasileira, que sonha, acima de tudo com um país no qual seus políticos tenham honradez e probidade! 
Por fim, ouso falar em nome de meu marido Paulo Freire, que se vivo estivesse, estaria aqui, tenho certeza, com seus 93 anos, com sua lucidez, seriedade e firmeza, declarando seu voto para Dilma, “porque só ela, diria: pode fazer um governo eminentemente democrático por que só ela está favor da Nação e do povo brasileiro!” 
VIVA O 13. VIVA O POVO BRASILEIRO. VIVA DILMA ROUSSEFF, NOVAMENTE, PRESIDENTA DO BRASIL. !!! 
São Paulo, 16 de outubro de 2014.
Nita Freire
Ana Maria Araújo Freire

As universidades federais nos oito anos de governo do PSDB


no Brasil de Fato

Reprodução/Brasil 247
Em artigo, o professor da UFSC, Lauro Mattei, enumera 13 pontos que causaram um “esfacelamento geral” nas instituições federais; o docente relata que durante o governo de FHC nenhuma universidade federal foi criada
24/10/2014
Da Redação
As universidades federais nos oito anos de governo do PSDB, sob a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), foram sucateadas, de acordo com o professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lauro Mattei. Em seu artigo, Mattei enumera 13 pontos que, segundo ele, causaram um “esfacelamento geral” nas instituições de ensino superior.
Entre os pontos citados, o professor destaca que durante o governo tucano não foi criada nenhuma universidade federal. Mattei ainda ressalta que por mais de cinco anos os salários dos docentes das instituições ficaram congelados, levando a perdas significativas para o conjunto da categoria.
“Ao longo dos oito anos do governo FHC não houve nenhuma expansão de vagas nas universidades públicas federais, fazendo com que a escala social de acesso ao ensino público e gratuito se verticalizasse cada vez mais”, denuncia.
Leia abaixo os 13 indicadores apontados por Lauro Mattei
Durante os governos FHC (1995-2002) as universidades federais brasileiras foram sucateadas e sofreram um esfacelamento geral. Vejamos alguns indicadores:
1)Contratação de novos professores: Durante 5 anos (1997-2001) foram proibidas quaisquer contratações de professores, ao mesmo tempo que mudanças nas leis sobre as IFES levaram a uma enorme quantidade de pedidos de aposentadorias precoces;
2)Vagas: ao longo dos 8 anos do governo FHC não houve nenhuma expansão de vagas nas universidades públicas federais, fazendo com que a escala social de acesso ao ensino público e gratuito se verticalizasse cada vez mais;
3)Novas universidades: a durante os 8 anos não foram criadas nenhuma nova universidade federal;
4)Novos campi: o número de campi federais praticamente se manteve inalterado ao longo dos 8 anos de governo FHC;
5)Orçamento: durante todo o governo FHC ocorreram cortes sequenciais de verbas orçamentários, tanto para infraestrutura como para as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
6)Salários de professores: por mais de 5 anos os salários dos docentes das IFES ficaram congelados levando a perdas salariais significativas para o conjunto da categoria, obrigando a mesma a desencadear greves praticamente todos os anos do Governo FHC;
7)Programas de qualificação docente: restrição enorme de bolsas para programação de doutorado e de pós-doutorado visando qualificar melhor a mão-de-obra docente;
8)Bolsas aos estudantes de pós-graduação: restrição enorme de bolsas de estudos, mantendo-se, inclusive, os valores congelados por muitos anos;
9)Bolsas aos estudantes de graduação: restrição enorme de bolsas para estudantes de graduação, especial nas áreas de iniciação científica e de extensão;
10)Programa internacionais de intercâmbio para os estudantes de graduação: nenhuma ação para este segmento estudantil foi implementada ao longo de 8 anos. Ao contrário, até mesmo as poucas bolsas foram reduzidas.
11)Técnicos Administrativos em Educação: restrição sequencial de contratações de novos servidores com implicação negativa sobre o funcionamento das universidades;
12)Salários do TAEs: arrocho salarial durante todo período com perdas salariais ao longo dos dois mandatos do governo FHC;
13)Expansão do ensino superior privado: uma política clara de opção pelo ensino superior privado no país, inclusive com o ministro da Educação virando consultor das instituições privadas de ensino superior e do Banco Mundial.
VOCÊ QUER ISSO NOVAMENTE PARA AS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS?

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dilma: por que no mensalão tucano está todo mundo solto? Dilma cita o humorista José Simão


no Conversa Afiada

Dilma explode bala de prata do Aecioporto: Veja caiu na água.
Aecioporto não sabe o nome do Ministério.
Aecioporto reproduz tom terrorista da Veja.
“Quem não mantinha inflação dentro da meta foram vocês”, respondeu Dilma.
“A prática fala mais que palavras vazias”
Dilma entope ele com o Pronatec: “Nós fizemos 422 escolas técnicas, eqto vcs só fizeram 11 em 8 anos. Só o meu nº é 1600% a mais do que o de vocês”
Dilma aplica fator previdenciário ao Itaúuuu de Aecioporto.
A Presidenta lembra, no terceiro bloco, da compra da reeleição no governo presidencial de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Dilma aplica o regime do bateu levou, vapt vupt. Sobre ferrovias, Aécio diz que “falta ferrovias”. Oh, Camões!
O sorrismo irônico é o maior inimigo de Aécio.
No quarto bloco, Aécio nos brindou com ” 40% foi executado”, ao falar sobre segurança pública. Oh, Camões!
A candidata à reeleição cita matéria da Globonews, sobre violência, para falar de segurança pública.

Quando o povo se move, todo o Brasil se move

sp

Autor: Fernando Brito - no Tijolaço

Os resultados das pesquisas estaduais do Datafolha (aqui aqui), a dois dias da eleição, comprova o que se disse aqui, antes.
O povo brasileiro está se movendo.
Sem dono, sem comando, sem sequer ter meios de comunicação que ouçam a sua voz.
E sem, também, como dizem os elitistas, um necessário vínculo com benefícios de bolsa-família e transferências de renda que, com toda a justiça, os mais pobres desta terra merecem.
No Rio, diz o Datafolha, Dilma tem 59% dos votos contra 31% de Aécio. Terá mais, mais de 60%.
Em Minas, apesar das pesquisas fajutas, repetirá a vitória sobre Aécio.
E em São Paulo, onde seria o desastre, torça Aécio para repetirem-se os números de 2010, 60/40 para o candidato tucano.
Na Bahia e no Ceará,  o resultado será mais amplo de quatro anos atrás, os mais populosos do Nordeste junto com Pernambuco
Vai vencer no Rio Grande do Sul.
Vai vencer no Brasil, porque o Brasil vai vencer.