quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

GDF - instalação de estrutura para réveillon da Prainha em Brasília-DF

Equipe instala estrutura na Prainha do Lago Sul para réveillon (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

Equipe instala estrutura na Prainha do Lago Sul para reveillon (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

Organização iniciou colocação de banheiros e palcos para o ano novo.
Festa em homenagem à Iemanjá deve custar R$ 92,6 mil, diz governo.

O governo do Distrito Federal começou a instalar nesta segunda-feira (9) a estrutura física para as festas do ano novo na Prainha, no Lago Sul. O espaço é utilizado há mais de 30 anos pela Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília para a celebração a Iemanjá no réveillon. As celebrações também ocorrem na Esplanada dos Ministérios.
A organização já iniciou a colocação das tendas e dos banheiros químicos para o dia da virada. Toda a estrutura, que inclui também palcos, geradores, segurança e bares, custará R$ 92,6 mil.
Organizado pelas secretarias de Cultura e de Igualdade Racial, o evento simboliza a abertura de novos tempos, sob os olhos de Iemanjá, a mãe de todos os deuses na mitologia Iorubá africana.
Na Prainha, as atrações começam às 14h20 da quarta-feira (31). Em entrevista na última sexta (26), o presidente da Federação de Umbanda e Candomblé do DF, Rafael Moreira, reclamou do lixo e do mato alto que tomam conta do espaço. Ele disse que havia dúvida sobre como será feito o transporte de público e artistas até o local.

Segundo a secretaria de Turismo, linhas especiais farão a ligação entre a Rodoviária do Plano Piloto, na região central, e o espaço do Lago Sul. A ideia é que os públicos da Prainha e da Esplanada possam usar o transporte urbano até uma hora após o fim da festa. As informações serão confirmadas até o dia 31.
Pombos descansam sobre estátua na Prainha (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)Pombos descansam sobre estátua na Prainha
(Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
A pasta também informou que as equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Novacap foram acionadas para retirar o lixo e o mato alto das áreas de festa.
Polêmica
O Ministério Público tentou barrar a festa devido à crise orçamentária do GDF. A Justiça concedeu uma liminar barrando o pregão para contratação da estrutura do evento, mas o governo conseguiu derrubá-la.
O MP pediu reconsideração do caso, sem sucesso, pois o Tribunal de Justiça só volta do recesso judiciário no dia 6 de janeiro.
Confira a programação do réveillon promovido pelo GDF

Esplanada dos Ministérios
20h - Enzo e Raphael
20h30 - DJ João Lucas e Baby Face
20h40 - Felippe Costa e Gabriel
21h10 - DJ João Lucas e Baby Face
21h20 - MC Gui
22h20 - DJ João Lucas e Baby Face
22h30 - Thaeme e Thiago
0h - Queima de fogos
0h10 - Wagner Simão
0h40 - DJ João Lucas e Baby Face
0h50 - Terceira Capital
1h20 - DJ João Lucas e Baby Face
1h30 - Rosemaria & Banda
2h30 - Encerramento da festa
Prainha do Lago Sul
14h20 - Batukenje
15h20 - Banda Obara
16h20 - Asé Dudu
17h20 - Adora-Roda
18h20 - Grupo Sambrasília
19h20 - Grupo Samba & Magia

Feliz e Humano Ano Novo - Blog do Professor Gilbert de Cara Nova

Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Mensagem+de+fim+Zumbi+dos+Palmares

por José Gilbert Arruda Martins

Por que colocar imagem do Grande Zumbi dos Palmares para abrir essa matéria?

Zumbi dos Palmares é nosso maior nome na História brasileira colonial. Um homem que, ainda muito jovem, abandonou as "regalias" de viver "protegido" por um padre para dedicar sua vida à luta pelo nosso Povo. 

Zumbi, representa, um sonho de Liberdade de todo o Povo brasileiro. Representa a vontade de viver com dignidade dos milhares de jovens das periferias das médias e grandes cidades do Brasil, que também desejam consumir com responsabilidade, desejam festejar o Natal o Ano Novo, de estudar e divertir-se.

Por isso, escolhemos a imagem de Zumbi.

Essa matéria inaugura a nova cara do Blog do Professor Gilbert.

Foi um luta tirar Mateus, meu filho,  do Exbox, mas, depois que começou a trabalhar nas mudanças no Blog não parou mais, já eram 2 horas da madrugada de hoje dia 31 de dezembro de 2014, quando finalmente, finalizamos a primeira parte das mudanças.

Vem mais por aí.

Mudar sempre é bom, é angustiante para alguns, mas poucas coisas na vida são tão bem vindas que  mudanças para melhor.

2015 promete, o Blog do Professor Gilbert, agora, de cara nova e diferente, fará todo o possível para trazer Divertimento, Educação, Cultura, Humanidade e, Política para todos e todas que curtem nosso trabalho.

Agradeço de toda alma e coração à minha família, Ivana, esposa, amor da minha vida, mulher, batalhadora, persistente...Iara, filha, outro amor da minha vida, jovem, estudante, grande leitora, meiga, amiga, inteligente, com visão de futuro impar...Mateus, filho, outro amor da minha vida, estudante, grande leitor, focado, inteligente, ampla visão da arte de desenhar...Davi, filho, pequeno, criança, nosso amor, cuidado, ligado na família...

Agradeço ainda a pessoas geniais que estiveram conosco na luta, Givalber, meu grande irmão e amigo, à Dona Maria Élia, Sr. Wilson, Raimundo, meu amigo; Helena, na cozinha dia a dia preparando o alimento que nos mantém em pé; à minha mãe Maria Neuza, ao Sr. Amadeu, aos meus irmãos e irmãs, agradeço de coração a todos e todas.

Agradeço de todo alma e amor aos nossos alunos e alunas, jovens que sonham, com uma vida melhor num país cada vez mais justo e democrático; aos companheiros e companheiras professores e professoras, trabalhadores da limpeza...do Setor Leste, escola que aprendi a gostar e curtir.

Agradeço a todos e todas que curtem nosso blog, que continuem com o apoio maravilhoso nesse Novo Ano.






terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Dilma confirma Juca Ferreira para a Cultura - A posse do novo ministro será no dia 1º de janeiro

Juca foi ministro da Cultura de Lula

no Conversa Afiada


Nota Oficial


A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (30) que o sociólogo Juca Ferreira será o novo ministro da Cultura.


A presidenta agradeceu a dedicação da ministra interina Ana Cristina da Cunha Wanzeler.


A posse do novo ministro será no dia 1º de janeiro.



Em tempo: Ferreira, atualmente,  é secretário municipal de Cultura de São Paulo.

Ele foi ministro da Cultura no final do segundo governo do Presidente Lula.

Governo do Distrito Federal continua em débito com a Educação

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Fonte: site do Sinpro-DF
Durante a reunião com a CUT Brasília e representantes do Sinpro e de outros sindicatos, na noite desta segunda-feira (29), Agnelo Queiroz informou que continua empenhado em cumprir com os compromissos até o último minuto do governo dele de não causar nenhum prejuízo a nenhum servidor, mas que ainda não tem os recursos necessários para o pagamento desse direito trabalhista.
Ele disse também que está dedicando esforços para pagar os salários da administração direta e 13º dos aniversariantes de dezembro das Secretarias de Educação e Saúde, dos(as) professores(as) em regime de contratação temporária e dos(as) que fazem aniversário entre janeiro e agosto e têm diferenças de 13º a receber por causa do reajuste salarial deste ano.
Sem uma resposta precisa para os trabalhadores, o GDF deixa um rastro de graves prejuízos aos(às) professores(as). Na opinião da diretoria do Sinpro essa situação é inaceitável. Durante a reunião, a comissão de representantes do Sinpro alertou o governador sobre a atitude do BRB – um banco público e do GDF – de cobrar juros dos(as) docentes por causa da inadimplência do próprio governo.
O Sinpro continua na luta para garantir esse direito. Na semana passada, o Sindicato ingressou no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) com uma liminar a fim de que a Justiça arbitre sobre esse pagamento.

Luciana Genro fala sobre novo cenário brasileiro

Fragmentação da esquerda pode levar ao fortalecimento da direita, aponta ex-candidata presidencial pelo PSOL — que simpatiza com experimentos inovadores, como Podemos
por José Gilbert Arruda Martins
É muito importante e saudável para a cabeça do Povo e para a Política brasileira, ouvir e sentir as palavras da Luciana Genro, ela consegue, de forma didática e pontual, mostrar como, ao mesmo tempo que estamos fragmentados como esquerda, mostrar também que fazer política é fundamental para trabalhadores, trabalhadoras, juventude e o Povo em geral.
É sangue novo na Política de esquerda no Brasil.
Mas, o PT abandonou todas as bandeiras históricas da esquerda do país e do mundo? Acredito que não. Como o PSOL faria para governar sem os políticos e grupos conservadores da sociedade? Como o PSOL faria para governar tendo que negociar com um Congresso ultraconservador como o que está para assumir? Como o PSOL faria para governar com uma mídia entreguista, golpista como a que existe no país? 
Apoio popular amplo para governar ou mesmo apoiar causas mais imediatas, todos sabemos que exige tempo, formação política, organização, planejamento, e, em alguns casos, uma certa massificação no imediato. Como trazer o Povo para esse apoio amplo de forma mais rápida? Como iniciar um governo, num país do tamanho do nosso, com uma população de mais de 202 milhões de habitantes, sem os mecanismos que possuímos e que estão postos?
O PT é todo direita? Todo o PT esqueceu as bandeiras dos Trabalhadores e do Povo? Acredito que não. Depois de mais de 500 anos de governos conservadores e elitistas, é notório os avanços em várias áreas. O PT administrou dentro dos limites do sistema capitalista, naquilo que a "grande" mídia, o grande capital, a classe média conservadora, as igrejas e religiosos conservadores permitiram.
É possível avançar? Claro que podemos, a questão é, como?
Uma das possibilidades de avanço real, seria com uma Reforma Política real. Será feita? Como?
Luciana Genro com essa entrevista, com o seu debate democrático durante as eleições irrigou com sangue novo a Política brasileira, suas ideias são de milhares de homens e mulheres que desejam ver um país melhor para todos e todas, mas, muita água vai rolar até as esquerdas se unirem, o Povo seja orientado e formado e a mídia passe por uma regulamentação democrática e pare com a manipulação.
Vamos esperar. Vamos lutar. Vamos nos unir. Vamos acordar.
Um vídeo do Coletivo Candeia - no Outras Palavras
É preciso construir uma oposição de esquerda ao governo do PT, caso contrário a oposição de direita vai se fortalecer. Essa é a grande disputa a nos desafiar no próximo período, na visão da advogada e ex-candidata à presidência da República Luciana Genro (PSOL-RS), “porque a oposição vai crescer, com certeza”. Com uma pauta a favor das demandas populares, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi um dos poucos do campo da esquerda que puderam comemorar o resultado destas eleições, ao ampliar as bancadas estaduais e federal.
Para Luciana Genro, a quem mais de um milhão e meio de brasileiros confiaram seu voto no primeiro turno das eleições – o dobro do que o PSOL recebeu em 2010 –, as Jornadas de Junho expressaram-se, sim, na campanha presidencial. “Junho mostrou que o PT já não tem o controle dos movimentos sociais. Houve principalmente um movimento espontâneo da juventude, e essa espontaneidade tem sua força e sua debilidade, pois as vitórias foram muito aquém das possibilidades daquele movimento magnífico.”
Ao fazer um paralelo com o surgimento do Podemos na Espanha, contudo, ela aposta na esperança. Lembra que nas eleições que se seguiram às manifestações dos Indignados, em 2011, quem sucedeu a social democracia – “o correspondente ao PT aqui” – foi a direita. “Em protesto contra o governo, as pessoas votaram na direita. Isso também ocorreu no Brasil, muitos dos votos no Aécio foram de protesto contra o governo e o PT.” Mas, dois anos após aquela eleição, o inovador Podemos, um movimento-partido, surge como favorito dos eleitores espanhois, nas sondagens de opinião pública, e pode vir a ganhar a prefeitura de Madri e as eleições nacionais. “Isso demonstra que processos de luta como os Indignados na Espanha e Junho no Brasil não têm uma expressão tão imediata no processo eleitoral, mas deixam sementes que vão brotando. Esse é o trabalho que temos de fazer agora – irrigar essas sementes para que elas brotem.”
Luciana fala sobre a fragmentação da esquerda, o que torna ainda mais difícil lutar contra o poder das elites, com a mídia empresarial a afirmar, diuturnamente, não haver alternativa além do PT e do PSDB; ou outra possibilidade de política econômica além de fazer superavit primário para pagar os juros da dívida, como se fosse natural contrariar os interesses do povo para arrumar a economia. “Só poderia governar fazendo as transformações que o PSOL defende com uma participação popular muito ampliada. Porque as forças reacionárias, o poder econômico iriam tentar impedir a realização das mudanças que a gente defende.”
Confira aqui qual a visão da candidata que ganhou o respeito de amplas camadas da juventude urbana sobre os desafios do PSOL e do campo da esquerda no cenário pós-eleitoral.

Número de negros em universidades brasileiras cresceu 230% na última década

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no site da Revista Fórum

Para cada cem médicos formados no país, menos de três são negros; salários para pessoas com mesma formação e função também variam de acordo com a cor da pele
Por Rede Angola
Mais da metade da população brasileira se autodeclarou negra, preta ou parda no censo realizado pelo IBGE em 2010. Mas apenas 26 em cada 100 alunos das universidades do país são negros. Apesar de ainda muito inferior, o acesso da população negra ao ensino superior aumentou 232% na comparação entre 2000 e 2010. Os dados constam no infográfico Retrato dos Negros no Brasil feito pela Rede Angola.
O aumento no acesso à formação universitária reflete as políticas afirmativas implementadas pelo governo nos últimos anos, em resposta às reivindicações históricas do movimento negro no país, mas os dados apontam o gargalo ainda existente: de cada cem formados, menos de três, ou 2,66%, são pretos, pardos ou negros.
Outro aspecto apontado pelo site angolano é que para cada R$100 reais ganhos por um branco, um homem negro, com a mesma formação e na mesma função, recebe R$57,40. No caso de uma mulher negra, o salário cai para R$38,5.

Governo decreta salário mínimo de R$ 788 para 2015

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Disponível em: https://www.google.com.br/search?newwindow=1&site=&source=hp&q=imagem+de+dinheiro+real


O aumento de 8,8% passa a valer a partir de 1º de janeiro
Por Redação* - Revista Fórum
Nesta terça-feira (30), foi publicado no Diário Oficial da União o decreto presidencial que reajusta o salário mínimo para R$ 788, o que representa um aumento de 8,8% em relação ao valor atual, que é de R$ 724. A mudança passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2015.
O salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado e mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com isso, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 26,27 e o valor horário, a R$ 3,58.
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional havia definido um salário mínimo de R$ 790 a partir de janeiro do próximo ano ao aprovar o relatório final da Lei Orçamentária para 2015. O texto, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso, que reúne deputados e senadores, o que só acontecerá no ano que vem.

* Com informações da Agência Reuters

Ary Fontoura e a arte do senso comum

Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=charge+do+pig+partido+da+imprensa+golpista

por José Gilbert Arruda Martins

Li certo dia em um blog - infelizmente, não me recordo o nome -, MC Gog supostamente negando um  convite da Globo, a partir daí passei a acompanhar um pouco mais o cantor.

Por que falo sobre isso para comentar a matéria sobre o ator Ary Fontoura?

Para dizer o seguinte, tudo e todos que fazem o mínimo de sucesso em qualquer área no Brasil a rede globo quer cooptar. E o Gog recusou.

Ary Fontoura é mais um ventríloquo, como pergunta o texto, que deseja aparecer e desconhece a História recente e passada desse imenso país; ele conhece o Rio e, talvez não conheça Madureira na Zona Norte, conhece, talvez, o Rio dos ricos e classe média alta, além do projac. 

Infelizmente é triste saber que um cara de dentro do teatro, um espaço de libertação, conscientização...defender ideias de elevador...que não ajudam em nada...

É próprio da Globo, um conglomerado gigantesco, que, apesar da perda aguda de audiência dos últimos anos, ainda tem força de manipulação...e que coloca parte de seus atores e atrizes para destilar a violência do veneno subliminar infelizmente não percebido por todos.

Precisamos, na área de artistas, de mais Gogs?


Ary Fontoura e a arte do senso comum


Em sua página oficial no Facebook, ator global publicou pedido para que a presidenta Dilma Rousseff (PT) renuncie ao PT, despertando manifestações que fazem apologia ao crime e que incentivam o assassinato dela e do ex-presidente Lula
Por Marco Piva - na Revista Fórum
Não é de hoje que artistas mostram suas preferências políticas e, a partir de sua condição pública, dizem coisas mais sérias e ajudam, bem como podem escorregar e não passarem de ventríloquos do senso comum. Parece ser este o caso de Ary Fontoura que pediu, em postagem nas redes sociais, a renúncia de Dilma Roussef. Apesar de deixar claro a que tipo de renúncia se referia, o que faz no final do texto, o ator global desfia uma série de jargões que não fariam feio na boca do mais despolitizado dos brasileiros em conversa de botequim.
Como explicar, então, que uma pessoa com longa vida profissional e a vivência do teatro, local de excelência para o exercício da cultura, faça o papel de reprodutor inocente de frases comuns? Vejamos algumas delas.
(…) renuncie à falta de vergonha e aos salários elevados de muitos parlamentares (…) renuncie ao apadrinhamento político, aos parasitas, ao nepotismo; renuncie aos juros altos, aos impostos elevados, à volta da CPMF; renuncie à falta de planejamento, à economia estagnada; renuncie ao assistencialismo social eleitoreiro; renuncie à falta de saúde pública, de educação, de segurança (Unidade de Polícia Pacificadora não é orgulho para ninguém); renuncie ao desemprego; renuncie à miséria, à pobreza e à fome; renuncie aos companheiros políticos do passado, a velha forma de governar e, se necessário, renuncie ao PT”.
Ao juntar alhos com bugalhos, em nome de uma suposta indignação que teria atingido “200 milhões de brasileiros” pelo quais diz falar, Ary Fontoura perde a grande chance de colocar os pingos nos “is”. O pedido de “renúncia” à falta de vergonha e aos salários elevados de parlamentares, bem como aos parasitas, ao nepotismo e à velha forma de governar, caberiam bem numa ampla e profunda reforma política, expressão que não sai da boca do ator em nenhum momento. Esse tipo de reclamação óbvia continua quando pede a “renúncia” aos juros altos, aos impostos elevados, à volta da CPMF, combinando com a “renúncia” à falta de planejamento, à economia estagnada. Mais uma vez, nenhuma palavra, sequer um miado, sobre a estrutura econômica vigente no Brasil há décadas, há séculos, e que para ser enfrentada exige exatamente um tipo de governo que ele não quer, embora nos anos de chumbo tenha flertado com a rebeldia de esquerda.
Merecem destaques as “renúncias” ao assistencialismo social eleitoreiro (bolsa-família, é claro), ao desemprego (onde ele vê isso, não sei), à miséria, à pobreza e à fome. Certamente seu olhar não passa do morro do Corcovado ou da ilha da fantasia Projac, onde aluga, como qualquer trabalhador, sua mais-valia às Organizações Globo, o maior conglomerado de comunicação brasileiro e que amealhou bilhões em verbas federais de publicidade entre 2000 e 2013. Cabe aqui, literalmente, a frase que se tornou popular nos discursos do ex-presidente Lula: nunca antes na história desse país se combateu tanto a miséria, a fome, a pobreza e o desemprego. Mas, isso não consta na indignação seletiva de Fontoura.
O “grand finale” vem do seu pedido à Dilma para que renuncie “aos companheiros políticos do passado, a velha forma de governar e, se necessário, renuncie ao PT” e “se permita que a sua história futura seja coerente com o seu passado”. Muito interessante. Dê banho na criança, jogue ela fora junto com a água suja e você terá um ser limpinho e cheiroso. Ou seja, passe uma esponja em tudo o que você acreditou e acredita que esta é a melhor forma de construir o futuro. Claro que ele se refere ao futuro na narrativa da mídia conservadora, da oposição golpista e dos interesses internacionais que não suportam uma soberania brasileira ativa e altiva.
O governo do PT é o pior governo que já passou pelo Brasil. Resta saber para quem. Essa é a pergunta que deixo para Ary Fontoura que, se preferir, pode até interpretar no palco a sua resposta. A liberdade de expressão está garantida na Constituição. Falta agora assegurar a pluralidade de informação. Uma carta com esse pedido especial o ator global poderia enviar para a família Marinho.

Empresas ficarão impedidas temporariamente de ser contratadas e participar de licitações na estatal

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Por Redação - Revista Fórum
A Petrobras anunciou, na noite da última segunda-feira (29), que as 23 fornecedoras citadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como integrantes de um cartel serão “temporariamente impedidas de ser contratadas e de participar de licitações da estatal”. A diretoria da petrolífera decidiu criar comissões para análise de aplicação de sanção administrativa e o bloqueio cautelar das empresas envolvidas em um suposto esquema de corrupção. O comunicado foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As fornecedoras são: Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Setal, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC. Segundo informações divulgadas pela Petrobras, a adoção das medidas em caráter preventivo tem como finalidade resguardar a imagem da companhia e de suas parceiras.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Aids avança entre os jovens brasileiros - Preocupação das autoridades é ainda maior com os gays. - Especialistas dizem que jovens descuidaram da proteção e não têm mais a mesma percepção do risco que correm

Aids
O número de novos casos de aids na faixa etária entre 15 e 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos

por Deutsche Welle  -  na Carta Capital

Os jovens entre 15 e 24 anos formam um dos grupos que mais preocupa as autoridades e profissionais de saúde envolvidos com o combate à aids no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, em oito anos foram registrados mais de 30 mil casos da doença nesse grupo da população.
Se em 2004 havia 9,6 casos de aids em cada grupo de 100 mil habitantes de 15 a 24 anos, em 2013 o índice saltou para 12,7. Ao todo, 4.414 jovens foram detectados com o vírus em 2013, enquanto em 2004 haviam sido 3.453.
Nesse grupo, a preocupação é ainda maior com os gays. "Há uma tendência de aumento importante entre os mais jovens de 15 a 24 anos, em particular entre meninos jovens que fazem sexo com meninos jovens", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Para especialistas ouvidos pela DW Brasil, entre os motivos que levam à contaminação estão a sensação de invulnerabilidade, a discriminação, o uso de drogas, má comunicação com esse grupo e, principalmente, o não uso da camisinha.
"Há 30 anos fazemos o mesmo tipo de mensagem e esquecemos que o jovem de hoje não é o mesmo de 30 anos atrás, da época do surgimento da epidemia", diz Georgiana Braga-Orillard, diretora da Unaids no Brasil. "O jovem de hoje não viu ídolos morrerem e não têm exemplos que tornam a epidemia de aids real."
Para a especialista, é também necessário falar sobre discriminação, que é um dos fatores para a vulnerabilidade dos jovens homossexuais. "Nós temos que falar sobre discriminação nas escolas e na TV. O papel da mídia é muito importante para discutir mais o assunto", afirma Braga-Orillard.
Em São Paulo, um levantamento da Secretaria da Saúde divulgado nesta segunda-feira confirma os dados nacionais: o número de novos casos de aids na faixa etária entre 15 e 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos. Foram registrados 722 novos casos em 2013, enquanto que, em 2007, haviam sido 594. No mesmo período, o número total de novos casos no Estado caiu 20%, passando para 6.830 em 2013.
De acordo com o infectologista Francisco Aoki, do Hospital das Clínicas da Unicamp, muito se fez em termos de prevenção, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, distribuição de medicamentos, entre outras políticas. Porém, devido aos bons resultados do tratamento antirretroviral, os mais jovens têm relaxado na hora de usar a camisinha.
"Discussão, campanhas e informação existem aos montes. Mas, no entanto, os jovens têm tido uma certa dose de desdém e não vêm observando a necessidade de prevenção efetiva", observa.
Para Fabiano Ramos, chefe do serviço de infectologia do Hospital São Lucas, da PUC-RS, há descaso no uso do preservativo e, ainda, o problema do uso de drogas, que favorece a disseminação do HIV. "O uso do crack vem aumentando nas cidades brasileiras, especialmente nas camadas mais pobres da população", diz Ramos.
O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira, em Brasília, uma campanha voltada para o público jovem. Com o slogan#partiuteste, a ação visa informar sobre a prevenção do vírus HIV, com material específico para a população jovem gay e também para travestis. Nas peças publicitárias, é destacada a importância de se iniciar o tratamento logo depois de um resultado positivo.
O Ministério da Saúde divulgou ainda que, entre janeiro e outubro, o número de pacientes que iniciaram tratamento com medicamentos antirretrovirais no SUS passou de 61 mil – número 29% maior do que no mesmo período do ano passado, quando 47.506 pessoas iniciaram esse tratamento.
O aumento se deve à mudança de protocolo para a oferta do medicamento: em dezembro de 2013, o ministério estendeu o tratamento a todos infectados pelo HIV, independentemente do estágio da doença e da contagem das células de defesa CD4.
De acordo com o ministério, 734 mil pessoas vivem com aids no Brasil, sendo que, desse total, 589 mil sabem que têm a doença. O ministério afirma que a epidemia está estabilizada no país e que, a cada ano, são notificados 39 mil novos casos.
  • Autoria Fernando Caulyt


domingo, 28 de dezembro de 2014

PROJETO: Natal Humanos Pessoas em situação de rua; homens e mulheres que podem sair da invisibilidade.

Prof. Gilbert, Sr. Júlio, Diego, Sr. Ricardo
Neguinho, Gilbert, Júlio, Diego, Mateus Martins e Sr. Ricardo


A ideia de fazer o Natal Humanos, pessoas em situação de rua; homens e mulheres que podem ser vistos, surgiu a partir do Projeto Click Humano desenvolvido durante o ano letivo no Centro de Ensino Médio Setor Leste.
A comercial das 306/307 é caminho para a escola, para o trabalho. Todos os dias assistimos homens, mulheres e crianças, estacionados debaixo da cobertura das lojas, excluídos do mercado de consumo e, por isso mesmo, invisíveis à sociedade.

A ideia é fazer o Natal Humanos, convidar cerca de 10 a 20 pessoas em situação de rua da redondeza, montar uma estrutura com mesas e cadeiras debaixo da cobertura livre, ao lado do banco Santander, e servir uma ceia a essas pessoas, com música de natal ao fundo e uma boa conversa.

PML: Berzoini e a Ley de Medios -- Para petistas, indicação confirma importância da democratização da mídia no 2º mandato.


Conversa Afiada reproduz artigo de Paulo Moreira Leite:

O PAPEL DE BERZOINI NO GOVERNO

Para petistas, indicação confirma importância da democratização da mídia no 2º mandato

por Paulo Moreira Leite


A indicação de Ricardo Berzoini para ocupar o Ministério das Comunicações, vista como praticamente certa em Brasilia, aparece hoje como o principal rosto do Partido dos Trabalhadores no ministério do segundo mandato.


Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação. Bandeira histórica do Partido, a democratização  ganhou corpo a camadas muito mais amplas da sociedade depois da campanha de 2014, quando vários indicadores demonstraram que os principais grupos de mídia atuaram abertamente para favorecer os adversários de Dilma.


Bancário de origem profissional, Berzoini fez sua formação numa categoria que tem uma tradição de procurar formas próprias de comunicação com os trabalhadores e o conjunto da sociedade. Ao lado dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, os bancários de São Paulo foram pioneiros na exibição de programas  em emissoras de rádio e TV. Também têm uma imprensa que costuma tratar de assuntos de interesse geral do cidadão, a rede Brasil Atual.


Entre os dirigentes do PT, onde este assunto é discutido com frequência e no detalhe, a indicação de Berzoini é vista como um sinal da importância que Dilma Rousseff  irá atribuir a democratização da mídia durante o segundo mandato. As várias manifestações de Dilma a respeito sinalizam uma mudança em relação ao que se passou entre 2011-2015, quando o assunto ficou na geladeira política dos temas que não eram falados nem discutidos.


Em seu quarto mandato como deputado — e no terceiro ministério depois da chegada de Lula ao Planalto — Berzoini mostrou em 2003, ao liderar os debates sobre a reforma da Previdência, que é capaz de manter opiniões firmes em debates delicados. Manteve-se leal ao governo que ajudou a eleger e, ao mesmo tempo, assumiu uma proposta que era rejeitada pelo sindicalismo onde se formou.


A avaliação é que saiu-se bem, considerando o tamanho das dificuldades encontradas.  Se a reforma da Previdência serviu de motivo para um grupo de parlamentares da esquerda do PT formarem o PSOL, e até hoje é um travo real e importante nas relações entre o Planalto e os sindicatos, também produziu um desgaste menor do que a maioria dos analistas profetizavam. Candidato a um novo mandato de deputado em 2006, Berzoini teve mais votos do que no pleito anterior.


Não  se faz ideia, hoje, de qual será a linha do governo Dilma no debate sobre a democratização dos meios de comunicação. A presidente já adiantou que pretende abrir o debate no segundo semestre de 2015.


Há certeza de que qualquer avanço irá envolver disputas duríssimas,  a começar pela oposição dos principais grupos de comunicação à maioria das mudanças.


Só para se ter uma ideia: nem durante o regime militar elas se sentiram obrigadas a cumprir a legislação em vigor na época e que permanece basicamente a mesma desde então. Assinado pelo presidente Castelo Branco, o primeiro governante do pós-64,  o decreto 236/67, que define restrições ao monopolio, a formação de redes, protege a produção local e assim por diante, nunca foi obedecido de forma integral. Passaram-se 47 anos desde a publicação do decreto — meio século, do ponto de vista histórico. E nada.


Em 1988, na Constituinte, os artigos de caráter progressista foram neutralizados pela bancada conservadora, que conseguiu votos para garantir que só entrassem em vigor depois de definidos em ” lei ordinária.” A partir daí, os parlamentares dispostos a qualquer mudança jamais tiveram força para colocar o assunto em plenário.


Nos anos seguintes, o costume de alugar horários para o pregação religiosa tornou-se uma banalidade.


Garantia elementar do cidadão, o Direito de Resposta sempre foi cumprido de modo  parcimonioso, até que  foi abolido — pura e simplesmente. (Aprovado pelo Senado, um projeto do senador Roberto Requião aguarda chance de ser votado pela Câmara para entrar em vigor. Ninguém sabe quando irá acontecer. Até lá, Escolas de base e outras obras-primas do mau jornalismo, que hoje se especializou em fabricar trapaças políticas, terão trânsito livre para se manifestar.


As principais empresas  de comunicação possuem uma numerosa bancada de apoio no Congresso. A regra é uma permuta: recebem um tratamento favorável nos tele-jornais em troca de uma militancia fiel nos bastidores.


Dezenas  de parlamentares possuem concessões de rádio e TV que funcionam como currais eleitorais — e não têm a menor disposição de fazer qualquer concessão em posição de confortável monopólio. Mas há uma diferença entre elas, dizem dirigentes do Partido dos Trabalhadores que participaram de uma Conferência de Comunicação Promovida durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O  grupo maior, a TV Globo, que possui mais de uma centena de emissoras afiliadas, lidera a postura mais instransigente e inflexível. As redes menores se mostram, ao menos no plano da teoria, mais abertas para discutir e dialogar. A Band acompanhou os trabalhadores da Conferencia, do início ao fim.


As outras nem compareceram, o que já demonstra a dificuldade para  levar um debate em termos democráticos, em cujo centro se encontram concessões públicas de rádio e tv.


O governo Dilma encaminhar essa questão  partir de uma estratégia  parecida com aquela  que  se seguiu na “reforma política”. Após os protestos de junho de 2013, Dilma jogou o assunto para o debate entre o conjunto da população brasileira,  permitindo uma discussão no conjunto sociedade.


É dali, particularmente, que o Planalto espera apoio. Tudo o que o Planalto deseja é evitar um ambiente de conflagração semelhante ao que ocorreu na Argentina onde Cristina Kirschner e o grupo Clarin se confrontaram em ambiente de guerra civil, que deixou um desgaste inversamente proporcional em relação aos progressos obtidos.


A primeira tarefa será vencer a guerra de propaganda. Num esforço para fugir de um debate necessário, as empresas de comunicação construíram a lenda de que o governo prentende interferir no conteúdo da mídia. Bobagem: o que se pretende é trazer para o Brasil um debate civilizado, que ajudou a desenvolver os meios de comunicação em países de maior tradição liberal, como os Estados Unidos e a Inglaterra.


O país não tem o que temer num debate que coloca em questão, na verdade, a sobrevivência de um sistema essencialmente autoritário, que projeta um  pensamento único sobre o destino do Brasil e dos brasileiros.