quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Arte de rua - O que vc vai ser qdo. entender?




Nenhuma arte é mais democrática que a arte das ruas. Com a autorização da autoridade é bom, sem é melhor. Até a polícia chegar dá tempo fazer muita coisa bonita.

A rua ainda é nossa é do povo é de todos e de todas.

"O grande capital ainda não conseguiu dominar completamente. Quando acontecer vai ter que ser na porrada?" (Anônimo na rua)

É a liberdade conquistada na força, isso é liberdade?

A ilusão da liberdade é a mesma de que arte é para todo mundo.

W3, L2, N1, S1...isso é rua?

Lá no Nordeste nome de rua é São Paulo do Norte, rua da Aldeinha, rua Pitombeira...

Nenhuma arte é mais livre. Nenhuma arte é mais vista, tem um público permanente. Transeuntes, gente que vai e vem, todos e todas em busca da sobrevivência do cotidiano. Isso é liberdade?






Servidores se unem em ato público para enfrentar o GDF

Servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) irão promover ato público na praça em frente ao Palácio do Buriti nesta sexta-feira (9) em protesto pela falta de pagamento do 13º e das diferenças,...

Fonte: site do Sinpro-DF

Servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) irão promover ato público na praça em frente ao Palácio do Buriti nesta sexta-feira (9) em protesto pela falta de pagamento do 13º e das diferenças, do um terço do abono de férias e do salário de dezembro.  Com a confirmação do governo de que não irá efetuar pagamentos até o quinto dia útil deste mês (quinta-feira, 8), a Central Única dos Trabalhadores de Brasília (CUT-Brasília) convocou todas as categorias para participar da manifestação a partir das 10h desta sexta.
O Sinpro convoca toda a categoria a integrar essa mobilização. A decisão foi definida na tarde desta quarta-feira (7), numa plenária CUT-Brasília com representantes de vários sindicatos de servidores públicos do GDF. Representantes de vários sindicatos cujos servidores públicos estão vivendo a mesma situação de pagamentos atrasados aprovaram por unanimidade a ação conjunta.
Além de atrasar ainda mais o pagamento do 13º dos(as) professores(as) efetivos(as) e temporários(as) aniversariantes de dezembro e dos ajustes de 13º dos(as) que fizeram aniversário antes de setembro, o GDF anunciou, em reunião com a Comissão de Negociação do Sinpro, no fim da tarde desta quarta-feira (7),que também o pagamento do abono de férias e o salário de dezembro só deverão ser pagos na próxima semana.
Contradições e dinheiro em Caixa – Dados do próprio GDF indicam que há cerca 18 mil servidores sem esses pagamentos. Na avaliação das lideranças sindicais, as informações veiculadas pela mídia local sobre a falta de recursos financeiros no GDF estão confusas e contraditórias. Há divergências de informações relacionadas aos dados contábeis e bancários apresentados pelo novo governo.
Técnicos do GDF com acesso ao Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo) contestam as notícias que têm sido divulgadas pela imprensa e asseguram que há dinheiro suficiente em Caixa para pagar os servidores efetivos e temporários. Eles informam que, das contas apresentadas pelo novo governo, no mínimo, o GDF tem R$ 600 milhões para utilizar nesse pagamento.

Servidores se unem em ato público para enfrentar o GDF


Fonte: site SINPRO-DF

por José Gilbert Arruda Martins

Em tempo: O "novo" governo sinaliza as "novidades", já está fazendo política com a Fome dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação e da Saúde.

Tudo muito "novo", "diferente".

O que resta aos trabalhadores e trabalhadoras?

A rua, a praça, a Luta.

Nesta sexta-feira, dia 9/1, todos e todas novamente na Praça do Buriti.

Imaginem 40 mil educadores e educadoras em frente ao palácio? Fechando as vias N1 e S1?, provocando o caos no final da tarde no centro de Brasília?

Para governos, para patrões, não existe outra alternativa. Os caras só entendem quando vamos para a rua. Quando criamos situações de caos, chamando a atenção do Brasil e do mundo para a cara real do "novo" governo.

Cadê os deputados distritais de esquerda?

Esses senhores precisam intervir. A educação, eu sei, está sendo tratada como sempre foi, mas os senhores deputados precisam sair do conforto e correr atrás para nos ajudar a resolver esse impasse absurdo.

Servidores se unem em ato público para enfrentar o GDF 
Servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) irão promover ato público na praça em frente ao Palácio do Buriti nesta sexta-feira (9) em protesto pela falta de pagamento do 13º e das diferenças, do um terço do abono de férias e do salário de dezembro.  Com a confirmação do governo de que não irá efetuar pagamentos até o quinto dia útil deste mês (quinta-feira, 8), a Central Única dos Trabalhadores de Brasília (CUT-Brasília) convocou todas as categorias para participar da manifestação a partir das 10h desta sexta.
O Sinpro convoca toda a categoria a integrar essa mobilização. A decisão foi definida na tarde desta quarta-feira (7), numa plenária CUT-Brasília com representantes de vários sindicatos de servidores públicos do GDF. Representantes de vários sindicatos cujos servidores públicos estão vivendo a mesma situação de pagamentos atrasados aprovaram por unanimidade a ação conjunta.
Além de atrasar ainda mais o pagamento do 13º dos(as) professores(as) efetivos(as) e temporários(as) aniversariantes de dezembro e dos ajustes de 13º dos(as) que fizeram aniversário antes de setembro, o GDF anunciou, em reunião com a Comissão de Negociação do Sinpro, no fim da tarde desta quarta-feira (7),que também o pagamento do abono de férias e o salário de dezembro só deverão ser pagos na próxima semana.
Contradições e dinheiro em Caixa – Dados do próprio GDF indicam que há cerca 18 mil servidores sem esses pagamentos. Na avaliação das lideranças sindicais, as informações veiculadas pela mídia local sobre a falta de recursos financeiros no GDF estão confusas e contraditórias. Há divergências de informações relacionadas aos dados contábeis e bancários apresentados pelo novo governo.
Técnicos do GDF com acesso ao Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo) contestam as notícias que têm sido divulgadas pela imprensa e asseguram que há dinheiro suficiente em Caixa para pagar os servidores efetivos e temporários. Eles informam que, das contas apresentadas pelo novo governo, no mínimo, o GDF tem R$ 600 milhões para utilizar nesse pagamento.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

França: atentado favorece ofensiva racista na Europa

Manifestantes na Praça da República, em Paris, prestam homenagem às vítimas do ataque (Foto: DOMINIQUE FAGET/AFP

De Mário Magalhães, em seu blog: - no Conversa Afiada


Até as 14h45 (horário de Brasília) desta quarta-feira, ainda não havia informações oficiais sobre a autoria do atentado que provocou a morte de ao menos dez jornalistas do semanário “Charlie Hebdo” e de dois policiais no centro de Paris.

Na hipótese de _repito: na hipótese_ de se confirmarem indícios de que os assassinos sejam terroristas muçulmanos, estará aberta a maior ofensiva racista na Europa em muitas décadas.

O morticínio cruel e covarde ajudaria os que hoje, beneficiados pelo caldo de cultura da crise econômica, querem expulsar imigrantes da Europa.

Todo o movimento neonazista e ultradireitista a que se assistiu nos últimos anos em países como Alemanha, Ucrânia e França será fichinha perto do que vem aí.

Nos anos 1930, os bodes expiatórios foram os judeus.

Agora, chegou a vez da comunidade islâmica.

Que triste começo de 2015.

A volta às ruas




Claudius
por Silvio Caccia Bava - no Le Monde Diplomatique Brasil

Em discussões públicas feitas por vários grupos de esquerda para avaliar a conjuntura logo após as eleições começa a se consolidar uma compreensão de que o problema não são os outros, a direita, a mídia, ou o próprio governo que aparentemente vai por um caminho que conflita com seus compromissos eleitorais. O problema maior é a incapacidade da própria esquerda, ou das esquerdas melhor dizendo, de produzir análises e propostas que sejam capazes de disputar a hegemonia na sociedade e a orientação das políticas de governo.
Frente a um Congresso eleito que terá um perfil ainda mais conservador que o atual, e que será, portanto, pouco receptivo a propostas de mudanças como a reforma política ou a reforma tributária; frente a um sistema político capturado pelos interesses das grandes corporações; o que se anuncia é a crise das instituições democráticas, o aumento dos conflitos sociais, é a volta às ruas.
A defesa das politicas sociais, das politicas redistributivas, do aumento da renda das maiorias, faz parte de uma estratégia de desenvolvimento orientada para dinamizar o mercado interno. Tudo isso fica a depender da atuação da cidadania organizada. Só ela tem o poder de mudar a correlação de forças e garantir os direitos que estão ameaçados. Só ela pode sanear a endogamia instalada entre o poder político e o poder econômico e financeiro.1
O desafio da cidadania organizada é estimular o povo a romper com a dominação ideológica, que Étienne de La Boétie, já em 1548, identificava como a servidão voluntária: “o costume, que sobre nós exerce um poder considerável, tem uma grande força de nos ensinar a servir e a engolir tudo até que deixemos de sentir o amargor do veneno da servidão”.2 Trata-se, portanto, de trazer para o conjunto da sociedade análises e propostas que permitam que esta se reaproprie da política e do espaço público e dispute as decisões que orientam os destinos de todos.
Para que isso seja possível, é preciso construir instrumentos políticos coletivos, organizados na forma de frentes, coalizões e fóruns, que possam imprimir às manifestações de massa, quando estas ocorrerem, um sentido político transformador, de defesa de direitos e de alargamento da própria democracia.
Quando a cidadania organizada não encontra nos partidos políticos a vocalização de seus interesses, assistimos a manifestações como as de junho de 2013 no Brasil, que passam a ser disputadas, em sua orientação, pelas distintas forças políticas presentes na sociedade, inclusive forças de direita. É justamente nessas situações que as forças de esquerda precisam apresentar suas bandeiras, análises e propostas.
Para que isso aconteça, as esquerdas precisam mobilizar suas capacidades e seus conhecimentos, articulando dentro de uma arquitetura conjunta as ferramentas de “inteligência política” a serviço da democracia. Isso porque essa produção de conhecimentos tem sido apropriada pelo Estado e pelas empresas privadas, que têm seus próprios meios especializados de produzir informações estatísticas, estudos e pesquisas, avaliações e propostas. Se queremos que a democracia não seja reservada apenas àqueles que possuem os meios (em tempo, dinheiro, conhecimentos e relações), é essencial permitir a todos que exerçam na plenitude seus direitos cívicos.3
A história está cheia de exemplos de amplas mobilizações sociais que se politizam e influem nos destinos de um país. Foi assim recentemente na Costa Rica, contra o tratado de livre-comércio com os Estados Unidos; foi assim no Panamá, contra a ampliação do Canal; foi assim no Chile, contra a privatização do ensino público. Mesmo quando são práticas de resistência que não conseguem ser vitoriosas, elas vão construindo as capacidades para influir na política nacional, como é o caso dos movimentos sociais na Espanha contra as políticas de ajuste estrutural, os quais hoje se aglutinam num novo partido, o Podemos, “resultado de uma aprendizagem a partir do Sul que permitiu canalizar criativamente a indignação nas ruas de Espanha”.4
A caixa de Pandora aberta pelas manifestações de junho de 2013 é uma ampliação da democracia. É positivo e importante que todos os grupos sociais se expressem e disputem suas alternativas no espaço público, mesmo aqueles que são contra a democracia. O que é preocupante é que as esquerdas não reajam a todas as acusações e imputações que os setores conservadores tentam lhes atribuir e tampouco defendam o Brasil que queremos para nós e para as futuras gerações.
O que precisamos é de uma ampla coalização de movimentos sociais e organizações da sociedade civil que venha a elaborar análises e propostas para a construção de um Brasil mais justo, mais igual, mais sustentável. E se disponha a enfrentar os mecanismos que garantem os privilégios das elites e a reprodução da desigualdade. Só assim os movimentos sociais que virão poderão abraçar bandeiras de transformação social, liberando sua indignação e construindo esperanças.

Silvio Caccia Bava
Diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil



1  Ver Christophe Ventura, “¡El poder eres tú!” [O poder é você!], Le Monde Diplomatique en español, Espanha, dez. 2014.
2  Étienne de La Boétie, Discurso sobre a servidão voluntária, 1548.
3  Patrick Viveret, “Pour redonner sa noblesse à l’action politique” [Para devolver a nobreza à ação política], Le Monde Diplomatique, maio 2000.
4   Boaventura de Sousa Santos, “Boaventura explica a ‘onda Podemos’”, Outras Palavras, 18 nov. 2014. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/boaventura-examina-a-201conda-podemos201d-6742.html>.

Ser de direita, ser de esquerda, é uma questão?

Resultado de imagem para Imagem de uma interrogação
https://www.google.com.br/search?q=Imagem+de+uma+interrogação

por José Gilbert Arruda Martins

A incapacidade das pessoas e dos partidos de esquerda pode estar na forma direitista de ver a conjuntura econômica, social cultural e política do país e do mundo.

A crítica aos governos de esquerda eleitos em todos os níveis aqui no Brasil e no mundo, são sempre bem vindas. O problema é, talvez, quando quem critica e se diz de esquerda, age, pensa ou se comporta socialmente, culturalmente, politicamente, profissionalmente como direita.

Dizer que é de esquerda, e pautar seus argumentos a partir de leituras de jornais, revistas e canais de TV conservadores, sem quase nunca se importar em buscar canais alternativos de informação, pode ser um empecilho para enxergar melhor a conjuntura.

As "delícias" do consumo e do pensamento capitalista estão em volta, dentro, em cima, em baixo, estão em todos os lugares. Exigir também que o trabalhador (a) que conseguiu um aumento no salário não levar os filhos (as) ao cinema no shopping é exagero. Essa talvez não seja a questão central.

Qual é então a questão central? alguém sabe?

Quem milita na esquerda conhece, ou deveria conhecer, os grandes e históricos valores universais que norteiam e , de certa forma, orientam quem é de esquerda no mundo todo, quais sejam: democracia popular, defesa aos direitos humanos, solidariedade internacional, justiça global, consumo responsável...

Esses valores ou temas geram outros não menos importantes como por exemplo, reforma agrária popular, o combate à corrupção, combate à homofobia, salário digno, vida saudável, mobilidade urbana, passe livre, acesso à cultura, defesa do meio ambiente etc.

A defesa intransigente desses valores na cabeça e no coração de uma pessoa dita esquerda, não pode nunca ser algo individual apenas, o individual é apenas um apoio para se conseguir o coletivo, que todos e todas tenham, que todos e todas acessem, alcancem.

"Sonho que se sonha só é apenas um sonho, sonho que se sonha junto é realidade", já dizia o poeta.

As pessoas e os partidos de esquerda aqui ou em qualquer lugar, precisam voltar suas atenções e suas preocupações para os valores universais; as pessoas que desejam militar numa organização social, partido político ou qualquer outra, e que se dizem defensoras da esquerda, precisam procurar, não serem santas, é claro, mas falar e praticar uma vida em sociedade permeada pelos valores universais que unem a humanidade em torno do respeito à democracia plena, à justiça econômica, social, tributária etc.

Pensar, escrever ou falar é fácil.






Aula pública: Tarifa Zero e o aumento no transporte


Hoje, terça-feira (6), as tarifas municipal de ônibus, trens da CPTM e metrô de São Paulo subiram de R$ 3,00 para R$ 3,50. O valor da integração entre trens e ônibus também subiram de R$ 4,65 para R$ 5,45.
Para compensar o aumento, o prefeito Fernando Haddad apresentou o projeto de transporte escolar gratuito que pretende contemplar os estudantes do sistema público de ensino e aqueles que participam de programas de educação como o Prouni, Fies e cotas utilizando o sistema municipal de ônibus. A gratuidade ainda não tem data para começar a valer, já que a Prefeitura ainda precisa aprovar o projeto na Câmara dos Vereadores.
Na tarde de ontem, segunda-feira (5), um dia antes de entrar em vigor a nova tarifa, centenas de pessoas reuniram-se para participar de uma aula pública sobre transportes no centro da cidade. O evento, marcado para em frente à Prefeitura, mudou para debaixo do Viaduto do Chá devido à chuva.
Esteve presente Lúcio Gregori, engenheiro que foi Secretário de Transportes de São Paulo no início dos anos 1990 e trabalhou, na época, na elaboração de um projeto de Tarifa Zero e municipalização dos ônibus da capital. A Tarifa Zero se mostrou perfeitamente viável do ponto de vista técnico e econômico, mas não foi implementada por falta de vontade político.
Também falaram na mesa militantes do Movimento Passe Livre (MPL) e da Luta do Transporte no Extremo Sul, retomando que o projeto de gratuidade nos transportes para estudantes de baixa renda e escolas públicas anunciado por Haddad é uma resposta a anos de luta da população, mas apontando sua insuficiência e criticando o aumento da tarifa. O transporte só será público de verdade quando não houver catracas para ninguém.
Para o próximo dia 9, o MPL convocou o primeiro grande ato Contra a Tarifa partindo de frente ao Teatro Muncipal, 17 h

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

No GDF Educação Pública é a "prioridade" das "prioridades"

“Há homens que lutam um dia, e são bons. Há outros que lutam um ano, e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam a vida inteira: esses são os imprescindíveis”                                                                                                                                           Bertold Brecht

Acervo blog professor Gilbert
Prof. Gilbert na Praça do Buriti hoje 6/1/15
Professores e professoras na Praça do Buriti hoje dia 6/1
Profa. Jesuíta e prof. Gilbert na Praça do Buriti hoje 6/1/15


“Há homens que lutam um dia, e são bons. Há outros que lutam um ano, e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam a vida inteira: esses são os imprescindíveis”                                                                                                                                           Bertold Brecht

Tratar a educação pública como algo sem importância faz parte da vida política e administrativa do país.

Nunca conseguimos efetivamente, transformar a educação pública como prioridade na prática. No discurso sim.

O Sr. Agnelo, escolhido pelo Partido dos Trabalhadores fora dos quadros da agremiação, diga-se de passagem, conseguiu ser o governador que provocou uma das longas greves de professores e professoras do Distrito Federal, exatos 52 dias, e, ao deixar melancolicamente o governo, atrasou irresponsavelmente, salários de diversas categorias de trabalhadores, entre eles, os professores (as).

Finalizamos agora as 14 horas um ato de protesto em frente ao Palácio do Buriti, tinha mais policiais militares que trabalhadores.

Durante o ato, dois secretários do novo governo, para surpresa e alegria de todos e todas, foram até a praça convidar a Comissão de Negociação para ir até o primeiro andar do Buriti. Professores, professoras e demais trabalhadores e trabalhadoras, ficaram animados, só que no retorno da Comissão ficamos sabendo que não temos data para recebermos nossos salários.

Mais uma vez, e, dessa vez esperamos seja para valer, a sociedade de Brasília e do Brasil, presencia atitudes históricas das autoridades constituídas com a educação Pública. Mais uma vez ficou claro que é mais fácil falar que fazer quando o tema é a Educação.

São 10.600 professores que ainda não receberam o 13° salário, são mais de 36.000 professores e professoras que não receberam férias e salário de dezembro/2014. Os professores (as) de CT que são cerca de 6.500, não receberam 13°, dezembro e rescisão.

Para pagar o salário de dezembro, o GDF disse que ainda faltam cerca de R$ 400 milhões.

Temos que continuar na Luta. Sexta-feira, dia 09/01, as 10h tem manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde em frente ao Hospital de Base, vamos apoiar.



Profa. Márcia na Praça do Buriti hoje dia 6/1/15
Secretários do novo governo hoje na Praça do Buriti (6/1)
Junto com os educadores a PM na Praça do Buriti hoje dia 06/01/2015

Religiosidade de origem africanana na Prainha em Brasília-DF

Acervo blog do professor Gilbert
Acervo blog do professor Gilbert
Acervo blog professor Gilbert

por José Gilbert Arruda Martins

Antes de sermos americanos, somos africanos.
Antes de sermos brasileiros, somos africanos.
Essas afirmações servem praticamente para toda humanidade, pois, antes de sermos do mundo inteiro, somos africanos, o maravilhoso continente africano é o berço original, foi onde a humanidade nasceu.

Brasília, no Distrito Federal, possui dezenas de terreiros e espaços onde negros e negras, e toda a sociedade pode usufruir e participar dos seus rituais.

Um desses espaços é a Prainha no Lago, lá, fica a Praça dos Orixás, inaugurada em 2006, é frequentada durante todo o ano por milhares de pessoas e pelos adeptos das religiões de matriz africana - Umbanda, Candomblé, por exemplo -, todos os anos uma das melhores e mais animadas festas de réveillon é na Praça dos Orixás.

Esse ano os Orixás receberam várias bandas e músicos, uma delas foi a banda - BATUKENJÉ - onde os alunos Marcos e Millena dançaram e tocaram, dando à festa e ao cenário da praça, a graça e a beleza da juventude que frequenta o Setor Leste.

Que os Orixás....(leiam a lista para aprender)...

"Os Orixás
Entre outros, os mais cultuados são:Exu (Bará): cuida dos prazeres, da virilidade, da procriação. Vestido com um manto vermelho e correntes, cumpre a função de ligar o humano ao espiritual.

Ogum: envolto em vestes de metal e cheio de armas, é o dono do ferro forjado e o que dele derivar. Sua força se destina aos que precisam de socorro imediato.
Iemanjá: veste-se como as ondas do mar e sua espuma. Enfeitada de estrelas e conchas marinhas, recebe a incumbência de iluminar as estrelas e cuidar da clareza dos pensamentos dos filhos de Olodumaré.
Iansã: traz ventos e frescor. Coberta de exuberantes adornos de cobre, administra os montes com seus ventos. Proporciona alegrias, moradia e panelas fartas em alimentos.
Xangô: se apresenta como força incandescente. A ele cabe zelar para que em cada amanhecer o sol traga seu calor e claridade, e que, por sua força e sabedoria, seja feita a justiça. Também cuida do jogo.
Odê e Otim (Oxossi): enfeitados com peles e penas, têm a função da caça e da pesca, bem como cuidam da alimentação. E por serem jovens cheios de vitalidade, assumem o cuidado do crescimento das crianças.
Obá: simples, firme, seguro e adornado com uma navalha, tem a seu encargo a guarda dos caminhos. Ademais, Olodumaré ordena que Obá zele pelas amizades e que corte as intrigas com a sua navalha.
Oxalá: é o mais velho dos filhos de Olodumaré. Usa vestido de algodão branco e cumpre a função de administrar a evolução espiritual e a paz entre todos os seres humanos.
Ossanha: veste folhas e sabe lidar com as ervas (plantas) que curam.
Oxum: revestida de ouro e riquezas, é a responsável pela beleza e pela fecundidade. Assume a tarefa de harmonizar os lares, cuidar das famílias, das crianças, das nascentes dos rios e da água doce.
Para cada momento da vida de uma pessoa, família ou grupo social a cultura religiosa africanista destina a proteção de um ou mais Orixás. Não há espaço para a solidão ou para a falta de proteção divina. Tudo que é da vida é da religião." Fonte: http://www.mundojovem.com.br/artigos/religioes-de-matriz-africana
Protejam a todos e todas nesse novo ano de 2015.





segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Secretário da Educação se reúne com o Sinpro e diz que GDF vai pagar 13º

novo secretario interna

Por Maria Carla  
A Comissão de Negociação do Sinpro se reuniu, no fim da tarde desta sexta-feira (2), no Edifício Fenícia, com o novo secretário de Educação, Júlio Gregório, e o secretário adjunto, Clóvis Sabino, para cobrar o pagamento do 13º salário dos(as) professores(as), ainda em atraso, bem como reforçar e assegurar a materialização da declaração do governador Rodrigo Rollemberg,publicada na Agência Brasília, de que o pagamento atrasado de cerca de 10.600 servidores(as) será feito no dia 8 de janeiro, quinto dia útil do mês.
Uma nota divulgada pela Agência Brasília dá conta de que o governador afirmou que esse pagamento se refere ao 13º e às diferenças devidas. Por causa dessa declaração, o Sinpro propôs e o secretário de Educação juntamente com o secretário adjunto a reunião realizada nesta sexta. Durante o encontro, os representantes do GDF asseguraram que esse pagamento não constará como exercício findo.
A Comissão de Negociação do Sindicato aproveitou a oportunidade para entregar a pauta de reivindicações da categoria e cobrar uma agenda de reuniões para tratar dos pleitos da categoria. Os(as) representantes dos(as) professores destacaram a importância da realização dessas reuniões para discussão dos itens da pauta e outros temas urgentes, como, por exemplo, a criação da escola do sistema prisional.
Direito trabalhista – No dia 30 de dezembro,  a Comissão de Negociação se reuniu com o secretário de Relações Institucionias, Marcos Dantas, ainda durante o governo de transição, para cobrar o pagamento dos direitos trabalhistas dos(as) docentes.
Desde o governo passado,  no entanto, o Sinpro vinha negociando para que o GDF efetuasse o pagamento do 13° dos aniversariantes de dezembro efetivos e temporários e os ajustes no 13º d(as) professores(as) que fizeram aniversário de janeiro a agosto,  advindos dos reajustes salariais deste ano.

Portaria de distribuição de turmas traz prejuízos para a rede de ensino pública

A Portaria nº 284, publicada na Edição Extra nº 275 do DODF dessa quarta-feira, que trata da forma como as turmas serão distribuídas a partir de 2015 traz um dos maiores retrocesso na luta da categoria...


Por Maria Carla no site do Sinpro-DF
A Portaria nº 284, publicada na Edição Extra nº 275 do DODF dessa quarta-feira, que trata da forma como as turmas serão distribuídas a partir de 2015 traz um dos maiores retrocesso na luta da categoria docente do Distrito Federal. A Diretoria do Sinpro estima que, com essa portaria, a rede pública de ensino vai perder, este ano, cerca de 400 coordenadores pedagógicos. E mais, não terá nenhum coordenador até que o primeiro bimestre termine
É a primeira vez, desde 2007, quando o Sinpro passou a integrar as comissões do Governo do Distrito Federal (GDF) de elaboração de portarias e outras leis destinadas à docência, que o conteúdo de uma portaria discutido com o Sindicato dos Professores é alterado à revelia dos representantes da categoria e publicado de forma unilateral. As modificações foram efetuadas sem nenhuma explicação ou comunicado ao Sindicato que justificassem os motivos da modificação. O Sinpro participa da comissão que elabora as portarias desde 2007. O texto anterior havia sido resultado de várias discussões entre o Sinpro e a Secretaria de Educação foi modificado.
O artigo 26, parágrafo 1º, incisos I, II, III e IV foram modificados pela equipe do gabinete do Secretário de Educação do antigo governo diminuem significativamente o número de coordenadores pedagógicos em várias escolas e também o artigo 22 deixa claro que os coordenadores somente serão liberados após o término do primeiro bimestre. Esses dois artigos desarticulam todo o trabalho pedagógico da rede.
Embora tenha sido publicado no último dia do ano de 2014, ainda no mandato do governo anterior, declarações de representantes do atual gabinete da Secretaria de Educação em matéria publicada na página 16 do Correio Braziliense do dia 29 de dezembro levam a crer que essa ação foi articulada com os membros do governo passado e os do atual gabinete, uma vez que o próprio secretário Júlio Gregrório disse, na matéria, que “à medida que formos organizando as redes, os coordenadores poderão voltar aos cargos gradativamente”.
Conquista da categoria – Polyelton de Oliveira Lima, secretário de Políticas Sociais do Sinpro lembra que “a coordenação é uma conquista da categoria e o papel do coordenador é imprescindível para a elaboração das ações pedagógicas. Ao ser escolhido pelo grupo de docentes, o coordenador deve organizar a rotina pedagógica da escola, associando as necessidades da comunidade escolar e as estratégias para melhor aproveitar as capacidades e habilidades dos professores, visando o bom desempenho dos alunos. Desse modo, as funções desenvolvidas pelo coordenador são extremamente relevantes para o bom andamento da escola, cabendo a ele o planejamento, a orientação, o acompanhamento e a supervisão das atividades pedagógicas, além de trabalhar com a intermediação dos conflitos e a proposição de estratégias que contribuam com a comunidade”.
O secretário diz que, na organização das estratégias da escola, o PPP prevê a interdisciplinaridade como prática reflexiva e de leitura de mundo. Ora, como desenvolver atividades integradas sem o planejamento das atividades pedagógicas? Em uma visão reducionista, lugar de professor é na sala de aula. No entanto, não há um bom aproveitamento pedagógico sem não existir a participação prévia do coordenador. Portanto, ele é imprescindível para o planejamento das ações pedagógicas e a articulação integrada das ações.
Por mais que os professores e orientadores estejam em contato direto com os alunos, eles não conseguem, sozinhos, articular ações que visem a interdisciplinaridade. Nesse sentido, é o coordenador que reúne as informações, os dados e as sugestões que darão suporte aos professores no desenvolvimento de suas atividades, proporcionando, por conseguinte, um melhor aproveitamento dos alunos.
Até 1995, o coordenador não era dispensado da regência de classe, o que o obrigava a acumular as duas funções. Só a partir de 1997 que o coordenador passou a atuar as 40 horas exclusivamente nessa função, possibilitando a otimização do tempo de planejamento e da formação dos docentes (um bom exemplo foi a participação dos coordenadores na execução do PNEM). As escolas conquistaram as coordenações e esses espaços foram ampliados nos últimos anos. Será que retroceder é a melhor alternativa?
Contrariando o que foi construído ao longo dos últimos 17 anos, essa função corre o risco de não existir em 2015. Será que a equipe gestora conseguirá assumir sozinha essa responsabilidade ou os professores desenvolverão ações isoladas nas salas de aula? Como fica a proposta de construção de indivíduos engajados em um mundo plural e dinâmico? Tudo bem que o ano letivo deve ser garantido com os professores em sala de aula, mas a função do coordenador é inquestionável.

ATO DE PROTESTO, nesta terça-feira (6), às 10h, na Praça do Buriti

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Fonte: site Sinpro-DF
O Sinpro convoca toda a categoria para participar de Ato de Protesto nesta terça-feira, dia 6 de janeiro, às 10h, na Praça do Buriti.
Os(as) professores(as) e orientadores(as) não podem mais conviver com esta situação de incertezas em relação aos seus pagamentos.
Já estão em atraso o pagamento de 13º salário daqueles(as) que fizeram aniversário em dezembro; sem falar no atraso do pagamento das férias, que se iniciam nesta segunda-feira, dia 5 de janeiro.
Além disso, há um desencontro total de informações. O governo local alega falta de recursos para pagar os servidores. Por outro lado, o Portal do próprio GDF aponta um saldo de quase R$ 1 bilhão em caixa, fora os recursos do ano corrente. Esta informação é pública e foi veiculada nos jornais de grande circulação nesta segunda-feira, desmentindo a história de que não há aporte financeiro para saldar a dívida com os trabalhadores.
Os(as) professores(as) e orientadores(as) repudiam a falta de compromisso com do GDF com a Educação e, segundo o coordenador de Imprensa do Sinpro, Cláudio Antunes Correia, “esta situação pode comprometer o início do ano letivo de 2015”.
É inaceitável que professores(as) e orientadores(as) tenham o final de ano e início de férias sem seus pagamentos.

Fotos que os pais compartilham nas redes e comprometem a segurança dos filhos

Os sites Delas e o M de Mulher publicaram uma lista com tipos de imagens de crianças que devemos ter cuidado em postar  na redes sociais.
                                                                                 crédito: Marius Pirvu / Shutterstock
crédito: Marius Pirvu / Shutterstock
Fotos constrangedoras
Sequestro, pedofilia, buylling e roubo estão entre os riscos aos quais as famílias se expõem ao publicar imagens inadequadas na internet.
“A primeira coisa que todos os pais devem ter em mente é que é extremamente difícil controlar as imagens divulgadas na internet. Depois de publicada, ela poderá ficar online para sempre, mesmo que eles apaguem o arquivo”, alerta Marcos Ferreira, especialista em segurança da informação da TrustSign, empresa focada em soluções de segurança na internet.
Confira a lista com os tipos de foto
1) Foto com registro de localização
Pessoas mal-intencionadas podem usar essas dicas para assustarem vocês quando seus filhos não estiverem em casa.
2) Foto da criança nua e tomando banho
Infelizmente, há o risco de pedofilia. Há muitas pessoas mal-intencionadas na internet que ficam procurando imagens de crianças peladas para compartilhar em sites de conteúdo impróprio.
3) Foto da criança com uniforme da escola 
vite que estranhos identifiquem a rotina do seu filho, que saibam qual é o nome do colégio que ele estuda e os cursos extras que ele frequenta. Essas informações podem ser usadas em planejamento de sequestro.
4) Foto da criança em alta resolução
Fotos em alta resolução podem ser editadas e usadas com mais facilidade e podem ser utilizadas com muitos propósitos, incluindo propagandas não autorizadas.
 5) Foto com outras crianças sem autorização dos pais
Fotos em alta resolução, por exemplo, podem ser editadas e usadas com mais facilidade e podem ser utilizadas com muitos propósitos, incluindo propagandas não autorizadas.
6) Foto da criança no ambiente de trabalho dos pais 
Os usuários, além de saberem quais são os locais que o filho frequenta, saberão também onde os pais trabalham.
7) Fotos que vão fazer a criança sentir vergonha no futuro
As  fotos podem constranger seu filho quando ele for mais velho
8) Fotos da criança perto de objetos de valor
As fotos podem chamar atenção para os bens materiais da família.
9) Fotos publicadas em álbum aberto para todos 
Verifique a privacidade das suas publicações. Quem são os amigos dos seus amigos? Você os conhece? Todo cuidado é pouco.
10) Fotos engraçadinhas
Muito cuidado para uma foto fofa do seu filho não se tornar o próximo meme ou gif da moda. Eles viralizam com muita facilidade.