terça-feira, 28 de março de 2023
UM DOS PRE-REQUISITOS DA DEMOCRACIA É A INDEPENDÊNCIA DA IMPRENSA
LAVAJATEIROS EM PÂNICO | TACLA DURAN DENUNCIA MORO E DALLAGNOL E MOSTRA DOCUMENTOS
Juiz Eduardo Appio, da 13a. Vara Federal de Curitiba, interrompeu a audiência quando ouviu a denúncia e remeteu caso para o STF, onde senador e deputado têm foro
Por Joaquim de Carvalho, 247 - A audiência em que o juiz Eduardo Appio ouviu Rodrigo Tacla Duran foi interrompida depois que o advogado que prestou serviços à Odebrecht denunciou Sergio Moro e Deltan Dallagnol, por envolvimento num caso de extorsão.
"Diante da notícia crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, Deputado Deltan Dalagnol e o Senador Sério Moro, bem como as pessoas do advogado Zocolotto e do dito cabo eleitoral Fabio Aguayo, encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, juiz natural do feito, porque prevento, já tendo despachado nos presentes autos", despachou o juiz, que é titular da 13a. Vara Federal de Curitiba, onde Moro atuava..
Tacla Duran diz que, em 2016, o advogado Carlos Zucolotto Júnior o procurou para exigir 5 milhões de dólares em troca de benefícios num acordo de colaboração. Na conversa, que Tacla Duran guardou através de um print de tela, Zucolotto disse que acertaria os termos com DD (iniciais de Deltan Dallagnol).
Um mês depois, Tacla Duran fez uma transferência de 613 mil dólares para o escritório de Marlus Arns. Tanto Zucolotto quanto Marlus Arns têm relação profissional com Rosângela Moro. Zucolotto era sócio da esposa do então juiz e Marlus atuava com Rosângela em casos da Apae e também e processos da chamada Máfia das Falências.
Zucolotto é também padrinho de casamento de Moro e Rosângela.
O juiz ainda não decidiu se liberará os vídeos da audiência. O processo, por enquanto, tramita em segredo de justiça.
Assista o vídeo sobre o tema AQUI no canal TV Resistência Contemporânea
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segunda-feira, 27 de março de 2023
Veja o documento que Tacla Durán pode entregar ao juiz como prova da extorsão praticada por aliados de Moro
Perseguido pelo ex-juiz, antigo prestador de serviço da Odebrecht prestará seu primeiro depoimento à Justiça nesta segunda-feira; prova incrimina sócios de Rosângela Moro
Por Joaquim de Carvalho, 247 - O advogado Rodrigo Tacla Durán será ouvido nesta segunda-feira (27/03) pelo juiz Eduardo Appio, que é titular da 13a. Vara da Justiça Federal em Curitiba, posto que foi de Sergio Moro, que conduziu a Lava Jato, operação que provocou desinvestimento direto de mais de R$ 172 bilhões e a extinção de 4,4 milhões de empregos.
Tacla Durán teve a prisão decretada por Moro em novembro de 2016, na 36a. fase da Lava Jato, que foi batizada de Operação Dragão. O que pouco se fala é que, seis meses antes, Tacla Durán foi procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro.
Em conversa que teve pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto propôs benefício num acordo de delação premiada, que seria fechado com a concordância de DD (Zucolotto usa apenas as iniciais de Deltan Dallagnol). Em troca, queria 5 milhões de dólares.
Na conversa, Tacla Durán pergunta se o pagamento seria por dentro ou por fora. Zucolotto diz: "Por fora". A explica que teria que acertar com pessoas envolvidas no acordo. O aplicativo Wickr Me já usava um recurso hoje disponível no WhatsApp: 24 horas depois, as mensagens desapareciam.
Mas Tacla Durán fez um print das telas, que mais tarde encaminharia para peritos na Espanha, que atestaram a sua veracidade. Além disso, segundo ele, um dia depois seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos.
A minuta registrava os termos negociados com Zucolotto. Em 14 de julho de 2016, ele fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de 613 mil dólares, o equivalente hoje a 3,2 milhões de reais. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Durán em entrevista a Jamil Chade, do Uol, o primeiro a revelar o documento.
Esta teria sido a primeira parcela dos 5 milhões de dólares exigidos por Zucolotto. Depois disso, deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão. Tacla Durán, entretanto, já estava fora do Brasil. Tacla Durán acabaria preso no hotel Intercontinental, em Madri.
Mas ficou menos de três meses no presídio Soto del Real. Livre, respondeu a um processo de extradição pedida pela Lava Jato. Como tem cidadania espanhola, além da brasileira, o país ibérico negou a extradição. Dois anos depois, a Interpol cancelou o alerta vermelho, que poderia levar à sua prisão em qualquer outro país.
O comitê da Interpol considerou que Moro agiu com parcialidade, ao prejulgar Tacla Durán em entrevistas, inclusive ao defender Zucolotto, quando o caso da extorsão veio à tona.
Para que a Lava Jato não molestasse a sua família, Tacla Durán levou esposa, filhos, a mãe e a irmã para a Espanha, onde vive até hoje. O advogado deve voltar ao Brasil em maio, tão logo a Justiça espanhola receba o ofício do Ministério da Justiça brasileiro, que foi informado pelo juiz Eduardo Appio de que o processo contra Tacla Durán remetido por Moro será julgado no Brasil.
No entendimento de Appio, a remessa do processo para a Espanha foi um ato irregular de Sergio Moro, já que ele não poderia abrir mão de sua jurisdição. Essa remessa pode ser interpretada como mais um ato de perseguição de Moro a Tacla Durán.
Neste domingo, o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta de Marlus Arns. O advogado foi parceiro de Rosângela em ações da Federação da Apae no Paraná, e também na defesa da família Simão, um caso que ficou conhecido como Máfia das Falências.
Zucolotto era sócio de Rosângela em um escritório de advocacia, e também tinha sido advogado de Tacla Durán em um inventário que correu no Tribunal de Justiça do Paraná. Esse fato tornaria Moro impedido de julgar Tacla Durán, já que o escritório de Rosângela havia trabalhado para o acusado.
Pelo Código de Processo Civil, que se aplica ao processo penal nesse caso, o vínculo da esposa com um réu obriga o juiz a passar o caso para outro magistrado. Não foi o que ocorreu. Tudo isso poderá ficar claro nesta segunda-feira, no depoimento de Tacla Durán que poderá passar para a história e ensejar abertura de investigação contra os aliados de Moro – e talvez até contra o próprio Moro.
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"Tacla Duran vai apresentar as provas da extorsão que sofreu da Lava Jato", diz Joaquim de Carvalho
Repórter afirma que as provas da corrupção da Lava Jato serão apresentadas nesta segunda-feira
247 – O jornalista Joaquim de Carvalho, repórter investigativo do Brasil 247 e um dos mais respeitados do Brasil, afirmou, no programa Bom Dia 247 deste sábado, que o advogado Rodrigo Tacla Duran, que será interrogado nesta segunda-feira pelo juiz Eduardo Appio, o novo magistrado da Lava Jato, tem provas da extorsão que sofreu da Lava Jato.
Segundo Joaquim de Carvalho, Tacla Duran periciou mensagens de celular que recebeu do advogado Carlos Zucolotto, provável operador do casal Moro, sobre um pedido de propina de R$ 5 milhões para não ser preso. Segundo Joaquim de Carvalho, Tacla Duran teria até pago US$ 612 mil ao advogado Marlus Arns, também ligado ao casal Moro, para ser protegido. "Moro tem muito medo do que vai dizer o advogado Tacla Duran", afirma Joaquim de Carvalho. "E o dever do juiz Appio será encaminhar tudo à Polícia Federal.
Neste sábado, o advogado Tacla Duran postou uma mensagem ameaçadora a Moro. "A lei do retorno é infalível", postou, num retuíte de uma mensagem de um juiz e defensor público. ASSISTA AQUI:
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sábado, 25 de março de 2023
Juristas endossam suspeita de armação lançada por Lula sobre Moro: 'sabemos o que ele fez no verão passado'
Advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, Walfrido Warde e o Grupo Prerrogativas saíram em defesa da fala do presidente Lula.
247 - Vários juristas brasileiros saíram em defesa das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o suposto plano do PCC para atacar o senador Sergio Moro poderia ser "uma armação" do ex-juiz suspeito.
O grupo Prerrogativas destacou o histórico de ilegalidades de Sérgio Moro no campo jurídico ao endossar a fala do presidente Lula. "Nós sabemos o que Moro fez no verão passado. Natural, pois, que haja suspeitas sobre o seu comportamento neste episódio", afirma o grupo de juristas, pesquisadores e demais operadores do direito em nota, divulgada pela coluna da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo. "No mais, a participação da juíza 'corta-cola-cópia' é mais um elemento de segurança para as dúvidas lançadas exclusivamente sobre o momento da deflagração da bem-sucedida operação em questão", continuou o Prerrogativas.
Os juristas progressistas também destacaram que Lula não questionou o mérito e a necessidade das investigações e das medidas protetivas. "Isto é o que realmente importa", diz a nota, que tece elogios à PF, ao Ministério Público e ao Ministério da Justiça.
'Moro deveria agradecer a Lula'
Em outra manifestação, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que se o ex-juiz Sérgio Moro "tivesse um pingo de dignidade" deveria ter agradecido a Lula, ao ministro da Justiça, Flavio Dino, e à Polícia Federal por terem salvo sua vida. "Mas Moro vê o mundo sob a ótica de uma pessoa autoritária e mesquinha. Ele sabe que está briga é dele com o PCC e não tem nenhuma relação com o governo e o PT. Querer politizar este episódio só demonstra como ele é pequeno", afirmou Kakay.
Já o advogado e jurista Walfrido Warde, considerou que impedir ameaças à vida de qualquer cidadão é tarefa fundamental do Estado. "E isso não se discute. Impedir o manejo do sistema de justiça para fins políticos se tornou, todavia, um fim antecedente, determinante para a preservação do Estado democrático de direito, protetor da vida, da liberdade e propriedade, sob a concepção liberal que vige entre nós”, afirmou.
O presidente expôs suspeita sobre a atuação da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Moro na condução da Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba e cumpriu os mandados de prisão. "Vou pesquisar o porquê da sentença. Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele", afirmou Lula, durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ).
Lindbergh endossa tese da armação de Moro e Gabriela Hardt no caso do PCC
Deputado avalia que juíza tentou intimidar Lula e blindar Moro após presidente apontar possível armação do ex-juiz suspeito.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (24) para endossar a tese de que o suposto plano da facção criminosa PCC para cometer um atentado contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) se trata, na verdade, de uma armação do próprio ex-juiz suspeito.
De acordo com Lindbergh, Moro teve ajuda da juíza federal Gabriela Hardt, sua substituta na Vara Federal do Paraná, para montar a armação: "sabe quem ajudou na armação do circo midiático do Moro? A juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro, que teve sentença contra Lula anulada e tentou intimidá-lo, [como se dissesse]: 'se começar nesse tom comigo, você vai ter problema'."
Na terça-feira (21), imediatamente após o presidente Lula (PT) emitir declarações de repúdio a Moro durante a entrevista ao vivo na TV 247, Hardt assinou os mandados de busca e apreensão e prisão da operação de proteção ao ex-juiz suspeito que estavam sendo pedidos desde janeiro.
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sexta-feira, 24 de março de 2023
DEPUTADA PROFESSORA BIA fala sobre o Novo Ensino Médio

MOVIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES - MPA
Se o Brasil quiser realmente alimentar bem o seu povo todo mundo terá que apoiar pra valer o Movimento dos Pequenos Agricultores, são eles que põe todos os dias o alimento sem veneno na mesa dos brasileiros e brasileiras.
O Direito Achado Na Rua, Para Um Sistema de Justiça Decolonial por Marconi Burum
Dia 7/4 o Professor da Universidade Estadual do Goiás Marconi Burum vai debater o tema: O Direito Achado Na Rua, Para Um Sistema de Justiça Decolonial, sabe onde? aqui no canal TV Resistência Contemporânea. PARTICIPE!
Campos Neto sabota governo Lula e o caminho deve ser sua destituição pelo Senado, diz Lindbergh Farias
Deputado defende pressão no Senado para mudar o ambiente na Casa pela saída do presidente do Banco Central do cargo.
247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu nesta quinta-feria (23) a saída do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, do cargo, após o BC manter a taxa básica de juros em 13,75%, bloqueando a atividade econôpmica e a retomada do crescimento.
Para Lindbergh, a solução pode ser a destituição de Campos Neto pelo Senado. Em declaração Broadcast, Lindbergh disse que Campos Neto está "sabotando" o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A lei de autonomia do Banco Central fixou mandato de quatro anos ao presidente do BC, blindando o chefe da instituição de possíveis interferências políticas. Seu mandato vai até o fim de 2024.
LADISLAU DOWBER comentou JUROS ALTOS do BC no canal Resistência Contemporânea
Ontem (23/3) eu, Maria Teles e Tânia Veiga, depois do meu irmão Givalber Arrruda ter feito a "ponte" para trazê-lo, conversamos com o professor Ladislau Dowbor.
Advogado de presos suspeitos de planejar matar autoridades diz que Moro nunca foi alvo
"Não vi em nenhum momento o nome de Sergio Moro", afirmou o advogado Juan Felipe Souza sobre a operação da PF que prendeu suspeitos de planejar o assassinato de autoridades
quinta-feira, 23 de março de 2023
VÍDEO: tucana Raquel Lyra toma vaia de petistas e Lula não gosta nem um pouco
Ela estava ao lado do presidente no relançamento do Programa de Aquisição de Alimento (PAA), criado em 2003, no âmbito do Fome Zero
Ela estava ao lado do presidente no relançamento do Programa de Aquisição de Alimento (PAA), criado em 2003, no âmbito do Fome Zero.
A cada vez que o nome da tucana era mencionado, a plateia vinha abaixo.
Lula, então, reagiu:
“Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Ela não está aqui porque ela quer estar aqui, está aqui porque foi convidada por nós”, repreendeu o presidente.
"Seria tão importante se as pessoas que têm liberdade de vaiar a governadora, em um palco nosso, convidado por nós, tivessem vaiado Bolsonaro nos últimos 4 anos que ele esteve na presidência da República. Seria tão mais fácil. Seria tão mais bonito. Nós precisamos aprender a conviver com adversários. O que não podemos aprender é conviver com inimigos".
“Nós precisamos compreender e conviver até com adversários. O que a gente não pode é aprender a conviver com inimigo. Ou seja, um adversário eu debato com ele, eu sento com ele, eu faço muitas coisas com ele. Com inimigo eu não faço. E a diferença que eu quero fazer aqui e agora, para ficar muito claro, é que a governadora pode ser nossa adversária política, mas ela é governadora do estado, ela foi eleita e eu vou respeitar ela como governadora do estado”, afirmou Lula.
ASSISTA AO VÍDEO AQUI
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