Violência ‘banalizada’ faz mais um assassinato no
campo
Olá você que vive num país de uma das elites
mais perversas do planeta.
Olá você que mora num Brasil que possui uma das
maiores áreas de terras agricultáveis do mundo.
Terras dominadas por poucas famílias de
latifundiários.
Sejam muito bem vindos e bem vindas vocês que
moram no Brasil, o gigante do sul, onde a violência contra o povo é Política de
Estado
Estado dominado a ferro e fogo por uma elite
lacaia do grande capital internacional
Uma “elite do atraso” que odeia nosso povo e
adora os EUA...
Vivemos num país que banaliza a vida dos
pobres...
Lugar do mundo onde a imprensa não se importa
com execução de trabalhadores e trabalhadoras...
Onde você viu sobre mais esse assassinato?
No Rede Brasil Atual e aqui no Resistência
Contemporânea...
Pois é companheiros e companheiras...
O trabalhador rural Carlos Augusto Gomes,
conhecido como Mineiro, foi executado a tiros na semana passada, em São Pedro
da Aldeia, região fluminense dos lagos.
Ataque noturno realizado por pessoas
encapuzadas a serviço de um patrão que tanto pode ser proprietário quanto
grileiro das terras em disputa, segundo alegações colhidas no acampamento
Emiliano Zapata.
Famílias tiveram suas casas incendiadas em
ataques sucessivos.
Mas, o Brasil não apenas covardes e
assassinos...
Nosso país tem também pessoas que dedicam suas
vidas a defender o Direitos Humanos...
Cabe saudar a corajosa visita realizada
prontamente ao local por três importantes instituições.
Que foram colher o testemunho das famílias
atacadas a advogada Nadine Borges, que já foi presidenta da Comissão Estadual
da Verdade e hoje é vice na Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, o
presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, Rodrigo Mondego,
e Leandro Mitidieri, do Ministério Público Federal.
O assassinato do trabalhador
rural Carlos Augusto Gomes, conhecido como Mineiro, aconteceu, repito, em São
Pedro da Aldeia...
Situada a poucos quilômetros da charmosa
Búzios.
A região atravessa valorização imobiliária pela
pujança de um litoral que já foi centro da produção salineira e se espraia
pelas margens da Lagoa Araruama.
Esse potencial é muito divulgado.
O que se conhece pouco é o cenário de conflitos
e ameaças cercando famílias atiradas na miséria, que ocupam terras improdutivas
para gerar alimentos e garantir a própria existência.
Seja bem vindo ao Brasil real, ao país dirigido
por um miliciano que, em suas falas, potencializa um histórico de violência do
Estado contra o povo.
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