terça-feira, 30 de abril de 2019

BOLSONARO AUTORIZA MAIS ASSASSINATOS NO CAMPO (30.4.19)





BOLSONARO AUTORIZA MAIS ASSASSINATOS NO CAMPO
Brasil é recordista mundial em assassinatos no Campo.
Mas, em evento nesta segunda feira do setor rural em Ribeirão Preto Bolsonaro disse que vai inocentar fazendeiros que atirarem em sem-terras.
Para esse verme a propriedade privada vale mais que a vida.
“A propriedade privada é um roubo.” (Proudhon)
A propriedade privada da maneira que a burguesia daqui e de fora acumulou e escreveu nas leis, é um verdadeiro assalto ao povo trabalhador e a sociedade.
Quantos prédios de apartamento um único sujeito possui no Brasil?
Quantos imóveis um único sujeito tem por exemplo, em regiões da grande São Paulo?
Como o super rico virou super rico?
Qual a função social da propriedade desses caras?
Pensa um pouco caro trabalhador e trabalhadora.
Qual a origem da propriedade privada?
Por que o pensador francês Proudhon em pleno século XIX afirmou que “a propriedade privada é um roubo?”
Não vamos aqui nesse espaço falar sobre a história mundial da propriedade, é um tema muito largo e profundo, o tempo e, talvez minha capacidade, não dariam conta.
Vamos falar um pouco sobre a origem da propriedade privada no Brasil.
Como também é um tema grande demais, falaremos um pouco sobre a propriedade de um Meio de Produção dos mais importantes na vida econômica e social brasileira que é exatamente a propriedade sobre a terra.
As terras que hoje no Brasil estão nas mãos de um punhado de latifundiários, tem uma origem certa e inequívoca.
Uma origem histórica.
Não foi uma dádiva divina.
 Não foi uma conquista do trabalho e suor das elites.
Quando o Brasil foi invadido pelos europeus no início do século XVI iniciou ali o controle sobre as terras por uma minoria de pessoas o que Proudhon chamou de roubo.
As Sesmarias, uma imensa porção de terras entregues a uns poucos nobres portugueses é um exemplo concreto do roubo que é a propriedade privada.
Os caras chegaram, invadiram, enganaram, assassinaram e tomaram as terras.
As terras tinham donos, o Brasil era povoado por mais de 10 milhões de pessoas, que viviam um sistema comunitário, solidários, de respeito às pessoas e à natureza há mais de 12 mil anos.
Esse sistema de invasão das terras indígenas iniciou o processo de controle e enriquecimento das elites dando surgimento ao sistema latifundiário brasileiro um sistema que explorou a mão de obra de milhares de pessoas e concentrou bens e riqueza nas mãos de poucos.
A mão de obra escrava indígena e negra africana incrementou e enriqueceu ainda mais essas poucas pessoas em prejuízo da grande maioria.
Essa minoria, é bom que se diga, não trabalhava quem produzia tudo eram os indígenas e os escravos e escravas.
Falamos um pouquinho sobre a origem da propriedade privada no Brasil.
É sobre esse tipo de propriedade privada que estamos debatendo.
Não estamos discutindo sua casa, sua moto, seu carro 1.0 pago com 68 parcelas.
Trabalhador e trabalhadora.
No dia em que você entender que a propriedade privada, nessa dimensão que falamos, é um roubo, você se transformará num cidadão e lutará não apenas por você, mas, lutará uma luta pelo coletivo, por todos e todas.
Bolsonaro ao autorizar mais assassinatos no campo e dizer que a propriedade privada tem que ser protegida, ele fala de que tipo de propriedade caro trabalhador?
Quando um latifundiário assassina um líder camponês ele mata um pouco de cada um de nós.
Lutar por justiça social, por democracia e liberdade passa obrigatoriamente pela luta em defesa de todos os trabalhadores e trabalhadoras em qualquer ofício no campo e na cidade.


por José Gilbert Arruda Martins

MITOS E REALIDADES SOBRE A VIOLÊNCIA E A EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL

MPSC-Ministério Público de Santa Catarina



FALSO
Se quiserem, as crianças e os adolescentes podem evitar a exploração.

VERDADEIRO

Só em alguns casos. Na maioria das vezes encontramos pessoas vitimadas pela persuasão, ameaçadas com baixa auto estima e que sofrem todo o tipo de intimidação por parte dos agressores.

FALSO

Os exploradores-clientes são doentes e de idade avançada.

VERDADEIRO

O explorador pode ter qualquer idade, sem necessariamente apresentar quadro clínico psiquiátrico anormal. Em geral,  são homens de diferentes níveis educacionais, sociais e econômicos.

FALSO

Apenas os pais devem ser responsabilizados pelo que acontece com o filho.

VERDADEIRO

As DSTs e AIDS podem acontecer em qualquer faixa etária e estão mais presentes entre aqueles que praticam sexo sem o uso de preservativo.

FALSO

As condições climáticas do país ou da região na qual a pessoa mora ajudam a promover a exploração sexual comercial.

VERDADEIRO

O clima e a forma de se vestir não podem ser usados como argumento para promover ou aceitar a exploração infantojuvenil.

FALSO

A exploração sexual comercial só acontece em lugares fechados.

VERDADEIRO

Acontece também nos centros urbanos, onde há grande movimento de pessoas.

FALSO

Já que são muitos os casos conhecidos de exploração sexual comercial, as crianças e os adolescentes ganham muito dinheiro. 

VERDADEIRO

Também não é correto. Crianças e adolescentes são explorados. Os exploradores e os intermediários são os que lucram com esse tipo de violência.

FALSO

Não há como controlar a Exploração Sexual Comercial. 

VERDADEIRO

O problema pode ser prevenido e tem como ser erradicado se forem aplicadas e cumpridas as leis que penalizam essa atividade ilícita.

FALSO

Crianças e adolescentes procuram a prostituição como forma de ganhar dinheiro.

VERDADEIRO

Meninos e meninas nunca se prostituem por vontade própria. A palavra prostituição não se aplica a esses casos, já que as crianças e adolescentes - enredados pela temática criminosa de adultos - são vítimas da Exploração Sexual Comercial.

O QUE É ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL?



O QUE É ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL?


É o ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou um adolescente para satisfazer seu desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual com uma criança ou adolescente.


Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de criança e adolescente (incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil).

 Como ocorre  o abuso sexual infantojuvenil?

* Na forma de ABUSO SEXUAL, que é a utilização de uma criança ou um adolescente, por um adulto ou mesmo adolescente, para a prática de qualquer natureza sexual. 
* Ou na forma de EXPLORAÇÃO SEXUAL, que se caracteriza pela utilização sexual de crianças e adolescentes, com a intenção de lucro ou troca, seja financeira ou de qualquer outra espécie, em redes de prostituição, pornografia, tráfico ou turismo sexual. (Fonte: Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil).
 Existem algumas ações a serem adotadas quando é descoberto um caso de violência sexual que tem como vítimas crianças ou adolescentes:
·         não critique nem duvide de que ela/ele esteja faltando com a verdade;
·         incentive a criança e/ou o adolescente a falar sobre o ocorrido, mas não o obrigue;
·         fale sempre em ambiente isolado para que a conversa não sofra interrupções nem seja constrangedora;
·         evite tratar do assunto com aqueles que não poderão ajudar;
·         denuncie e procure ajuda de um profissional;
·         converse de um jeito simples e claro para que a criança e/ou o adolescente entendam o que você está querendo dizer;
·         não os trate com piedade e sim com compreensão;
·         nunca desconsidere os sentimentos da criança e/ou do adolescente;
·         reconheça que se trata de uma situação difícil; e
·         esclareça à criança e/ou adolescente que a culpa não é dela/dele;
Fonte: Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infantojuvenil


Há, ainda, algumas atitudes a serem adotadas para prevenir os casos de violência sexual infantojuvenil:

cuide de seu filho: dê a ele toda a atenção que puder;
·         saiba sempre onde eles estão, com quem estão e o que estão fazendo;
·         ensine-os a não aceitar convites, dinheiro, comida e favores de estranhos, especialmente em troca de carinho;
·         sempre os acompanhe em consultas médicas;
·         converse com seus filhos: crie um ambiente familiar tranquilo;
·         conheça seus amigos, principalmente os mais velhos;
·         supervisione o uso da internet (Facebook, Twitter, chats, etc.); e
·         oriente seus filhos a não responderem e-mails de desconhecidos, muito menos enviarem fotos ou fornecerem dados (nome, idade, telefone, endereço, etc.), ou, ainda, informarem suas senhas da internet a outras pessoas, por mais amigas que sejam.
Fonte: Senado Federal e atualizado pelo MPSC em maio de 2014


PREVENÇÃO: CUIDADO DE QUEM AMA. 18 DE MAIO, DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.



O abuso sexual infantil ainda é um tema complicado e difícil de ser abordado, justamente pelos tabus que o cercam, pelo preconceito e pelo silêncio das vítimas – que nem sempre compreendem exatamente o que está acontecendo com elas – e também das famílias que sentem “vergonha” ou não sabem como lidar com a situação. Esse silêncio que permeia o tema torna difícil ter estatísticas que realmente abranjam o problema de forma real.
De acordo com um estudo da Rainn, a maior organização social contra a violência sexual dos Estados Unidos, em 93% dos casos, as vítimas norte-americanas com menos de 18 anos conhecem o agressor. Lembrando que nem sempre ele precisa ser um adulto, podendo também ser um jovem ou adolescente que, de certa forma, possui poder sobre a vítima. Por tudo isso, falar sobre esse tema é tão importante.
Por que precisamos falar sobre o abuso sexual infantil?
Apesar de ser uma causa nobre, nem todo mundo tem ideia do quanto crianças são vitimadas todos os dias e precisam de proteção.
A dificuldade de ter números precisos sobre essa situação é uma realidade e o maior indicador do problema está no Disque-Denúncia. De acordo com a publicação desse órgão, em 2017, foram mais de 120 mil denúncias recebidas, sendo que desse número mais de 70 mil eram relacionadas à violência e violação dos Direitos Humanos de crianças e adolescentes.
Todas essas denúncias são encaminhadas individualmente para as polícias estaduais e demais autoridades que investigam e apuram os casos.
Sistema Público de Saúde (SUS)
Outra forma de compreender o problema é pelos dados do sistema público de saúde (SUS). Em 2016, foram registrados 22,9 mil atendimentos a vítimas de estupro no país, segundo dados apurados pela BBC. Mais de 57% desses casos eram de vítimas entre 0 e 14 anos, sendo que 6 mil vítimas tinham menos de 9 anos de idade.
Além desses números alarmantes, vale à pena também enfatizarmos o quanto muitas vítimas acabam sofrendo em silêncio, já que o tema ainda é um tabu na nossa sociedade. Quebrar o silêncio pode significar ajudar outras vítimas a terem força de lutar contra seus agressores e de relatar a realidade vivida.

18 de maio: Dia Nacional do Combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

Para se ter uma ideia da importância do tema, existe até um dia específico voltado ao combate do abuso sexual infantil. O objetivo é mobilizar a sociedade e engajá-la no tema, motivando as denúncias de violência e abuso e também oferecendo informações para que os pais e protetores consigam reduzir os casos e manter as crianças mais seguras.
A data foi escolhida porque, em 18 de maio de 1973, uma menina de apenas 8 anos de Vitória (ES) foi sequestrada, violentada e morta. O corpo foi encontrado dias depois carbonizado. O crime chocou o país, mas os agressores nunca foram punidos.

O perfil do abusador

Como dissemos, na maioria dos casos de abuso sexual infantil, o abusador é alguém que a criança conhece, convive, confia e ama. Na maior parte das vezes, ele é membro da família e dispõe de certo poder sobre a vítima, como pai padrasto, irmãos, primos, tios ou avós. Dados corroborados pelo Guia de Referência produzido pela Childhood Brasil.
Fora do âmbito familiar, o abuso também pode acontecer e o abusador costuma ser alguém conhecido da criança e com quem ela tem uma relação de confiança, como amigos da família, vizinhos, educadores, médicos, psicólogos, responsáveis por atividades de lazer e até técnicos de modalidades esportivas. Raras vezes o abusador é uma pessoa desconhecida.
Consequências do abuso sexual infantil
Uma criança abusada sempre sofrerá sequelas dessa violência, desenvolvendo problemas de relacionamento e até de comportamento, como o abuso de drogas e medicamentos na adolescência, atitudes agressivas, quadro depressivo e assim por diante. A vítima poderá apresentar sentimentos confusos e nem sempre a criança consegue compreender o que está acontecendo no momento, percebendo a situação posteriormente, quando ela processa que aquilo vivido foi uma agressão. É comum que essas crianças cresçam com sentimentos como:
  • medos aparentemente infundados;
  • culpa;
  • imagem corporal negativa;
  • dificuldades para estabelecer confiança interpessoal.

Como prevenir o abuso sexual infantil?

Como você viu, embora o abuso sexual infantil seja um tema complicado de ser abordado, ele é extremamente importante. Primeiro, porque ainda é algo que acontece frequentemente em muitos lares brasileiros e, segundo, porque ele pode ter consequências danosas às vítimas. Veja algumas dicas que podem ajudar a proteger o seu filho contra essa violência:

Converse com a criança sobre as partes íntimas do corpo

As crianças precisam saber nomear corretamente as partes do corpo e identificar o que é íntimo, para assim, poderem relatar aos pais quando algo fora do comum acontecer. Ensine ao seu filho o nome correto de todas as partes do corpo e explique sobre as partes íntimas, ensinando que ninguém poderá tocar nessas regiões e nem vê-las, apenas os pais quando forem dar banho ou trocar de roupa.

Explique sobre os limites do corpo

Ensine a criança a não permitir que ninguém toque as suas partes íntimas, ou ainda, que ela não toque nas partes íntimas de nenhuma pessoa, seja ela conhecida ou desconhecida. Alerte a criança para possíveis artimanhas usadas pelos abusadores, como trocar carícias por doces, apresentar um “cachorrinho” e assim por diante.

Incentive a criança a conversar com você

É preciso que o seu filho se sinta seguro para lhe contar qualquer coisa, inclusive uma situação de abuso. Muitas vezes, os abusadores pedem às crianças para manterem o ocorrido em segredo, seja ameaçando-a ou de maneiras lúdicas.
Se o seu filho for ensinado que segredos não são coisas boas e que ele sempre poderá (e deverá) contar a você tudo o que acontece, será mais fácil de identificar uma situação de abuso. Lembre-se que essa relação de confiança é muito importante e, por isso, a criança NUNCA deverá ser punida, criticada ou castigada por contar qualquer coisa sobre o seu corpo.

Saiba com quem seu filho anda e o que ele está fazendo

Muitos dos casos de abuso infantil acontecem quando uma criança passa horas sozinha com um adulto, que pode ser um membro da família ou um conhecido. Por isso, saiba o que seu filho está fazendo mesmo na sua ausência.
Se for preciso deixá-lo por horas com um adulto ou um adolescente responsável, tenha meios de vigiá-los por um tempo para saber como é esta relação. O melhor é sempre preferir situações nas quais seu filho integre-se a um grupo, pois isso dificulta a ação de abusadores.
Porém, tente saber sobre as pessoas que cuidarão da criança mesmo nesses casos. Por exemplo, se você for inscrever seu filho em um acampamento, saiba quem são os monitores e qual preparo eles possuem para prevenir e reagir contra um possível abuso.

Analise a reação da criança

Muito importante: sempre analise a reação da criança. Se ela demonstra não ter afeição por alguém próximo, que ela teoricamente deveria desenvolver afeto, tente entender o motivo.

Identifique os possíveis sinais de um abuso

Embora não seja fácil notar os sinais físicos de um abuso sexual, é possível que a criança tenha alterações no seu comportamento, como: irritação, ansiedade, dores de cabeça, alterações gastrointestinais frequentes, rebeldia, raiva, introspecção ou depressão, problemas escolares, pesadelos constantes, xixi na cama e presença de comportamentos regressivos (por exemplo, voltar a chupar o dedo). Outro sinal de alerta é quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não-natural para a sua idade, física e mental.
Se você notar algum desses sinais, tome cuidado com a sua reação, porque ela poderá fazer com que a vítima se sinta ainda mais culpada. O importante é oferecer apoio à criança, escutando o que ela tem a dizer e não duvidando da sua palavra. Busque ajuda e orientação profissional para que o seu filho consiga falar sobre o ocorrido e lidar com o fato.
Claro, busque medidas legais para afastar o abusador. Romper o silêncio é uma forma ativa de lidar com o problema e impedir que ele continue acontecendo.
Como a sociedade pode ajudar na prevenção do abuso sexual infantil?
Apesar de ser um assunto íntimo, o abuso sexual infantil deve ser combatido pela sociedade. Afinal, um país que se preocupa e cuida das suas crianças e jovens é uma sociedade que oferece mais possibilidades de crescimento e de futuro. Nesse sentido, as escolas e demais instituições de atenção à infância e à adolescência podem contribuir de várias maneiras:
  • oferecendo informações às crianças para que elas consigam entender quando estão sendo expostas a uma situação perigosa ou que possa se configurar como abuso sexual;
  • sensibilizando os familiares ou os responsáveis pela educação das crianças, demonstrando o quanto é importante desenvolver maneiras de fortalecer o seu filho contra o abuso sexual, com uma relação de confiança;
  • treinando o olhar dos educadores para que eles identifiquem casos de violência doméstica e de abuso sexual.
Reduzir as desigualdades sociais e a pobreza também é uma forma de combater o abuso sexual infantil e a violência contra a criança, oferecendo a esses jovens mais oportunidades e evitando que eles tenham de conviver durante anos em lares desestruturados e que não oferecem suporte adequado às suas necessidades.
Nesse ponto, você também pode ajudar, conhecendo o trabalho de instituições sociais que buscam modificar a realidade de várias crianças, dando a elas novas oportunidades educacionais e também maior infra-estrutura para que possam se desenvolver de forma segura.
Se você é solidário ao tema e também entende o quanto é importante combater a violência sexual e o abuso contra crianças, dê o primeiro passo, conhecendo o trabalho de instituições que buscam transformar a vida desses jovens. Um desses exemplos é o Childfund Brasil, com diversos programas para reduzir os índices de pobreza e modificar a vida de jovens e adolescentes em nosso país. Ficou interessado? Entre em contato conosco e saiba somo transformar vidas!




domingo, 28 de abril de 2019

NEYMAR, DÁ PORRADA EM TORCEDOR

LULA: ENTREVISTA DO GIGANTE POLÍTICO (28.4.19)





LULA: A ENTREVISTA DO GIGANTE POLÍTICO (28.4.19)
Prezada trabalhadora e trabalhador.
Vocês viram que a grande imprensa, com exceção da Folha de S Paulo, não falou uma vírgula sobre a entrevista de Lula?
Você já parou para pensar que isso faz parte do projeto para calar a voz do povo?
A voz da democracia?
A vos dos trabalhadores e trabalhadoras?
Calar a voz da inclusão dos pobres no orçamento e na vida política do país?
Tentaram de todas as formas silenciar Lula...
O STF, tudo levar a crer, permitirá outras entrevistas, Lula provocará o debate dentro da sociedade.
Lula, se outras entrevistas acontecerem, combaterá a reforma da previdência que vem para massacrar os mais pobres.
Trabalhador e trabalhadora...
Como disse Aluízio Mercadante:
“O impacto da entrevista de Lula é gigantesco, está para a história como foi a “carta testamento de Getúlio”,  é uma entrevista de um gigante político, o presidente mais bem avaliado da história,  estão há mais de um ano tentando silenciá-lo. Na internet foi o tema mais discutido nas últimas 48 horas. Lula está para a política como Pixinguinha e Cartola estão para a música...”
Lula está mais magro, mas, muito mais afinado politicamente...
Para nossa reflexão...
“Depois de 27 anos de prisão na África do Sul, Mandela quando saiu transformou-se em presidente e chamou seu carcereiro para trabalhar com ele no palácio.”
Só os gigantes de caráter têm esse tipo de atitude...
Lula trilha esse caminho apesar de toda perseguição e injustiças.
Lula está muito mais humano, se já era povão está mais.
Lula foi perseguido violentamente, perdeu a esposa, perdeu companheiros de Luta como o Sigmaringa Seixas entre outros, perdeu o irmão Vavá, que era uma espécie de pai pra ele, e, por último o neto Arthur.
Mas continua sereno, de espírito leve, terno...
Continua firme como uma rocha...
Está a cada dia mais humano, fraterno...
E cada dia maior... um verdadeiro gigante da política.
Na realidade, trabalhador e trabalhadora, Lula é um espírito livre, apesar da prisão...
Nós é que estamos presos, apesar da liberdade.

por José Gilbert Arruda Martins