Quando
Adolfo Hitler, entre 1933 e 1945, assumiu o poder na Alemanha, iniciou, desde
cedo, a criação dos campos de concentração que assassinaram cerca de 6 milhões
de judeus.
Quando
debatemos a Segunda Grande Guerra nas escolas, esse é um dos temas.
No
entanto, para as forças armadas e a elite judia de hoje ele é apenas uma
lembrança distante do sofrimento do seu povo.
O Povo
Palestino sofre dia após dia o que os judeus da Segunda Guerra sofreram, seu
país, suas terras, são invadidas pelos militares israelenses metro a metro, as
famílias palestinas por isso precisam pegar em armas para não perder tudo de
vez.
Campo
de concentração, gás mortal, torturas, fuzilamentos da época de Hitler para os
Palestinos estão na ordem do dia.
Os
EUA, impassíveis, não fazem nada, a OTAN também não, resta a reação do Irã e do
Povo Árabe...no que vai dá???
Por José
Gilbert Arruda Martins (Professor)
Fonte site revista Caros Amigos – 16/07/2014
"Passo
a passo, Israel a está apagando do mapa", discorre escritor uruguaio sobre
a Palestina
Por Eduardo Galeano
Contra Punto, tradução Diário Liberdade
Desde
1948 os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem
respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua
liberdade, seu todo. Nem sequer têm o direito de escolher seus governantes.
Quando
votam em quem não devem votar, são castigados. Gaza está sendo castigada. Se
converteu em uma ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou limpamente as
eleições de 2006. Algo parecido havia ocorrido em 1932, quando o Partido
Comunista triunfou nas eleições de El Salvador.
Banhados
em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e desde então viveram
submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem.
São filhos da impotência dos foguetes caseiros que os militantes do Hamas,
encurralados em Gaza, disparam com fracassada pontaria sobre as terras que
haviam sido palestinas e que a ocupação israelita usurpou.
E
a desesperação, à beira da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o
direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito
eficaz guerra de extermínio está negando, há anos, o direito à existência da
Palestina.
Agora
resta pouco da Palestina.
Passo
a passo, Israel a está apagando do mapa.
Os
colonos invadem, e atrás deles os soldados vão corrigindo a fronteira.
As
balas consagram a desapropriação, em legítima defesa.
Não
há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva.
Hitler
invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha.
Bush
invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo.
Em
cada uma de suas guerras defensivas, Israel engole outro pedaço da Palestina, e
os almoços continuam.