segunda-feira, 30 de junho de 2014

TUCANOS QUEREM PRIVATIZAR O GÁS, A ÁGUA E A ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS

Conversa Afiada reproduz excelente texto do deputado estadual de Minas, Rogério Correia, do PT, que faz oposição sem tréguas aos entreguistas do PSDB de Minas.

Como se sabe, no primeiro pronunciamento de candidato, Arrocho Neves entregou o pré-sal aos amigos do Cerra,aqueles da Chevron. ​

TUCANOS QUEREM PRIVATIZAR O GÁS, A ÁGUA E A ENERGIA ELÉTRICA EM MINAS GERAIS



Uma Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 68, pretende facilitar a venda de empresas públicas que não sejam da administração direta. A manobra, que conta com o apoio de toda a base parlamentar do PSDB, possui endereço certo imediato – a Gasmig –, mas se estende para a venda de subsidiárias da Cemig e da Copasa. Um aceno do senador Aécio Neves para o capital financeiro de retorno à era das privatizações.

Caso aprovada a PEC, a água, a luz e o gás serão privatizados e os preços irão às alturas. Já está em andamento a venda da Gasmig, subsidiária da Cemig, para a empresa espanhola Gas Natural Fenosa (GNF). A negociata já foi, inclusive, notificada aos acionistas e ao mercado financeiro, através de nota à Bolsa de Valores. Embora os termos da sociedade ainda não tenham sido divulgados, estipula-se que a Gasmig terá apenas 30% da holding.

O que impediu até hoje a privatização das estatais em Minas Gerais foi uma emenda constitucional aprovada em 2001, durante o governo Itamar Franco. Esta emenda, que teve como relator o deputado Rogério Correia (PT), exige lei específica para a alienação de ações de empresas públicas, além de 3/5 dos votos dos deputados estaduais e a realização de um referendo popular. A PEC 68 retira a obrigatoriedade dos 3/5 e do referendo no caso de privatização de subsidiárias.

A medida faz parte do modelo neoliberal de governabilidade instaurado em Minas Gerais desde a gestão Aécio Neves. Episódios recentes mostram que, para o PSDB, só é possível trabalhar nos limites da entrega ao sistema privado, como foi feito com o Mineirão e o presídio de Ribeirão das Neves.

A PEC 68 é a confissão de um crime contra o patrimônio público previsto em 2001 por Itamar Franco. Uma ação que só é possível graças à cerca neoliberal erguida em Minas Gerais por Aécio Neves e aliados, que ignoram a ideia de que gás, água e energia sejam bens naturais. Colocam nossos recursos nas mãos de empresas internacionais, como fazem quando colocam nossas terras à disposição das multinacionais mineradoras. Atuam retirando do Estado a obrigação de um serviço público de qualidade. Uma vergonha da política mineira. Na realidade Aécio dá sinais claros ao mercado do que faria com a Petrobrás. Que o povo nos livre deste mal!

Alternativas à privatização da Gasmig

No caso da Gasmig, a privatização está sendo defendida como uma forma de viabilizar a construção do gasoduto Betim-Uberaba, que tem um orçamento de R$2 bilhões e cujas obras devem terminar em 2016. Só que temos, sem pensar muito,  várias alternativas.

A primeira: por que a Gasmig não financia a obra com um empréstimo com o BNDES? Essa opção foi até mesmo divulgada pela imprensa, que em janeiro anunciou a possibilidade do empréstimo. O gasoduto Cacimbas-Catu, ligando Linhares (ES) a Pojuca (BA), com 940 quilômetros inaugurados em 2010, teve um financiamento de R$4,5 bilhões do BNDES. 

Outra alternativa vem da própria Cemig, a controladora da Gasmig. Afinal, o Estado acaba de pagar à Cemig R$4,21 bilhões para quitar a dívida contratada pelo então Governador Eduardo Azeredo com a empresa e que deveria ser pago em prestações até 2035. O dinheiro antecipado pelo Estado já daria para cobrir o dobro dos custos do gasoduto, de uma só vez. 

Outra alternativa seria ainda um sócio do próprio estado. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, a Codemig tem receitas anuais de R$750 milhões provenientes da exploração do nióbio de Araxá. Dois anos de receita da Empresa, o tempo que deve levar a construção do gasoduto, seriam suficientes para bancar a maior parte do custo da Gasmig. Certamente, trata-se de um investimento bem mais justificável do que os R$1,4 bilhão gasto na Cidade Administrativa pela Codemig e uma forma de fazer com que a riqueza do Triangulo gerasse crescimento na própria região.

Em outras palavras, a opção privatização é convicção ideológica do PSDB. Ganha com isto a empresa espanhola escolhida e as campanhas a serem abastecidas financeiramente. Perde o Estado e o povo, que certamente arcará com tarifas mais altas de água, luz e gás.

#ImaginaSeFosseAPetrobras

AS ARMAS DO BRASIL PARA DEFENDER O PRÉ-SAL O vira-lata não sabe que o Brasil monta a sua Defesa e constrói uma indústria de Defesa.



Como defender esta imensa riqueza, que pode ser investida em educação e saúde, dos vira latas?
Essa é a grande questão...
precisamos aproveitar o momento para treinar nossas mentes...
mentes pensantes podem saber distinguir o que é um governo do povo e o que um governo das empresas e dos ricos, entreguista, privatista...enfim...vira latas...
quais as armas que vamos usar?
as armas do voto...vota brasil...
as eleições vão decidir a continuação da proteção às riquezas do país...entre elas o pré sal...
o pré sal, como a reportagem fala, é uma imensa riqueza que não pode cair nas mãos de ricos para enriquecer ainda mais os ricos...
o psdb mostrou, quando governou o país com FHC por oito anos, o que pode fazer...
o pré sal pode fazer de nossa sociedade uma das mais democráticas do mundo...
por que pode investir bilhões de reais em educação pública...
fazendo o país avançar...
defender o pré sal é defender o presente...o futuro do nosso povo...das nossas crianças...
e estamos preparados...
vamos defender o pré sal...no voto...
governo entreguista não pode voltar...
é um atraso...


por josé gilbert arruda martins (professor)

AS ARMAS DO BRASIL
PARA DEFENDER O PRÉ-SAL
O vira-lata não sabe que o Brasil monta a sua Defesa e constrói uma indústria de Defesa.
Retirado do blog Conversa Afiada dia 30/06/2014

O Domingo Espetacular exibiu por 22′ uma reportagem sobre o es-pe-ta-cu-la-r investimento que o Brasil realiza para se defender, dominar tecnologia de ponta e se tornar protagonista na estratégica indústria da Defesa.

Modestamente, a Record enfrenta temas que aquela emissora – sabe qual é ? – prefere evitar …

O submarino movido a propulsão nuclear – com enriquecimento made in Brazil – , os carros de combate Guarani desenhados no Exército, e os aviões de caça que serão construidos a quatro mãos com os suecos da Gripen, a Embraer e a Saab-Scania em São Bernardo do Campo.

O vira-lata dizia que não ia ter Copa. (
Clique aqui para ler o que os jornalistas – estrangeiros – pensam da Copa das Copas).

O que não vai ter é vira-lata.

Em tempo: essa reportagem deve muito a conversas com José Genoino, um dos poucos políticos brasileiros que estudou a Defesa e seu papel estratégico no desenvolvimento – independente – do país. PHA


Paulo Henrique Amorim

JORNALISTAS (ESTRANGEIROS): ESSA É A COPA DAS COPAS ! Já que a Copa é o máximo, agora eles secam a seleção …

Saiu no UOL (*), que dizia 24 horas por dia, 365 dias por ano, que não ia ter Copa:

Retirado dia 30/06/2014 do blog Conversa Afiada

Os jornalistas estrangeiros estão gostando da Copa do Mundo do Brasil. Um pesquisa feita pelo UOL Esporte com 117 profissionais constatou com o Mundial deste ano é o melhor já visto pela maioria deles.

O levantamento ouviu jornalistas na primeira fase e concluiu que 38,5% dos entrevistados consideram o Mundial brasileiro como o melhor já visto. A Copa do Mundo de 2006, que foi realizada na Alemanha, aparece na segunda posição da pesquisa, com 19,7% das respostas. Vale destacar que 16,2% dos jornalistas disseram estar cobrindo sua primeira competição.

O torneio organizado na África do Sul, em 2010, fica em terceiro lugar na lista, com 5,1%. Já o palco do tetracampeonato brasileiro em 1994, nos EUA, foi o quarto melhor mundial na opinião dos profissionais.

Aparecem na sequência Itália-1990 (3,4%), França-1998 (3,4%), Japão e Coreia-2002 (3,4%), México-1986 (1,7%), México-1970 (1,7%) e Alemanha-1974 (0,9%). Entre os entrevistados, 1,7% não respondeu a pesquisa.




(…)


(*) UOL é a empresa que paga as contas da Fel-lha (**) de SP, que tem um mau hálito intolerável por causa da decomposição da bílis.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


RONALDO É UM FENÔMENO. SÓ A GLOBO LEVA A SÉRIO … Imagem postada por Stanley Burburinho no Twitter.


Retirado do site Conversa Afiada – dia 30/06/2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

ESTRATÉGIAS POUCO CONHECIDAS PARA IR BEM NO ENEM


Fonte: http://www.lendo.org

Quem estuda para o ENEM sabe que às vezes o mais difícil não é entender a matéria, mas manter a concentração e o foco durante a prova.
Hoje vou falar de outras atividades que podem ajudar nesse processo de uma maneira divertida: o xadrez e o poker.
O jogo de xadrez exige muita concentração, memória, pensamento estratégico e habilidade de tomar decisões rápidas. É muito importante avaliar sempre qual a melhor opção, pois um movimento errado pode colocar seu jogo a perder.
Eu aprendi xadrez aos 12 anos de idade e pratico o esporte como amador até hoje, além de promover oficinas para crianças. Ele trouxe benefícios incontáveis a minha vida de estudante, incluindo o seguinte:
o    A atenção e concentração;
o    O julgamento e o planejamento;
o    A imaginação e a antecipação;
o    A memória;
o    A vontade de vencer, a paciência e o autocontrole;
o    O espírito de decisão e a coragem;
o    A lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;
o    A criatividade;
o    A inteligência;
o    A organização metódica do estudo e o interesse pelas línguas estrangeiras.
Não é por nada que muitas escolas do país já têm o xadrez como disciplina obrigatória e diversas outras oferecem oficinas para a prática do esporte.
Você pode ler mais sobre os benefícios do xadrez em:
Existe um quadro comparativo muito interessante, que mostra as implicações educativas desse jogo. Veja:
Características do Xadrez
Implicações nos Aspectos Educacionais e de Formação do Caráter
Concentração enquanto imóvel na cadeira
Desenvolvimento do autocontrole psicofísico
Fornecer um número de movimentos num determinado tempo
Avaliação da hierarquia do problema e a locação do tempo disponível
Movimentar peças após exaustiva análise de lances seguintes
Desenvolvimento da capacidade para pensamento abrangente e profundo
Encontrar um lance, a procura de outro melhor
Empenho no progresso contínuo
De uma posição a princípio igual, direcionar a uma conclusão brilhante (combinação)
Criatividade e imaginação
O resultado indica quem tinha melhor plano
Respeito à opinião do interlocutor
Entre várias possibilidades, escolher uma única, sem ajuda externa
Capacidade para o processo de tomar decisões com autonomia
Um movimento deve ser consequência lógica do anterior devendo apresentar o seguinte
Capacidade para o pensamento e execução lógicos, consistência e fluidez de raciocínio.
Ainda está muito difundido aquele estereótipo de que jogar xadrez é algo chato, só para nerds e velhos. 
Para acabar com isso, gostaria que você assistisse o vídeo abaixo, sobre o atual campeão mundial de xadrez:
SUPER HUMANOS - MAGNUS CARLSEN, O GÊNIO QUE TROCOU O FUTEBOL PELO XADREZ

As provas do ENEM 2014 serão realizadas nos dias 08 e 09 de novembro.
As inscrições já foram encerradas, mas você que se inscreveu pode acompanhar o processo por este link.
Através da prova do ENEM você tem acesso a vários programas educacionais.
4 coisas para as quais você pode usar a nota do ENEM:
1.     Entrar em uma faculdade federal (de graça!) pelo Sisu;
2.    Estudar fora do país (de graça!) através do programa Ciências sem Fronteiras;
3.    Fazer cursos técnicos (de graça!) através do Sisutec;
4.    Financiar seu curso superior em uma faculdade privada e pagar só depois de formado, pelo FIES.
Só que para isso é preciso que você tire uma nota boa em uma prova que:
o    cobra muito conteúdo
o    é bastante cansativa
o    tem redação
A grande sacada, então, é preparar-se da maneira certa, com o material certo.
O MELHOR CURSINHO PREPARATÓRIO PARA O ENEM
Os cursinhos presenciais estão cada vez mais caros. Por isso que eu recomendo os cursos online.
Para o ENEM 2014, o melhor de todos é o curso preparatório do IESDE.
Nele você estuda com o conteúdo completo e 100% voltado para as provas, desenvolvido e apresentado por professores, mestres e doutores em suas áreas, reconhecidos nacionalmente.
Sabe o Profº Sérgio Nogueira, do Soletrando? Ele dá aula lá!
Além disso, o curso tem um módulo só sobre redação que vai ensinar você quais os segredos para uma redação nota 1000.
Você que está pensando no seu futuro (ou conhece alguém que está) só tem a ganhar ao se esforçar para ir bem no maior concurso do Brasil.
O PRIMO RICO DO XADREZ
No poker você também precisa de concentração, mas não apenas nas cartas: nas outras pessoas também.
Tenho muito menos experiência no Poker que no xadrez, mas, segundo o site especializado PokerStars, ele é um jogo matemático. Como no xadrez, é preciso raciocínio, paciência, concentração, pensamento estratégico, autocontrole e decisões rápidas – ótimas habilidades para aplicar durante a prova do ENEM, não é mesmo?
Encontre alguém que gosta de xadrez e pratique sua concentração e a habilidade de manter o foco em ambientes silenciosos.
Eu jogo e indico o site chess.com, onde você pode aprender desde o básico até o mais avançado. Depois que praticar bastante, eu até posso aceitar um desafio seu!
Ah! E se você usa Windows 7, o xadrez já vem instalado: (Iniciar -> Todos os programas -> Jogos).
Para o poker, o esquema é o mesmo: encontre uma roda de amigos e pratiquem estatística e probabilidade juntos, de forma divertida.
Você acaba de aprender 2 estratégias que seus concorrentes ignoram na preparação para o ENEM. Só não vá viciar-se e deixar de estudar os conteúdos, hein?

2 estratégias pouco conhecidas para ir bem no ENEM by André Gazola

OS 10 MAIORES MICOS DA COPA Cala a boca, Galvão, camarote VIP do Itauuuuu …


Retirado do blog Conversa Afiada – dia 27 de junho de 2014.

Conversa Afiada reproduz artigo de Najla Passos, extraído da Carta Maior:
Na Copa do Mundo do Brasil, foram embora pro chuveiro mais cedo aqueles que torceram pelo fracasso do país. Confira alguns micos da elite e da mídia.

Najla Passos

A Copa do Mundo do Brasil ainda não passou da primeira fase, mas já são fartas as gafes, foras e barrigadas do mundial, especialmente fora do campo.

E, curiosamente, elas nada têm a ver com as previsões das “cartomantes do apocalipse” que alardeavam que o país não seria capaz de organizar o evento e receber bem os turistas estrangeiros. Muito pelo contrário.

Os estádios ficaram prontos, os aeroportos estão funcionando, as manifestações perderam força, os gringos estão encantados com a receptividade brasileira e a imprensa estrangeira já fala em “Copa das Copas”.

Confira, então, os principais micos do mundial… pelo menos até agora!


1 – O fracasso do #NãoVaiTerCopa

Mesmo com o apoio da direita conservadora, da esquerda radicalizada, da mídia monopolista e dos black blocs, o movimento #NãoVaiTerCopa se revelou uma grande falácia. As categorias de trabalhadores que aproveitam a visibilidade do evento para reivindicar suas pautas históricas de forma pacífica preferiram apostar na hashtag #NaCopaTemLuta, bem menos antipática e alarmista. E os que continuaram a torcer contra o evento e o país, por motivações eleitoreiras ou ideológicas, amargam o fracasso: políticos perdem credibilidade, veículos de imprensa, audiência e o empresariado, dinheiro!


2 – A vênus platinada ladeira abaixo 

Desde os protestos de junho de 2013, a TV Globo vem amargando uma rejeição crescente da população. E se apostava no #NãoVaiTerCopa para enfraquecer o governo, acabou foi vendo sua própria audiência desabar. Uma pesquisa publicada pela coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, com base em dados do Ibope, mostra que no jogo de abertura da Copa de 2006, na Alemanha, a audiência da Globo foi de 65,7 pontos. No primeiro jogo da Copa de 2010, na África do Sul, caiu para 45,2 pontos. Já na estreia do Brasil na Copa, neste ano, despencou para 37,5 pontos.


3 – #CalaABocaGalvão

Principal ícone da TV Globo, o narrador esportivo Galvão Bueno é o homem mais bem pago da televisão brasileira, com salário mensal de R$ 5 milhões. Mas, tal como o veículo que paga seu salário, está com o prestígio cada vez mais baixo. Criticar suas narrações virou febre entre os fãs do bom futebol. E a própria seleção brasileira optou por assistir os jogos da copa pela concorrente, a TV Band. O movimento #CalaABocaGalvão ganhou ainda mais força! O #ForaGlobo também!


4 – A enquadrada na The Economist 

A revista britânica The Economista, que vem liderando o ranking da imprensa “gringa” que torce contra o sucesso do Brasil, acabou enquadrada por seus leitores. A reportagem “Traffic and tempers”, publicada no último dia 10, exaltando os problemas de mobilidade de São Paulo às vésperas de receber o mundial, foi rechaçada por leitores dos EUA, Japão, Holanda, Inglaterra e Argentina, dentre vários outros. Em contraposição aos argumentos da revista, esses leitores relataram problemas muito semelhantes nos seus países e exaltaram as qualidades brasileiras, em especial a hospitalidade do povo.


5 – O assassinato da semiótica

Guru da direita brasileira, o colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino, provocou risos com o texto “O logo vermelho da Copa”, em que acusa o PT de usar a logomarca oficial do mundial da Fifa para fazer propaganda subliminar do comunismo. Virou chacota, claro. O correspondente do Los Angeles Times, Vincent Bevins, postou em seu Twitter: “Oh Deus. Colunista brasileiro defendendo que o vermelho 2014 na logo da Copa do Mundo é obviamente uma propaganda socialista”.  Seus leitores se divertiram usando a mesma lógica para apontar outros pretensos ícones comunistas, como a Coca-Cola (lol)!


6 – A entrevista com o “falso” Felipão

Ex-diretor da Veja e repórter experiente, Mário Sérgio Conti achou que tivesse tirado a sorte grande ao encontrar o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, em um voo comercial, após o empate com o México. Escreveu uma matéria e a vendeu para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, que a publicaram com destaque. O entrevistado, porém, era o ator Wladimir Palomo, que interpreta Felipão no programa humorístico Zorra Total. No final da conversa, Palomo chegou a passar seu cartão à Conti, onde está escrito: “Wladimir Palomo – sósia de Felipão – eventos”. Mas, tão confiante que estava no seu “furo de reportagem”, o jornalista achou que era uma “brincadeirinha” do técnico…


7 – A “morte do pai” do jogador marfinense


O jogador da costa do Marfim, Serey Die, caiu no choro quando o hino do seu país soou no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Imediatamente, a imprensa do Brasil e do mundo passou a noticiar que o pai dele havia morrido poucas horas antes. A comoção vias redes sociais foi intensa. O jogador, porém, desmentiu a notícia assim que pode. Seu pai havia morrido, de fato. Mas há dez anos. As lágrimas se deveram a outros fatores. “Também pensei no meu pai, mas é por tudo que vivi e por ter conseguido chegar a uma copa do mundo”, explicou.


8 – “Vai pra casa, Renan!”

Cheio de boas intenções, o estudante Renan Baldi, 16 anos, escolheu uma forma bastante condenável de reivindicar mais saúde e educação para o país: cobriu o rosto e se juntou aos black block paulistas para depredar patrimônio público na estreia do mundial. Foi retirado do meio do protesto pelo pai, que encantou o país ao reafirmar seu amor pelo filho, mas condenar sua postura violenta e antidemocrática. A hashtag #VaiPraCasaRenan fez história nas redes sociais!


9 – O fiasco do “padrão Fifa”

Pelos menos 40 voluntários da Copa em Brasília passaram mal após consumir as refeições servidas pela Fifa, no sábado (14), um dia antes do estádio Mané Garrincha estrear no mundial com a partida entre Suíça e Equador. Depois disso, não apareceu mais nenhum manifestante desavisado para pedir saúde e educação “padrão Fifa” no país!


10 – Sou “coxinha” e passo recibo!


Enquanto o Brasil e o mundo criticavam a falta de educação da “elite branca” que xingou a presidenta Dilma no Itaquerão, a empresária Isabela Raposeiras decidiu protestar pela causa oposta: publicou no seu facebook um post contra o preconceito e à discriminação dirigidos ao que ela chamou de “minoria de brasileiros que descente da elite branco-europeia”. “Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca”, afirmou.  Virou, automaticamente, a musa da “elite coxinha”.  


51% DOS BRASILEIROS NÃO PRECISAM VER A GLOBO Tá todo mundo conectado !


Imagem sugerida pelo amigo navegante Washington Araújo, no Twitte

Fonte: Blog Conversa Afiada – retirado dia 27/06/2014


A bons edição da pesquisa TIC Domicílios, divulgada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação, em 2013, 51% dos brasileiros com mais de 10 anos – ou seja, 86 milhões de pessoas – são usuários de internet.

31% chegaram à internet através do celular.

40% da Classe C – 
que abandonou a Globo do faustinho, do Huck e do Ronaldo, aquele, segundo a Dilma é quem devia estar envergonhado – pois essa Classe C está em 40% conectada.

TV - O feitiço ralo de "Game of Thrones" A quarta temporada da série parece uma obra de Paulo Coelho filmada por trainees da Disney. Por Nirlando Beirão

O perseguido Tyrion: Shakespeare, Tolkien ou Paulo Coelho?


Fonte: site da revista Carta Capital – retirado dia 27/06/2014

A primeira impressão de quem chega a Game of Thrones (HBO2, domingo, às 16 horas, e HBO Signature, segunda-feira, às 23 horas) é de que se trata de um Shakespeare reescrito por Tolkien, ou vice-versa. À medida que a quarta temporada se arrasta, Game of Thrones se revela um Paulo Coelho filmado por trainees da Disney Kids.
A saga de Westeros veste uma fantasia caprichada de clãs brasonados, guerreiros encouraçados e princesas maliciosas, em trama freudiana de punhaladas e traições, sem se acanhar com a súbita irrupção, à moda dos melhores (e dos piores) contos de fadas, de bichos monstruosos e criaturas enfeitiçadas.
O excesso cenográfico da série, o figurino copioso e o décor digno da Broadway acobertam a narrativa pueril que a inspira. O americano George R. R. Martin com certeza gostaria de manusear o caldeirão de bruxarias com a expertise maligna de uma J.K. Rowling, a do Harry Potter (reparem a fixação desses ficcionistas por nomes abreviados). No entanto, nas mãos de R. R. a varinha de condão pesa tanto quanto a espada Excalibur.
É passatempo que, invertendo os papéis, não recomendo aos maiores de idade, sua pretensão adulta se limitando a jogos de alcova (o lema da insinuante Shae é “coma, beba, trepe, viva”) e se traindo na sanguinolência gratuita de liças de espada. O enredo se dilui nele próprio.O diferente – e suas consequências: ódio e preconceito – é representado por Tyrion, o filho anão dos disfuncionais Lannister. Peter Dinklage é um gigante de ator, mas é muito peso para carregar em seus frágeis ombrinhos.
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Opinião - Participação social foi fundamental na história recente do Brasil Negar os avanços que o País conquistou nos últimos 80 anos ao dialogar com o cidadão e desqualificar a Política Nacional de Participação Social é antidemocrático

Sem o Conselho Nacional de Saúde, não teriam sido criadas, nos anos 80, as bases do SUS

Os contras a PNPS (Política Nacional de Participação Social), viram que a lei é fundamental e vai dar voto e por isso são contra ou, o que é pior, são ideologicamente contra por que não interessam a eles a participação democrática do Povo.
Os países e/ou regiões e municípios do mundo que, de alguma forma criaram instrumentos de participação social social, melhoraram seus índices no que se refere à questão social, é assim nos países escandinavos, é assim em Diadema.
Países com economias poderosas como os Estados Unidos, não criaram instrumento algum e, por isso, estão passando por grandes dificuldades, haja vista a quantidade de "moradores de rua" em Nova Iorque, por exemplo, são cerca de 50 mil.
Somos um país que, depois da segunda grande guerra (1945) até hoje se voltou demais para os Estados Unidos, nossas elites dirigentes esqueceram inclusive de enxergar nossos irmãos de ao redor, isso provocou a criação de uma espécie de tentativa de copiar aqui o que os estadunidenses faziam, o que nunca foi bom para nós como povo e como nação.
O PSDB quando no governo - 1994 a 2002 - desmontaram o Estado brasileiro, venderam ao capital privado, principalmente internacional - exceção da Vale do Rio Doce, hoje apenas Vale, que foi vendida a um brasileiro de origem no mínimo duvidosa - esse desmonte tinha a ver com essa tentativa de criar aqui uma economia parecida com a dos EUA, liberal, sem a participação do Estado.
Jogar a responsabilidade de guiar os destinos de uma sociedade, de um povo às empresas é autoritário, não funciona aqui e em lugar algum, precisamos reforçar os instrumentos de participação democrática, precisamos entender que o Brasil é diferente, precisamos enxergar que o diálogo da sociedade com o Estado é importante e construtivo.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Opinião
Participação social foi fundamental na história recente do Brasil
Negar os avanços que o País conquistou nos últimos 80 anos ao dialogar com o cidadão e desqualificar a Política Nacional de Participação Social é antidemocrático
por Mário Reali e Carlos Neder
Fonte: site da revista Carta Capital – retirado dia 27/06/2014
Desde os anos 30 do século passado, a participação da sociedade civil nas decisões de Estado foi vital para o Brasil. Exemplo disso são os conselhos nacionais de educação e saúde que, pelo menos desde 1936, participam da formulação de políticas públicas nacionais.
A parceria entre sociedade civil e governos não só contribuiu para a consolidação da democracia como possibilitou a construção de marcos históricos na vida dos brasileiros: implantação do SUS (Sistema Único de Saúde), melhoria na qualidade de vida nos municípios (mais habitação, saneamento e mobilidade), conselhos regionais e orçamento participativo são alguns deles.
A formulação de políticas públicas embasadas no diálogo com todos os segmentos sociais foi e continua sendo fundamental para o exercício da democracia e o desenvolvimento do País. Desclassificar o Decreto n.º 8.243/2014, da presidenta Dilma Rousseff, que cria a Política Nacional de Participação Social e estimula a participação dos conselhos, movimentos sociais e da população na gestão do governo, é desprezar não só fatos públicos e notórios, mas, sobretudo, a democracia.
Ora, quem ainda pode ter medo da participação social? Motor das mudanças sociais, o cidadão influi, participa e aprimora as políticas públicas. Se existe hoje uma política nacional de saúde, foi graças à interação dos movimentos sociais com o Estado. Sem o Conselho Nacional de Saúde, não teriam sido criadas, nos anos 80, as bases do SUS, sistema que ainda tem muitas carências, mas universalizou o atendimento de saúde e é hoje referência mundial em atenção básica.
O Brasil é um dos poucos países do mundo que disponibilizam um sistema gratuito de saúde para toda a sua população. As diretrizes centrais do SUS foram geradas na 8.ª Conferência Nacional de Saúde, de 1986, em pleno processo de redemocratização do país e às vésperas da Constituinte de 1988. Esse amplo debate público embasou, na Constituição, as formulações do SUS, regulamentado em 1990.
Hoje, o SUS atende a 80% da população brasileira, aproximadamente 150 milhões de pessoas, enquanto os planos de saúde têm 40 milhões de usuários, que representam 20% da população. O SUS foi o primeiro passo de um exercício profícuo de cidadania e participação da sociedade civil organizada.
Há marcos dessa participação em todas as instâncias da administração pública brasileira, seja na União, nos estados ou nos municípios. Milhares de pessoas participam hoje de conselhos gestores em diferentes áreas de políticas públicas. No que se refere à Política Urbana brasileira, a própria construção de uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano se funda no reconhecimento de que a participação na elaboração e execução das políticas é direito dos cidadãos.
A implantação e o fortalecimento do processo de conferências e conselhos têm como princípios a participação e controle social, uma forma contínua de aproximar as ações dos governos à realidade da população. O Conselho das Cidades, no âmbito nacional, tornou-se um espaço dinâmico de debates, críticas e recomendações, que tem contribuído para a implementação das deliberações das 1.ª, 2.ª e 3.ª Conferências das Políticas de Habitação, Saneamento e Mobilidade.
Tem-se um caso emblemático de desenvolvimento urbano com participação social em Diadema, no ABCD paulista. Diadema é prova inconteste da eficácia de políticas gestadas no diálogo direto entre sociedade civil organizada e Estado, ao longo de três décadas de administrações petistas na cidade. Graças aos movimentos sociais, principalmente aqueles ligados à moradia, Diadema saltou de 528 (em 1991) para 757 (em 2010) no IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), de acordo com dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), passando da categoria "baixa" para "alta" em duas décadas.
Com apoio dos movimentos de moradia à gestão municipal, Diadema tornou-se pioneira na criação do instrumento urbanístico das AEIS (Área Especial de Interesse Social), ainda na revisão do Plano Diretor de 1994, que reservava terrenos particulares vazios e núcleos residenciais de baixa renda para a construção de moradias populares.
Os números do saneamento básico em Diadema também são um reflexo do diálogo com a população e da participação da sociedade civil na construção da administração pública aberta e democrática, através dos conselhos regionais. O município conseguiu, em 2012, chegar a 100% de eficácia na distribuição de água e 96% de coleta de esgoto, segundo dados da SANED (Companhia de Saneamento de Diadema). Com isso, obteve, naquele ano, resultado positivo no Ranking do Saneamento, estudo do Instituto Trata Brasil - que tomou por base os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Os dados e exemplos são muitos. A participação popular, indispensável e fundamental para a democracia, possibilitou avanços reais no país ao longo dos últimos 80 anos. Negar fatos históricos e desqualificar os avanços proporcionados pelo decreto da presidenta é antidemocrático. Não há democracia sem soberania e participação popular. O objetivo do governo Dilma é justamente promover a participação social na formulação, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas além de prover canais de articulação da sociedade com as três instâncias de governo: federal, estadual e municipal.
Não há democracia e amadurecimento de uma nação sem participação da sociedade. E não há participação sem uma sociedade civil organizada e com canais institucionais para interagir com as decisões do governo. Seja no município, no estado ou no País.
O coro contra o decreto é muito barulho por nada. A democracia avançou nos governos Lula e Dilma e continuará no centro das prioridades da cidadania e dos governos democráticos. O diálogo entre cidadão e Estado está aberto. Não há volta atrás.
* Mário Reali é arquiteto e urbanista, foi prefeito de Diadema (2009-2012) e deputado estadual (2002-2005 e 2006-2008); Carlos Neder é médico sanitarista e deputado estadual, foi secretário municipal de saúde de São Paulo (1990-1992)