sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pimp My Carroça e SP Invisível unidos no aniversário de São Paulo

na Revista Brasileiros
O ‘Aniversário Invisível’ procura dar uma força para três catadores de lixo
 Juliano Mineiro é um dos catadores que terá sua carroça reformada no evento - Foto: SP Invisível
              Juliano Mineiro é um dos catadores que terá sua carroça reformada no evento – Foto: SP Invisível

No aniversário da cidade de São Paulo, dia 25 de janeiro, duas iniciativas se unem para reformar e “pimpar” as carroças de três catadores. O Aniversário Invisível é uma iniciativa conjunta do SP Invisível com o Pimp My Carroça, começa às 10h, no Largo da Batata, e todos estão convidados para comparecer, colaborar, conhecer e ajudar o evento.
A história dos três catadores estão relatadas na página do facebook do evento.
Programação completa:
10h - Início da reforma das carroças.
12h - Início dos grafites nas carroças.
14h - Roda de conversa com o grafiteiro e ativista, Mundano, com os idealizadores do SP Invisível, e convidados a confirmar.

Ato “461 anos de genocídio” vai protestar contra assassinatos de negros e pobres

Por Ponte Jornalismo no Linha Direta PT São Paulo
Ato será no próximo domingo, quando a cidade de São Paulo comemora 461 anos, em protesto contra a morte sistemática de jovens negros e pobres.
Disponível em: https://www.google.com.br/search?newwindow
O evento não está na programação oficial do aniversário de 461 anos da cidade São Paulo ( 25/01), mas foi marcado justamente em função da efeméride. O ato “461 anos de genocídio”, que acontece no próximo domingo, na Praça da Sé, centro da capital, pretende debater e protestar contra a morte sistemática de jovens negros (pretos e pardos) e pobres em São Paulo e no Brasil. Vai também questionar o conceito de que existe uma democracia racial no País e denunciar dois pontos do genocídio: a letalidade policial e o encarceramento em massa.

Os homicídios, de acordo com o Mapa da Violência 2014 (veja gráfico no final do texto), são a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil, a maioria negros (pretos e pardos), do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos.

Apenas em 2012 (dados mais recentes), dos 56.337 assassinados no País, 53,37% eram jovens, sendo 77% negros e 93,3% do sexo masculino.

“Existe uma atuação do Estado sistemática de precarização da periferia, onde moram majoritariamente os negros, nordestinos e pobres e você tem também uma atuação da polícia de assassinato contra essa população. É uma política de extermínio que vem desde a época dos bandeirantes”, afirma Willians Santos, sociólogo e um dos organizadores do ato. E completa: “o encarceramento em massa é uma forma moderna da escravidão, é muito mais interessante encarcerar, porque para o Estado custa menos do que garantir os direitos a esses jovens”.

Em artigo publicado recentemente aqui na Ponte , César S. Pereira, articulador do Plano Juventude Viva (SP), vai na mesma linha. Segundo ele o culpado dessa situação é o Estado Brasileiro que “tem submetido o jovem negro, desde a Lei do Ventre Livre, a situações de vulnerabilidade e de extrema violência”.

As condições às quais a população negra é submetida no Brasil se encaixam na resolução da ONU de 1948, que define genocídio como: o assassinato de membros do grupo; dano grave à integridade física ou mental de membros do grupo; submissão intencional do grupo a condições de existência que lhe ocasionem a destruição física total ou parcial; medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo e transferência forçada de menores do grupo para outro grupo.

O ato também vai celebrar os 180 anos da revolução malê. A rebelião, ocorrida em janeiro de 1835, em Salvador, foi promovida por negros escravos ou libertos contra a escravidão e a imposição do catolicismo.

A concentração e as atividades do ato ocorrerão na praça da Sé a partir das 9h, com apresentação de rappers, poesias e falas de conscientização – o microfone estará aberto para quem quiser falar.

Luis Nassif: A marcha da insensatez da mídia com Eduardo Cunha

no Viomundo
eduardo cunha e mídia

por José Gilbert Arruda Martins

A "grande" mídia faz seu papel, que é defender os interesses das classes abastadas, não o país.

Eduardo Cunha, representa essa mídia e as classes dos super-ricos. Grupos que, como urubus na carniça, querem de qualquer forma desestabilizar e acuar o governo.

Dilma Roussef, se quiser ficar para a história como a presidenta que governou para o país, precisa fazer mais para impedir politicamente a ascensão do Eduardo Cunha.

O Partido dos Trabalhadores, e PMDB sério (?), precisam ir além do planejado para impedir que esse senhor assuma presidência da Câmara dos Deputados.

A "grande" mídia quer ver "o circo pegar fogo", não se importa com políticas públicas ou qualquer projeto que beneficie a maioria da sociedade.

Luis Nassif: A marcha da insensatez da mídia com Eduardo Cunha

por Luis Nassif, no GGN
O ano não promete ser fácil.Na política econômica, o pacote de maldades do Ministro da Fazenda Joaquim Levy impactará a atividade econômica e o emprego. O realinhamento de tarifas afetará os preços. Quando vier para valer, a falta de água em São Paulo, criará um clima insuportável. A Lava Jato manterá elevada a temperatura política e afetará a produção industrial e as obras de infraestrutura.*****
Por tudo isso, só pode se entender como marcha da insensatez o apoio incondicional dado pelos grupos de mídia à candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara. Para a mídia, Cunha tornou-se um novo sir Galahad, em substituição ao pio ex-senador Demóstenes Torres.
Por várias razões, é uma jogada de alto risco.
Do lado político, por ser um fator a mais de ingovernabilidade.
Do lado ético, por desnudar de forma implacável os chamados princípios morais da mídia. Veja aliou-se ao bicheiro Carlinhos Cachoeira; alçou o ex-senador Demóstenes Torres à condição de paladino da moral e dos bons costumes; blindou todas as estripulias do Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal); escondeu todos os malfeitos de José Serra.
Mas todos esses episódios foram cometidos nos bastidores.
*****
Mas, Eduardo Cunha?! Cunha começou sua vida pública aliado de PC Farias, e foi processado como tal. Depois, assumiu um cargo na companhia habitacional do Rio, no governo Garotinho, e foi acusado de desvios. Teve envolvimento direto com uma quadrilha que fraudava ICMS em distribuidoras de gasolina.
Na Câmara, seu trabalho diuturno foi articular lobbies de grandes grupos. Nas últimas eleições, financiou a candidatura de dezenas de deputados, com recursos repassados por grupos econômicos com a finalidade única de fazer negócios.
Cunha é a definição impura e acabada do parlamentar negocista – aquele contra quem o moralismo da mídia deblatera dia e noite.
*****
E o que se pretende com esse apoio? Apenas o desgaste do governo. O governo Dilma não precisa de ajuda para se desgastar: sabe se desgastar sem a ajuda de ninguém.
No campo dos negócios, os grupos de mídia nada conseguirão, apenas piorar mais ainda o mercado publicitário.
O governo Dilma já mostrou que não retalia críticos com cortes de publicidade; mas também não cede a chantagens nem entra em negociatas.
Pode ser que pretendam, através do Congresso, barrar a entrada dos grandes competidores estrangeiros, aprovar leis que reduzam a obrigatoriedade de capital nacional na mídia, conquistar outra anistia fiscal para suas dívidas.
Não conseguirão. De um lado, porque a Câmara não faz política econômica. De outro, porque acumularam tal quantidade de inimigos com o estilo metralhadora giratória que jamais conseguirão montar uma frente pró-mídia.
Frente anti-PT e anti-governo é simples de montar. Pró-mídia, ainda mais em uma fase de crise econômica, impossível.
*****
O que e conseguirá com o fator Eduardo Cunha será uma pitada a mais de desmoralização da mídia, mais insegurança econômica – revertendo em menos publicidade – e a confirmação de que jornais não foram feitos para pensar estrategicamente: eles sabem apenas “causar”.

Valter Pomar: A entrevista de Marta e a visão personalista da política

no Viomundo
Marta
Marta Suplicy
É muito importante ler a entrevista que Marta Suplicy concedeu a Eliane Cantanhêde no dia 10 de janeiro de 2015. 
Para os que conhecem os bastidores do Partido e do governo, há na entrevista tanto fatos sabidos, quanto “versões martistas” que mereceriam correções factuais ou de interpretação.
Contudo, embora a discussão sobre tais fatos e versões seja seguramente o mais saboroso, não é nem de longe o mais importante na entrevista de Marta.
O mais importante está contido no bordão que finaliza a entrevista: “ou o PT muda ou acaba”.
Ideia similar está na boca e mente de muita gente. Gente de direita, de centro e de esquerda. Amigos do PT e inimigos do PT.
Tanta gente e tão diversa falando coisa parecida demonstra basicamente: 1) o papel central que o PT ocupa na vida política nacional; e 2) a total divergência existente acerca do conteúdo da tal mudança, que tanto uns quanto outros consideram essencial para a sobrevivência do PT.
Vejam o caso desta entrevista de Marta: sua crítica à Dilma e sua crítica ao PT estão diretamente relacionadas com o elogio à “equipe econômica” encabeçada por Joaquim Levy e às preocupações do grande empresariado (os “30 PIBs” paulistas, Lázaro Brandão inclusive!!!).
Sendo generoso, está implícito que para Marta mudar o PT é mudar em direção aos interesses e preocupações do grande empresariado.
Isto posto, derivo três outras conclusões desta entrevista de Marta Suplicy.
A primeira delas: todas as mudanças que o PT já fez, todas as moderações, todas as concessões, todo o pragmatismo, não são suficientes para as pessoas que pensam como Marta Suplicy.
A verdade é que, para tal fração política e social, a mudança só seria plenamente satisfatória se e quando.. acabar com o PT enquanto partido dos trabalhadores.
A segunda conclusão é: mudando ou não, seja em que direção for, seja com que velocidade for, o PT certamente perderá uma parcela de seus atuais filiados, militantes e eleitores.
Assim, deste ângulo do problema. a questão é: quem estamos perdendo e podemos vir a perder e por quais motivos?
Gente fazendo críticas pela direita (ou seja, questionando os conflitos do PT com o empresariado e com setores da direita)?
Ou gente fazendo críticas pela esquerda (ou seja, questionando as concessões do PT e de seus governos ao empresariado e a setores da direita)?
Visto deste ângulo, Marta não é a regra: a maior parte das pessoas que saíram do PT nos últimos anos e meses, saiu fazendo críticas pela esquerda.
Sempre lembrando que — como vimos no caso de Luíza Erundina, Heloísa Helena e Marina Silva — há pessoas que saem criticando as alianças do PT com a direita, mas terminam fazendo alianças com a direita contra o PT,
A terceira conclusão é a seguinte: embora sejamos o Partido dos Trabalhadores, entre nossos dirigentes há gente muito importante que adota o modo de pensar de outra classe social.
No caso de Marta, não se trata apenas do conteúdo político-econômico de suas preocupações, mas da forma “principesca” como ela enxerga a política, tanto no país quanto no partido.
Vejamos alguns exemplos deste modo de pensar, que faz tudo girar em torno da ação de determinadas personalidades.
Os erros e acertos da presidenta Dilma ao tratar com os gravíssimos problemas da economia nacional e internacional são resumidos da seguinte forma: “Era preciso mudar a equipe econômica e o rumo da economia, e sabe por que ela não mudou? Porque isso fortaleceria a candidatura do Lula, o ‘Volta, Lula’.”
As divergências internas do PT acerca da tática nas eleições de 2014 e 2018 são resumidas assim: “Mercadante mente quando diz que Lula será o candidato. Ele é candidatíssimo e está operando nessa direção desde a campanha, quando houve um complô dele com Rui e João Santana (marqueteiro de Dilma) para barrar Lula”.
E o próprio papel de Marta no PT é tratado da seguinte forma: “Cada vez que abro um jornal, fico mais estarrecida com os desmandos do que no dia anterior. É esse o partido que ajudei a criar e fundar? Hoje, é um partido que sinto que não tenho mais nada a ver com suas estruturas. É um partido cada vez mais isolado, que luta pela manutenção no poder. E, se for analisar friamente, é um partido no qual estou há muito tempo alijada e cerceada, impossibilitada de disputar e exercer cargos para os quais estou habilitada”.
Como nos antigos livros de história, toda a análise política feita nesta entrevista de Marta Suplicy gira ao redor dos “príncipes”, das pessoas importantes. O papel do povo, das massas, das classes, das bases, da militância aparece no máximo como acessório.
Aliás, quem a “impossibilitou” de disputar e exercer algum cargo no PT? Que culpa o Partido como um todo tem, por ela ter aceito um determinado método decisório?? Foi “o partido” que “se acovardou” ao “recusar um debate sobre quem era melhor”???
É verdade, como alguém já me explicou, que não se trata apenas de um “erro de método” cometido por Marta e outras pessoas como ela.
Existem dezenas de milhões de pessoas que acreditam que a política resume-se a luta entre os pares da nobreza. Estes milhões agem de acordo com esta crença. E, ao fazerem isto, efetivamente tendem a transformar a luta política num espécie de conflito entre “carreiras pessoais”.
Nestes termos, não é contraditório que Marta critique a “luta pela manutenção do poder”. Pois, como todos sabem, para um determinado setor é mesmo deplorável que a classe trabalhadora lute pelo poder, ao mesmo tempo que é considerado louvável que uma pessoa lute por cargos.
Acontece que uma das razões pelas quais foi fundado o PT –e uma das razões pelas quais quais existe todo o movimento socialista desde o século XIX — é fazer com que a emancipação da classe trabalhadora seja obra da própria classe trabalhadora.
O que inclui, entre outras coisas, fazer com que a política seja ato cotidiano de centenas de milhões de pessoas e não um ofício restrito a uns poucos milhares.
Um dos subprodutos da aristocratização da política é fortalecer, em algumas camadas do povo, o sentimento anti-política, sentimento que ao fim e ao cabo ajuda na manutenção do status quo econômico e social.
O “interessante” é que o crescimento da influência do modo de pensar e do modo de agir burguês na cúpula do Partido está criando situações difíceis não apenas para o PT como um todo, mas também para os que compartilham aquele ponto de vista.
Pode ser necessário sair de um partido, por exemplo devido a divergências programáticas ou estratégicas. Mas quando se participa da luta política em defesa de um projeto de poder para a classe trabalhadora, em defesa de uma democracia popular, em defesa de reformas estruturais democrático-populares, em defesa do socialismo, há muito mais “espaço” para todos e todas contribuírem.
O mesmo não acontece quando — dada a premissa da defesa dos interesses do grande empresariado– a luta política é organizada com base nos projetos pessoais e nas “carreiras”. Neste caso, não há mesmo “espaço” suficiente. E uma eventual ruptura com o Partido não decorre principalmente de divergências programáticas e estratégicas; ainda que possam existir, tais divergências são acentuadas artificialmente, para tentar dar respeitabilidade a motivações de outro tipo.
Por isto, não me comovo nem um pouco ao saber que Marta passou dois meses “chorando, com uma tristeza profunda, uma decepção enorme”, se “sentindo uma idiota”, ao mesmo tempo que declara ter “portas abertas e convites de praticamente todos” os partidos.
O que me provoca uma preocupação realmente profunda é saber que Marta está longe de ser a única, na cúpula do Partido, a encarar desta forma a luta política.
Como já dissemos noutro texto, se quisermos não apenas seguir governando, mas principalmente seguir transformando o Brasil. é essencial que a esquerda, especialmente o PT, construa não apenas uma nova estratégia mas também um novo padrão de organização e atuação.
PS do Viomundo: E o dedaço de Lula na escolha de candidatos, não teria contribuído para o fenômeno de a militância do PT só opinar durante as campanhas eleitorais, tendo de engolir Kátia Abreu em seguida?

Lula: “A melhor escola de formação política dos movimentos sociais”

no Viomundo
Lula na Florestan Fernandes
Lula visita ENFF e defende atuação dos movimentos sociais no Brasil
Na manhã desta quarta (21/1), o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva conheceu a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), acompanhado do jornalista e ex-ministro Franklin Martins.
Durante a visita, Lula percorreu por todas as instalações da Escola e conversou com militantes do MST sobre o atual cenário político nacional e latinoamericano.
“Esta Escola é exemplar e o MST está de parabéns pelo sucesso alcançado. Continuem formando quadros para as mudanças que o país tanto precisa”, afirmou o ex-presidente.
Para Lula, a atuação dos movimentos sociais “fará a diferença” neste próximo período. Ele defendeu a imprescindibilidade da Reforma Política e a necessidade da unidade da esquerda para o avanço das conquistas para os trabalhadores brasileiros.
“O papel do movimento social é não ser subserviente ao Governo. Não se pode abrir mão de defender os interesses do movimento que representa”, completou.
De acordo com Rosana Fernandes, integrante da Direção Nacional do MST e da coordenação pedagógica da ENFF, a visita de Lula, na condição de amigo do Movimento, integra as comemorações dos 10 anos da Escola, fundada em janeiro de 2005, mas também é espaço para se debater a reforma agrária.
“A luta pela terra é o grande motor da nossa organização. Por isso, perguntas como o porquê que não se fez a reforma agrária e o porquê que nossa pauta de reivindicação não foi executada devem ser feitas. Não queremos que Lula fique contra a presidenta Dilma, mas que ele influencie para que a reforma agrária seja feita”, disse Rosana.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Vídeo: Assassino Econômico - John Perkins

no YouTube
Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico", fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações.

Beto Richa (PSDB) caloteiro, cadê o meu dinheiro?

por  no Diálogo Petista
Beto Richa Caloteiro
por José Gilbert Arruda Martins
"Os sindicalistas montaram uma barraca na Boca Maldita, distribuíram um planfleto, “Beto RIcha caloteiro”, e fizeram um bazar solidário, com roupas, calçados, livros, revistas e bijuterias, tudo a R$ 1,00, para ajudar os professores e professoras sem salário. Receberam o apoio da população que passava pelo local."
O parágrafo acima mostra a cara da educação pública no país. Vejam o respeito que governos e sociedade têm com a educação do Povo.
Então?
O atraso não era apenas no Distrito Federal, apenas do Partido dos Trabalhadores?
Pelo que todos e todas sabem, Beto Richa é dos tucanos.
Mais uma demonstração da importância da Educação Pública.
Professores e professoras do país precisam entender em que terreno estão pisando. A educação pública no Brasil é para filhos de trabalhadores e trabalhadoras, portanto, os governos e a sociedade fazem, na maioria das vezes, apenas discursos, vamos à luta.

Beto Richa caloteiro, cadê o meu dinheiro?


O fim do ano chegou com uma péssima notícia para 37 mil trabalhadores e trabalhadores da educação pública do Paraná: o governo simplesmente deixou de pagar o salário, o que deveria ser feito no dia 30 de dezembro. O fato provocou uma rápida mobilização da categoria, principalmente a partir do Núcleo Sindical Curitiba Sul da APP-Sindicato. Dezenas de sindicalistas foram à rua no centro da cidade fazer panfletagem contra o calote do governador Beto Richa.
Os 37 mil trabalhadores que ficaram sem receber fazem parte do PSS (Processo Seletivo Simplificado), ou seja, não são concursados e, portanto, aqueles com menos direitos e menores salários. O governo garante que pagará até dia 9, sexto dia útil do mês. Mas o prejuízo causado aos trabalhadores é irreversível.
Em reunião realizada na terça-feira, o Núcleo Curitiba Sul recebeu o apoio da direção geral da APP-Sindicato e da CUT/PR
Os sindicalistas montaram uma barraca na Boca Maldita, distribuíram um planfleto, “Beto RIcha caloteiro”, e fizeram um bazar solidário, com roupas, calçados, livros, revistas e bijuterias, tudo a R$ 1,00, para ajudar os professores e professoras sem salário. Receberam o apoio da população que passava pelo local.
Segundo Déborah Fait, da direção do Núcleo Curitiba Sul e integrante do Diálogo e Ação Petista, “não podemos deixar que o governo implante sua política de ataques brutais aos trabalhadores”. O próximo passo do movimento é uma concentração em frente à Secretaria da Fazenda.
O governador Beto Richa, reeleito em primeiro turno, parece querer mostrar-se como o campeão dos ataques aos direitos dos trabalhadores. Outras categorias também tiveram seus salários atrasados ou cortados. Richa importou para seu secretário da Fazenda Mauro Ricardo, que ocupou o mesmo cargo para o prefeito ACM Neto, de Salvador, e que, mesmo antes de assumir, já havia anunciado uma política de arrocho. Mauro Ricardo ficou tristemente célebre por ter lamentado que não se use mais o pelourinho para cobrar os devedores.
E agora, governador e secretário, caloteiros e devedores, aceitam colocar-se no pelourinho?

“Vamos colocar o Maranhão no século 21″, diz Flávio em artigo na Folha

Folha de S. Paulo no Vermelho
 

por José Gilbert Arruda Martins

Para perceber como o Maranhão vive no século passado, é só viajar de automóvel pela região.

Não é surpresa para ninguém, o Estado sofreu um atraso secular que precisa ser fortemente trabalhado.

As pessoas, no geral, parece não terem parâmetros para medir o atraso.

Se compararmos o Maranhão até com o vizinho Piauí, percebemos o atraso.

Flávio Dino, novo governador, terá pela frente grandes e espinhentos desafios.

Os problemas são imensos, são estruturais, leva um certo tempo para consertar, e, o povo, já maltratado de anos, terá paciência?

“Vamos colocar o Maranhão no século 21″, diz Flávio em artigo na Folha

O Estado sofreu muito com as graves consequências do coronelismo. Com o potencial que temos, vamos colocar o Maranhão no século 21
O Maranhão atravessou todo o século 20 sofrendo as graves consequências do patrimonialismo e do coronelismo, em uma proporção que nenhuma outra unidade da nossa Federação jamais viveu.
O resultado mais nítido desse ciclo é conhecido de todo o Brasil: os piores indicadores sociais do país, produtos desse amálgama entre regime oligárquico tardio e uma desastrada “modernização” baseada em enclaves econômicos.
Desde 1º de janeiro, nosso desafio é virar essa página, fazendo com que o Maranhão seja capaz de gerar um ciclo de direitos que cheguem até a casa de todos. Para isso, o passo inicial é afirmar um novo projeto de desenvolvimento, baseado na alta qualidade das despesas públicas e na ampliação dos investimentos privados.
Visando garantir a concretização dessas metas, adotamos, no primeiro dia de governo, medidas como a criação da Secretaria de Transparência e Controle e do Conselho Empresarial do Maranhão (há que se frisar: sem a criação de um único cargo público a mais).
A Secretaria de Transparência e Controle funciona nos moldes da CGU (Controladoria-Geral da União), com uma atuação preventiva –no que se refere aos gastos do novo governo– e investigativa, no tocante aos diversos e gravíssimos indícios de mau uso do dinheiro público no Maranhão.
Apenas para citar o caso mais recente, lembro as transações entre o doleiro Alberto Youssef e o governo do Maranhão, envolvendo cifras superiores a R$ 100 milhões.
Já o Conselho Empresarial do Maranhão reúne o governador e os secretários com as principais entidades empresariais do Estado, com pautas voltadas à remoção dos entraves para a ampliação da atividade econômica no nosso território. Vinculadas ao conselho, criamos as câmaras setoriais das principais cadeias produtivas aqui instaladas ou para as quais somos vocacionados.
Temos a expectativa também da retomada vigorosa de um importante projeto nacional hoje em ritmo lento: o Centro de Lançamento de Alcântara, que queremos transformar, com políticas complementares, em um polo de geração e irradiação de tecnologia para o desenvolvimento do nosso Estado.
O Maranhão tem vantagens competitivas únicas, tais como o complexo portuário brasileiro mais próximo dos grandes mercados consumidores do planeta, energia e água abundantes. Chegou a hora de usar esse patrimônio a favor do povo maranhense.
Nesses primeiros dias de governo, além de organizar o caos administrativo reinante, uma causa tem mobilizado todos os nossos esforços: a educação. Lançamos o programa “Escola Digna”, para eliminar as escolas de taipa e palha no Maranhão, e vamos implantar uma rede estadual de educação profissional em tempo integral, já começando neste ano de 2015.
Trilhando esse e outros caminhos, com o enorme potencial que temos, tenho a convicção de que –nos próximos anos– vamos finalmente colocar o Maranhão no século 21. E com isso pretendemos contribuir para a recuperação da grandeza da política.
A política que é indignada com a injustiça. A política feita com honestidade, que não é um fim em si mesma, mas um instrumento para melhorar a vida das pessoas. A política sem preconceitos, quando é hora de escolher a política pública mais eficiente. A política que respeita as divergências, mas acredita na união em torno dos grandes desafios de um povo.
FLÁVIO DINO, 46, advogado, é governador do Estado do Maranhão. Foi presidente da Embratur (governo Dilma), juiz federal e deputado federal pelo PC do B


    “Sentindo a derrota, Cunha inventa factoide”, afirma Paulo Teixeira

    Fonte: GGN no Vermelho
    Paulo Teixeira é deputado federal por São Paulo
    Paulo Teixeira é deputado federal por São Paulo

    Em sua página oficial no Twitter, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirma que o também deputado Eduardo Cunha (PMDB) - candidato à Presidência da Câmara dos Deputados disputando a vaga contra o seu correligionário Arlindo Chinaglia (PT-SP) - criou um "factoide" para tentar reduzir os impactos negativos da Operação Lava Jato sobre sua imagem e, consequentemente, sobre sua campanha.

    "Eduardo Cunha, sentindo a derrota para a presidência da Câmara, inventa um factoide e atira-se na área para cavar um pênalti. Cartão amarelo!", escreveu Teixeira.

    A declaração de Paulo Teixeira em sua página foi feita nesta terça-feira (20), após Eduardo Cunha convocar uma coletiva de imprensa para "denunciar" o que chamou de uma "alopragem" que teria como objetivo prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara.

    Segundo Cunha, no último sábado, um homem que se identificou como agente da Polícia Federal foi seu escritório, no Rio de Janeiro, entregar um áudio que supostamente seria anexado nos processos da Lava Jato para sustentar o envolvimento do peemedebista com os escândalos na Petrobras. No áudio, duas pessoas conversam de maneira roteirizada, sugerindo que estão no esquema em que Cunha foi acusado de receber propina a mando do doleiro Alberto Youssef. Cunha nega a participação.

    Cunha tenta explicar o que foi explicado

    Na coletiva, Cunha insinuou que o áudio é uma fraude elaborada pela cúpula da Polícia Federal contra ele, mas não quis citar nomes. Diante das ilações, ele resolveu tentar se explicar pelo Twitter. “Quero deixar bem claro que não acusei o governo [Dilma] de nada na denúncia que fiz. Tanto que procurei o próprio governo, no caso o ministro da Justiça, para abertura de investigação policial do fato. Se tivesse a certeza de que era o governo, teria procurado direto o Ministério Público e não o governo. O que relatei foi a versão que me passaram, o que não quer dizer que tenha aceito a versão como fato".

    Fonte: GGN