Foto: Reuters | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)Conheça a TV Resistência Contemporânea
O golpe de 2016 que derrubou Dilma Roussef, a perseguição e prisão política de Luís Inácio Lula da Silva e a consequente chegada ao governo da extrema-direita com Jair Bolsonaro, faz parte de um grande projeto das elites brasileiras em aliança com o capital imperialista estadunidense e europeu.
Dilma, inclusive, momentos antes de deixar oficialmente o Palácio do Planalto, fez um discurso que já entrou para os livros de história do Brasil.
A ex-presidenta, num discurso profético afirmou que o golpe de 2016 não era contra ela, Lula ou contra o Partido dos Trabalhadores, o golpe era e é, contra o povo e contra o Brasil.
E, em visita, meses depois à Europa, numa entrevista, Dilma confirmou seu discurso dizendo que o golpe foi para adequar o Brasil às políticas neoliberais.
Os governos do usurpador Michel Temer e, agora, do Jair Bolsonaro, estão exatamente colocando em prática o que Dilma defendeu na sua fala profética.
A Reforma Trabalhista, aprovada logo depois do golpe, que prometia milhões de novos empregos (até hoje a Classe Trabalhadora, aguarda) a Proposta de Emenda Constitucional (PEC do Teto) que congelou investimentos públicos em saúde, educação, segurança etc., a Reforma da Previdência (essa já no governo de extrema-direita de Bolsonaro), além do desmonte das Políticas Públicas de inclusão do povo no orçamento do Estado, demonstram com clareza que a ex-presidente Dilma Roussef estava e está coberta de razão, o golpe de 2016 foi exatamente contra o Brasil.
Para concluir, cada trabalhador e trabalhadora desse país precisa enxergar, o golpe, a prisão de Lula e a eleição de Bolsonaro são partes de um grande projeto do grande capital nacional e internacional.
Entendendo isso, já fica mais fácil ou, menos difíl a luta do povo.
Por J. Gilbert Martins
