quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Ser de direita, ser de esquerda, é uma questão?

Resultado de imagem para Imagem de uma interrogação
https://www.google.com.br/search?q=Imagem+de+uma+interrogação

por José Gilbert Arruda Martins

A incapacidade das pessoas e dos partidos de esquerda pode estar na forma direitista de ver a conjuntura econômica, social cultural e política do país e do mundo.

A crítica aos governos de esquerda eleitos em todos os níveis aqui no Brasil e no mundo, são sempre bem vindas. O problema é, talvez, quando quem critica e se diz de esquerda, age, pensa ou se comporta socialmente, culturalmente, politicamente, profissionalmente como direita.

Dizer que é de esquerda, e pautar seus argumentos a partir de leituras de jornais, revistas e canais de TV conservadores, sem quase nunca se importar em buscar canais alternativos de informação, pode ser um empecilho para enxergar melhor a conjuntura.

As "delícias" do consumo e do pensamento capitalista estão em volta, dentro, em cima, em baixo, estão em todos os lugares. Exigir também que o trabalhador (a) que conseguiu um aumento no salário não levar os filhos (as) ao cinema no shopping é exagero. Essa talvez não seja a questão central.

Qual é então a questão central? alguém sabe?

Quem milita na esquerda conhece, ou deveria conhecer, os grandes e históricos valores universais que norteiam e , de certa forma, orientam quem é de esquerda no mundo todo, quais sejam: democracia popular, defesa aos direitos humanos, solidariedade internacional, justiça global, consumo responsável...

Esses valores ou temas geram outros não menos importantes como por exemplo, reforma agrária popular, o combate à corrupção, combate à homofobia, salário digno, vida saudável, mobilidade urbana, passe livre, acesso à cultura, defesa do meio ambiente etc.

A defesa intransigente desses valores na cabeça e no coração de uma pessoa dita esquerda, não pode nunca ser algo individual apenas, o individual é apenas um apoio para se conseguir o coletivo, que todos e todas tenham, que todos e todas acessem, alcancem.

"Sonho que se sonha só é apenas um sonho, sonho que se sonha junto é realidade", já dizia o poeta.

As pessoas e os partidos de esquerda aqui ou em qualquer lugar, precisam voltar suas atenções e suas preocupações para os valores universais; as pessoas que desejam militar numa organização social, partido político ou qualquer outra, e que se dizem defensoras da esquerda, precisam procurar, não serem santas, é claro, mas falar e praticar uma vida em sociedade permeada pelos valores universais que unem a humanidade em torno do respeito à democracia plena, à justiça econômica, social, tributária etc.

Pensar, escrever ou falar é fácil.






Aula pública: Tarifa Zero e o aumento no transporte


Hoje, terça-feira (6), as tarifas municipal de ônibus, trens da CPTM e metrô de São Paulo subiram de R$ 3,00 para R$ 3,50. O valor da integração entre trens e ônibus também subiram de R$ 4,65 para R$ 5,45.
Para compensar o aumento, o prefeito Fernando Haddad apresentou o projeto de transporte escolar gratuito que pretende contemplar os estudantes do sistema público de ensino e aqueles que participam de programas de educação como o Prouni, Fies e cotas utilizando o sistema municipal de ônibus. A gratuidade ainda não tem data para começar a valer, já que a Prefeitura ainda precisa aprovar o projeto na Câmara dos Vereadores.
Na tarde de ontem, segunda-feira (5), um dia antes de entrar em vigor a nova tarifa, centenas de pessoas reuniram-se para participar de uma aula pública sobre transportes no centro da cidade. O evento, marcado para em frente à Prefeitura, mudou para debaixo do Viaduto do Chá devido à chuva.
Esteve presente Lúcio Gregori, engenheiro que foi Secretário de Transportes de São Paulo no início dos anos 1990 e trabalhou, na época, na elaboração de um projeto de Tarifa Zero e municipalização dos ônibus da capital. A Tarifa Zero se mostrou perfeitamente viável do ponto de vista técnico e econômico, mas não foi implementada por falta de vontade político.
Também falaram na mesa militantes do Movimento Passe Livre (MPL) e da Luta do Transporte no Extremo Sul, retomando que o projeto de gratuidade nos transportes para estudantes de baixa renda e escolas públicas anunciado por Haddad é uma resposta a anos de luta da população, mas apontando sua insuficiência e criticando o aumento da tarifa. O transporte só será público de verdade quando não houver catracas para ninguém.
Para o próximo dia 9, o MPL convocou o primeiro grande ato Contra a Tarifa partindo de frente ao Teatro Muncipal, 17 h

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

No GDF Educação Pública é a "prioridade" das "prioridades"

“Há homens que lutam um dia, e são bons. Há outros que lutam um ano, e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam a vida inteira: esses são os imprescindíveis”                                                                                                                                           Bertold Brecht

Acervo blog professor Gilbert
Prof. Gilbert na Praça do Buriti hoje 6/1/15
Professores e professoras na Praça do Buriti hoje dia 6/1
Profa. Jesuíta e prof. Gilbert na Praça do Buriti hoje 6/1/15


“Há homens que lutam um dia, e são bons. Há outros que lutam um ano, e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam a vida inteira: esses são os imprescindíveis”                                                                                                                                           Bertold Brecht

Tratar a educação pública como algo sem importância faz parte da vida política e administrativa do país.

Nunca conseguimos efetivamente, transformar a educação pública como prioridade na prática. No discurso sim.

O Sr. Agnelo, escolhido pelo Partido dos Trabalhadores fora dos quadros da agremiação, diga-se de passagem, conseguiu ser o governador que provocou uma das longas greves de professores e professoras do Distrito Federal, exatos 52 dias, e, ao deixar melancolicamente o governo, atrasou irresponsavelmente, salários de diversas categorias de trabalhadores, entre eles, os professores (as).

Finalizamos agora as 14 horas um ato de protesto em frente ao Palácio do Buriti, tinha mais policiais militares que trabalhadores.

Durante o ato, dois secretários do novo governo, para surpresa e alegria de todos e todas, foram até a praça convidar a Comissão de Negociação para ir até o primeiro andar do Buriti. Professores, professoras e demais trabalhadores e trabalhadoras, ficaram animados, só que no retorno da Comissão ficamos sabendo que não temos data para recebermos nossos salários.

Mais uma vez, e, dessa vez esperamos seja para valer, a sociedade de Brasília e do Brasil, presencia atitudes históricas das autoridades constituídas com a educação Pública. Mais uma vez ficou claro que é mais fácil falar que fazer quando o tema é a Educação.

São 10.600 professores que ainda não receberam o 13° salário, são mais de 36.000 professores e professoras que não receberam férias e salário de dezembro/2014. Os professores (as) de CT que são cerca de 6.500, não receberam 13°, dezembro e rescisão.

Para pagar o salário de dezembro, o GDF disse que ainda faltam cerca de R$ 400 milhões.

Temos que continuar na Luta. Sexta-feira, dia 09/01, as 10h tem manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde em frente ao Hospital de Base, vamos apoiar.



Profa. Márcia na Praça do Buriti hoje dia 6/1/15
Secretários do novo governo hoje na Praça do Buriti (6/1)
Junto com os educadores a PM na Praça do Buriti hoje dia 06/01/2015

Religiosidade de origem africanana na Prainha em Brasília-DF

Acervo blog do professor Gilbert
Acervo blog do professor Gilbert
Acervo blog professor Gilbert

por José Gilbert Arruda Martins

Antes de sermos americanos, somos africanos.
Antes de sermos brasileiros, somos africanos.
Essas afirmações servem praticamente para toda humanidade, pois, antes de sermos do mundo inteiro, somos africanos, o maravilhoso continente africano é o berço original, foi onde a humanidade nasceu.

Brasília, no Distrito Federal, possui dezenas de terreiros e espaços onde negros e negras, e toda a sociedade pode usufruir e participar dos seus rituais.

Um desses espaços é a Prainha no Lago, lá, fica a Praça dos Orixás, inaugurada em 2006, é frequentada durante todo o ano por milhares de pessoas e pelos adeptos das religiões de matriz africana - Umbanda, Candomblé, por exemplo -, todos os anos uma das melhores e mais animadas festas de réveillon é na Praça dos Orixás.

Esse ano os Orixás receberam várias bandas e músicos, uma delas foi a banda - BATUKENJÉ - onde os alunos Marcos e Millena dançaram e tocaram, dando à festa e ao cenário da praça, a graça e a beleza da juventude que frequenta o Setor Leste.

Que os Orixás....(leiam a lista para aprender)...

"Os Orixás
Entre outros, os mais cultuados são:Exu (Bará): cuida dos prazeres, da virilidade, da procriação. Vestido com um manto vermelho e correntes, cumpre a função de ligar o humano ao espiritual.

Ogum: envolto em vestes de metal e cheio de armas, é o dono do ferro forjado e o que dele derivar. Sua força se destina aos que precisam de socorro imediato.
Iemanjá: veste-se como as ondas do mar e sua espuma. Enfeitada de estrelas e conchas marinhas, recebe a incumbência de iluminar as estrelas e cuidar da clareza dos pensamentos dos filhos de Olodumaré.
Iansã: traz ventos e frescor. Coberta de exuberantes adornos de cobre, administra os montes com seus ventos. Proporciona alegrias, moradia e panelas fartas em alimentos.
Xangô: se apresenta como força incandescente. A ele cabe zelar para que em cada amanhecer o sol traga seu calor e claridade, e que, por sua força e sabedoria, seja feita a justiça. Também cuida do jogo.
Odê e Otim (Oxossi): enfeitados com peles e penas, têm a função da caça e da pesca, bem como cuidam da alimentação. E por serem jovens cheios de vitalidade, assumem o cuidado do crescimento das crianças.
Obá: simples, firme, seguro e adornado com uma navalha, tem a seu encargo a guarda dos caminhos. Ademais, Olodumaré ordena que Obá zele pelas amizades e que corte as intrigas com a sua navalha.
Oxalá: é o mais velho dos filhos de Olodumaré. Usa vestido de algodão branco e cumpre a função de administrar a evolução espiritual e a paz entre todos os seres humanos.
Ossanha: veste folhas e sabe lidar com as ervas (plantas) que curam.
Oxum: revestida de ouro e riquezas, é a responsável pela beleza e pela fecundidade. Assume a tarefa de harmonizar os lares, cuidar das famílias, das crianças, das nascentes dos rios e da água doce.
Para cada momento da vida de uma pessoa, família ou grupo social a cultura religiosa africanista destina a proteção de um ou mais Orixás. Não há espaço para a solidão ou para a falta de proteção divina. Tudo que é da vida é da religião." Fonte: http://www.mundojovem.com.br/artigos/religioes-de-matriz-africana
Protejam a todos e todas nesse novo ano de 2015.





segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Secretário da Educação se reúne com o Sinpro e diz que GDF vai pagar 13º

novo secretario interna

Por Maria Carla  
A Comissão de Negociação do Sinpro se reuniu, no fim da tarde desta sexta-feira (2), no Edifício Fenícia, com o novo secretário de Educação, Júlio Gregório, e o secretário adjunto, Clóvis Sabino, para cobrar o pagamento do 13º salário dos(as) professores(as), ainda em atraso, bem como reforçar e assegurar a materialização da declaração do governador Rodrigo Rollemberg,publicada na Agência Brasília, de que o pagamento atrasado de cerca de 10.600 servidores(as) será feito no dia 8 de janeiro, quinto dia útil do mês.
Uma nota divulgada pela Agência Brasília dá conta de que o governador afirmou que esse pagamento se refere ao 13º e às diferenças devidas. Por causa dessa declaração, o Sinpro propôs e o secretário de Educação juntamente com o secretário adjunto a reunião realizada nesta sexta. Durante o encontro, os representantes do GDF asseguraram que esse pagamento não constará como exercício findo.
A Comissão de Negociação do Sindicato aproveitou a oportunidade para entregar a pauta de reivindicações da categoria e cobrar uma agenda de reuniões para tratar dos pleitos da categoria. Os(as) representantes dos(as) professores destacaram a importância da realização dessas reuniões para discussão dos itens da pauta e outros temas urgentes, como, por exemplo, a criação da escola do sistema prisional.
Direito trabalhista – No dia 30 de dezembro,  a Comissão de Negociação se reuniu com o secretário de Relações Institucionias, Marcos Dantas, ainda durante o governo de transição, para cobrar o pagamento dos direitos trabalhistas dos(as) docentes.
Desde o governo passado,  no entanto, o Sinpro vinha negociando para que o GDF efetuasse o pagamento do 13° dos aniversariantes de dezembro efetivos e temporários e os ajustes no 13º d(as) professores(as) que fizeram aniversário de janeiro a agosto,  advindos dos reajustes salariais deste ano.

Portaria de distribuição de turmas traz prejuízos para a rede de ensino pública

A Portaria nº 284, publicada na Edição Extra nº 275 do DODF dessa quarta-feira, que trata da forma como as turmas serão distribuídas a partir de 2015 traz um dos maiores retrocesso na luta da categoria...


Por Maria Carla no site do Sinpro-DF
A Portaria nº 284, publicada na Edição Extra nº 275 do DODF dessa quarta-feira, que trata da forma como as turmas serão distribuídas a partir de 2015 traz um dos maiores retrocesso na luta da categoria docente do Distrito Federal. A Diretoria do Sinpro estima que, com essa portaria, a rede pública de ensino vai perder, este ano, cerca de 400 coordenadores pedagógicos. E mais, não terá nenhum coordenador até que o primeiro bimestre termine
É a primeira vez, desde 2007, quando o Sinpro passou a integrar as comissões do Governo do Distrito Federal (GDF) de elaboração de portarias e outras leis destinadas à docência, que o conteúdo de uma portaria discutido com o Sindicato dos Professores é alterado à revelia dos representantes da categoria e publicado de forma unilateral. As modificações foram efetuadas sem nenhuma explicação ou comunicado ao Sindicato que justificassem os motivos da modificação. O Sinpro participa da comissão que elabora as portarias desde 2007. O texto anterior havia sido resultado de várias discussões entre o Sinpro e a Secretaria de Educação foi modificado.
O artigo 26, parágrafo 1º, incisos I, II, III e IV foram modificados pela equipe do gabinete do Secretário de Educação do antigo governo diminuem significativamente o número de coordenadores pedagógicos em várias escolas e também o artigo 22 deixa claro que os coordenadores somente serão liberados após o término do primeiro bimestre. Esses dois artigos desarticulam todo o trabalho pedagógico da rede.
Embora tenha sido publicado no último dia do ano de 2014, ainda no mandato do governo anterior, declarações de representantes do atual gabinete da Secretaria de Educação em matéria publicada na página 16 do Correio Braziliense do dia 29 de dezembro levam a crer que essa ação foi articulada com os membros do governo passado e os do atual gabinete, uma vez que o próprio secretário Júlio Gregrório disse, na matéria, que “à medida que formos organizando as redes, os coordenadores poderão voltar aos cargos gradativamente”.
Conquista da categoria – Polyelton de Oliveira Lima, secretário de Políticas Sociais do Sinpro lembra que “a coordenação é uma conquista da categoria e o papel do coordenador é imprescindível para a elaboração das ações pedagógicas. Ao ser escolhido pelo grupo de docentes, o coordenador deve organizar a rotina pedagógica da escola, associando as necessidades da comunidade escolar e as estratégias para melhor aproveitar as capacidades e habilidades dos professores, visando o bom desempenho dos alunos. Desse modo, as funções desenvolvidas pelo coordenador são extremamente relevantes para o bom andamento da escola, cabendo a ele o planejamento, a orientação, o acompanhamento e a supervisão das atividades pedagógicas, além de trabalhar com a intermediação dos conflitos e a proposição de estratégias que contribuam com a comunidade”.
O secretário diz que, na organização das estratégias da escola, o PPP prevê a interdisciplinaridade como prática reflexiva e de leitura de mundo. Ora, como desenvolver atividades integradas sem o planejamento das atividades pedagógicas? Em uma visão reducionista, lugar de professor é na sala de aula. No entanto, não há um bom aproveitamento pedagógico sem não existir a participação prévia do coordenador. Portanto, ele é imprescindível para o planejamento das ações pedagógicas e a articulação integrada das ações.
Por mais que os professores e orientadores estejam em contato direto com os alunos, eles não conseguem, sozinhos, articular ações que visem a interdisciplinaridade. Nesse sentido, é o coordenador que reúne as informações, os dados e as sugestões que darão suporte aos professores no desenvolvimento de suas atividades, proporcionando, por conseguinte, um melhor aproveitamento dos alunos.
Até 1995, o coordenador não era dispensado da regência de classe, o que o obrigava a acumular as duas funções. Só a partir de 1997 que o coordenador passou a atuar as 40 horas exclusivamente nessa função, possibilitando a otimização do tempo de planejamento e da formação dos docentes (um bom exemplo foi a participação dos coordenadores na execução do PNEM). As escolas conquistaram as coordenações e esses espaços foram ampliados nos últimos anos. Será que retroceder é a melhor alternativa?
Contrariando o que foi construído ao longo dos últimos 17 anos, essa função corre o risco de não existir em 2015. Será que a equipe gestora conseguirá assumir sozinha essa responsabilidade ou os professores desenvolverão ações isoladas nas salas de aula? Como fica a proposta de construção de indivíduos engajados em um mundo plural e dinâmico? Tudo bem que o ano letivo deve ser garantido com os professores em sala de aula, mas a função do coordenador é inquestionável.

ATO DE PROTESTO, nesta terça-feira (6), às 10h, na Praça do Buriti

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Fonte: site Sinpro-DF
O Sinpro convoca toda a categoria para participar de Ato de Protesto nesta terça-feira, dia 6 de janeiro, às 10h, na Praça do Buriti.
Os(as) professores(as) e orientadores(as) não podem mais conviver com esta situação de incertezas em relação aos seus pagamentos.
Já estão em atraso o pagamento de 13º salário daqueles(as) que fizeram aniversário em dezembro; sem falar no atraso do pagamento das férias, que se iniciam nesta segunda-feira, dia 5 de janeiro.
Além disso, há um desencontro total de informações. O governo local alega falta de recursos para pagar os servidores. Por outro lado, o Portal do próprio GDF aponta um saldo de quase R$ 1 bilhão em caixa, fora os recursos do ano corrente. Esta informação é pública e foi veiculada nos jornais de grande circulação nesta segunda-feira, desmentindo a história de que não há aporte financeiro para saldar a dívida com os trabalhadores.
Os(as) professores(as) e orientadores(as) repudiam a falta de compromisso com do GDF com a Educação e, segundo o coordenador de Imprensa do Sinpro, Cláudio Antunes Correia, “esta situação pode comprometer o início do ano letivo de 2015”.
É inaceitável que professores(as) e orientadores(as) tenham o final de ano e início de férias sem seus pagamentos.

Fotos que os pais compartilham nas redes e comprometem a segurança dos filhos

Os sites Delas e o M de Mulher publicaram uma lista com tipos de imagens de crianças que devemos ter cuidado em postar  na redes sociais.
                                                                                 crédito: Marius Pirvu / Shutterstock
crédito: Marius Pirvu / Shutterstock
Fotos constrangedoras
Sequestro, pedofilia, buylling e roubo estão entre os riscos aos quais as famílias se expõem ao publicar imagens inadequadas na internet.
“A primeira coisa que todos os pais devem ter em mente é que é extremamente difícil controlar as imagens divulgadas na internet. Depois de publicada, ela poderá ficar online para sempre, mesmo que eles apaguem o arquivo”, alerta Marcos Ferreira, especialista em segurança da informação da TrustSign, empresa focada em soluções de segurança na internet.
Confira a lista com os tipos de foto
1) Foto com registro de localização
Pessoas mal-intencionadas podem usar essas dicas para assustarem vocês quando seus filhos não estiverem em casa.
2) Foto da criança nua e tomando banho
Infelizmente, há o risco de pedofilia. Há muitas pessoas mal-intencionadas na internet que ficam procurando imagens de crianças peladas para compartilhar em sites de conteúdo impróprio.
3) Foto da criança com uniforme da escola 
vite que estranhos identifiquem a rotina do seu filho, que saibam qual é o nome do colégio que ele estuda e os cursos extras que ele frequenta. Essas informações podem ser usadas em planejamento de sequestro.
4) Foto da criança em alta resolução
Fotos em alta resolução podem ser editadas e usadas com mais facilidade e podem ser utilizadas com muitos propósitos, incluindo propagandas não autorizadas.
 5) Foto com outras crianças sem autorização dos pais
Fotos em alta resolução, por exemplo, podem ser editadas e usadas com mais facilidade e podem ser utilizadas com muitos propósitos, incluindo propagandas não autorizadas.
6) Foto da criança no ambiente de trabalho dos pais 
Os usuários, além de saberem quais são os locais que o filho frequenta, saberão também onde os pais trabalham.
7) Fotos que vão fazer a criança sentir vergonha no futuro
As  fotos podem constranger seu filho quando ele for mais velho
8) Fotos da criança perto de objetos de valor
As fotos podem chamar atenção para os bens materiais da família.
9) Fotos publicadas em álbum aberto para todos 
Verifique a privacidade das suas publicações. Quem são os amigos dos seus amigos? Você os conhece? Todo cuidado é pouco.
10) Fotos engraçadinhas
Muito cuidado para uma foto fofa do seu filho não se tornar o próximo meme ou gif da moda. Eles viralizam com muita facilidade.

Vídeo "Bata nela" mostra reações das crianças ao tema da violência contra a mulher

 O que acontece quando se coloca um menino na frente de uma menina e pede para que dê um tapa nela?
O vídeo produzido pela página Fanpage.it  mostra como as crianças italianas reagiram ao tema da violência contra as mulheres.

Tradução do original. publicado em 4 de Janeiro de 2015

http://www.fanpage.it production

Luca Iavarone: creator, interviews, editing, coordination
Ivan Forastiere: photography/ camera operator
Giuliano Caprara: colorist /camera operator
Andrea Esposito: assistant
Roberto Porzio: music
Peppe Pace: audio

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As caras da injustiça ambiental

Fonte: 

REVISTA RADIS

Evento destaca populações atingidas por conflitos territoriais como sujeitos de resistência, não como objetos de pesquisa
A injustiça ambiental tem cara. A de Antônio Filho, morador do bairro de Piquiá de Baixo, em Açailândia, Maranhão, destruído a partir da instalação de indústrias siderúrgicas ao redor das casas da comunidade. Ou a de Patrícia Generoso, de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, por onde passa um mineroduto de 525 quilômetros. Ou as de tantos outros atingidos por projetos que opõem desenvolvimento, justiça ambiental e saúde (ver relatos na pág. 14). Essas caras foram apresentadas no 2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (Sibsa), organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em outubro, em Belo Horizonte. O encontro teve como marca a articulação da academia com os movimentos sociais, reconhecendo os envolvidos em conflitos territoriais não como objetos de pesquisa, mas como sujeitos de resistência.
Da abertura do simpósio à aprovação da Carta de Belo Horizonte (ver box na pág. 17), a interação entre ciência e saber popular foi destaque. O presidente do 2º Sibsa, Hermano Castro, diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), ressaltou que essa articulação é fundamental para se ter “um só corpo na defesa intransigente da vida, especialmente em um país em que o capital avança sobre a natureza, os bens naturais são precificados e retirados das populações e a sustentabilidade dos ecossistemas sucumbe”.
 

Inovação e necessidade

Os movimentos sociais não participaram do evento somente como convidados falando em mesas-redondas, mas também na organização e na comissão científica. “É uma inovação, um sonho e uma necessidade para entendermos integralmente o processo de desenvolvimento social com as populações que são sujeitos dele”, ressaltou Hermano.
O diretor da Ensp apontou as implicações do atual modelo para a saúde: interfere na determinação saúde/doença, levando a adoecimento e morte, especialmente de grupos mais vulneráveis — indígenas, afrodescendentes, comunidades tradicionais, camponeses e camponesas, trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda, moradores e moradoras das zonas de sacrifício no campo, nas florestas, nas águas e nas cidades.
O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, reforçou que saúde e ambiente são temas simbióticos. “Não se pode pensar saúde e ambiente como questões desconectadas, pois ambos sofrem as consequências perversas do modelo de desenvolvimento e do processo de organização da produção e do trabalho”, disse.
 
Daí surge a necessidade de se colocar a saúde no centro do modelo, tarefa que a Fiocruz tem levado à frente, como ele apontou, especialmente nos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 (Radis 118 e 121), e na formulação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Radis 113, 121, 127 e 147). “Os indicadores da saúde qualificam a medição de um desenvolvimento sustentável e trazem no seu bojo as noções de direito e de políticas sociais”.

O grito da justiça ambiental

Sobre a desterritorialização gerada pelos casos de injustiça ambiental, falou o filósofo francês Jean Pierre Leroy, integrante da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA) e assessor da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), na conferência Direitos, justiça ambiental e políticas públicas. Nas palavras dele, justiça ambiental deve ser encarada mais do que como uma definição conceitual: “É um grito”.
Trata-se da afirmação de algo que interpela toda a sociedade: não se pode pensar um futuro sem que o meio ambiente seja parte da vida. “É um grito, uma luta travada para que ninguém se encaixe na condição de atingido, partindo dos que não aceitam ser eliminados e silenciados pelo injusto modelo de desenvolvimento do capitalismo. É um clamor daqueles que sabem que seus modos de viver e de se relacionar com o ambiente não são parte do problema, mas da solução”.
 
Jean Pierre tratou os territórios como espaços das tradições, onde se pode encontrar esperança para um futuro sustentável, dada a ligação profunda dos povos com a natureza. As ameaças são a agricultura industrial, os latifúndios monocultores e os grandes empreendimentos, que avançam pelo país, gerando desterritorialização e desapropriação, com respaldo governamental, em nome do crescimento econômico.
Na reflexão do filósofo, a desterritorialização não é apenas física, mas também simbólica. “Quando povos são expulsos de seus territórios, eles perdem mais do que a posse da terra; perdem o que têm de mais profundo: suas raízes”, disse, indicando como exemplo a destruição de uma cachoeira sagrada para os Munduruku com vistas a se construir uma barragem no rio Tapajós.
 
“Quando se fala em desterritorialização de povos tradicionais, alguns dizem: ‘são apenas dez famílias atingidas aqui e dez ali; o que representam diante do tamanho das nossas cidades?’ Porém, ao cortar raízes, corta-se junto a possibilidade de continuar um projeto de vida de integração profunda com a natureza”, argumentou. Essas vidas perdem o sentido: passam a ser “vidas em suspenso” ou “vidas não reconhecidas”, na definição do pesquisador.
 

‘Neoextrativismo’

Jean Pierre lamentou que o extrativismo seja a sina do Brasil. Ele classificou o período atual de neoextrativista, traduzido como o mesmo de outrora com a diferença de ter sido apropriado pelo Estado com o objetivo de servir ao capital. “Um Congresso dominado pelo agronegócio quer concentrar o poder de decidir onde indígenas podem ficar”, observou.
 
O filósofo fez ressalvas: essas práticas não são de um governo ou de outro, e sim práticas de Estado, inseridas em um contexto internacional. “O capital financeiro não conhece fronteiras e não está submetido a nenhum tipo de controle democrático”, avaliou, defendendo um projeto com saúde ambiental em dimensão global.
 
O desafio, indicou, é que esse projeto seja assumido pelos cidadãos das cidades, que muitas vezes perdem de vista que suas vidas têm ligação com o que acontece no campo. Um projeto não dos bens comuns, mas dos comuns, que escapa das noções de lucro, bens e mercado e prioriza a sintonia da população com a natureza.O que emperra a transformação é o que o médico equatoriano Jaime Breilh chamou de “economia da morte”, na conferência A função social da ciência, ecologia de saberes e outras experiências de produção compartilhada de conhecimentos. A economia da morte baseia-se, segundo ele, na convergência de capitais para fomentar o uso produtivista das tecnologias, na desapropriação e nos processos de pilhagem, e no que a jornalista canadense Naomi Klein classificou como shock: o aproveitamento de crises e eventos adversos, como o furacão Katrina, para fazer reformas impopulares.
 
Para além dos agrotóxicos e do uso insalubre da nanotecnologia, Breilh indicou que novas tecnologias de comunicação e informação geram novas toxicidades: “A comunicação contribui para modificar o espaço social onde se operam os impactos do sistema, com toxicidade cibernética, que leva a conflitos sobre identidade, subjetividade, privacidade, sociabilidade e desenvolvimento neurocomportamental”. Assim, defendeu que as iniquidades não se dão somente pelos modos de produção, mas por uma organização material da vida calcada na acumulação, que gera solidão para perpetuar o consumismo. 
 

Construção de resistências

Pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador (Cesteh), da Ensp, e coordenador do Mapa da Injustiça Ambiental, Marcelo Firpo explicou que os conflitos ambientais são expressão da disputa por territórios e diferentes cosmovisões de economia, trabalho, natureza, vida e saúde. Eles envolvem comunidades atingidas, movimentos sociais, organizações solidárias, os produtores dessas violências e o Estado — que, segundo ele, funciona como elemento chave na geração das injustiças. Relatora da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca), Cristiane Faustino apontou que o poder público opera criando consenso social da importância de projetos de desenvolvimento.
“Os grandes empreendimentos demandam territórios, biodiversidade e água, mas não ocupam territórios vazios. Os territórios são habitados por pessoas de carne, osso e sentimento. E a vida ali instituída tem relação com o que no lugar existe”, observou. O mais violento, na avaliação dela, é justamente o poder de decidir com quem fica a posse de um território, por alguns poucos sujeitos, com maior poder político e econômico, acostumados a ditar as regras do jogo. “Os conflitos não estão descolados da estrutura patriarcal, racista, adultocêntrica, sexista, heteronormativa”, enumerou.
 
Firpo reforçou que os conflitos têm relação direta com o modelo de desenvolvimento hegemônico, baseado em poderio de transnacionais, mercantilização da vida e da natureza, produtivismo e consumismo, o que alguns chamam de crescimentismo. Ele apontou, no entanto, um aspecto positivo: a construção de resistências e alternativas. “Os conflitos ambientais têm potencial dinâmico, revelador, emancipatório, na medida em que permitem a emergência e a articulação para o enfrentamento desse modelo hegemônico”. Cristiane fez importante ressalva: “Mesmo quando não há resistência explícita à desterritorialização, há conflito. Pode ficar no nível do não dito, mas há conflito”.
 
Autor: 
 Bruno Dominguez

'Há um império do mal nos Estados Unidos', afirma Edward Snowden

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dJQi8sufzv0

por José Gilbert Arruda Martins

Você que viaja aos Estados Unidos da América, que ajuda a manter a economia deles com seus reais e dólares, precisa conhecer melhor o monstro que você alimenta.

Escrever sobre os EUA não é difícil, existe uma gama enorme da literatura sobre a violência imposta ao mundo por aquele país.

Na Filadélfia, existe um professor - Noam Chomsky - que dedicou parte do seu tempo a escrever sobre a política interna e, principalmente externa dos EUA. Em suas obras, muitas vezes, baseadas em documentos da própria Casa Branca, o linguista e o professor do MIT, discorre com riqueza de detalhes, sobre como o país age para defender os interesses do grande capital e das grandes empresas.

Edward Snowden, ex-agente da NSA, não é o primeiro, nem será o último agente/funcionário a falar sobre a violência em que se basea aquele país no trato com as políticas internas e externas que envolvam seus interesses.

Você precisa conhecer o monstro que alimenta.

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Ex-agente da NSA conta por que revelou esquema de espionagem, fala do asilo na Rússia, do governo Obama e da vontade de vir para o Brasil.